A Ladra de Corações
— Desculpa, a senhora Michele insiste em falar com você. Está aqui. Teria alguns minutos? — ficou aguardando uma resposta. Olhava para Michele muito bem vestida, andava como se ainda estivesse na passarela.
— Pode mandar entrar — permaneceu sentada de frente para janela olhando—a entrar — A que devo a honra? — se levantou para recebê-la— Sempre muito elegante — era muito bonita. Sua vaidade não permitia aparentar sua idade.— Obrigada! Já que não me procura, aqui estou sendo sua prostituta— estava desesperada por seu toque. Era como um viciado desejando sua droga.A Ladra de Corações Era tentador, porém tinha compromisso e sua consciência só permitia até certo ponto de liberdade, tinha uma regra para retornar o quanto antes. Quando olhou o relógio viu que já passava das 03:30h da manhã. Entristecida, se despediu— Tenho que partir— sentiu as mãos de Jennifer por baixo do vestido que já estava sem calcinha — Por favor! — ficou envergonhada pela presença do amigo de Jennifer o qual a olhava com admiração. — Não se preocupe com ele— foi até Victor. — Retire-se e só volte quando ela sair. — Tenho hora... Jennifer a puxou contra seu corpo — Nunca quebra regras? — Já quebrei todas com você e você comigo. Sairei daq
A Ladra de CoraçõesJennifer se aproximou da porta entreaberta e ouviu o final da música “Smooth Operator” da Sade e em seguida, “No Ordinary Love”. Ficou parada observando Amanda sentada no colo de um belo rapaz e alguns amigos a sua volta. Garrafas de bebidas estavam espalhadas pelo apartamento e alguns jornais que exibiam sua foto na noite da inauguração da boate — Droga! Esses malditos jornais.Amanda viu Jennifer seguir a sua direção — O que faz aqui a mulher mais importante do mundo em meu humilde lar? Perdida? — não conseguia manter o equilíbrio do corpo — Me desculpe, mas é um
A Ladra de Corações Ela confirmou com coração disparado — Cobro caro pela dança. Por que eu? — com um olhar tímido. — Me chamo Milena. — Dê seu preço! — olhou para o relógio que marcava 05:00h da manhã — Pegue suas coisas e me acompanhe Milena. Graciosa... querida — comentou inaudível — De onde surgiu essa ideia de ficar falando o significado dos nomes? — se questionava com um sorriso discreto no canto da boca. Jennifer e os amigos saíram da boate encontrando alguns fotógrafos. Entrou no carro seguindo direto para o Hotel. — Lucy, não me acorde — entrou na suíte observando Milena parada de frente para sua enorme cama. — Inacreditável como você é linda, Jennifer — encantada com o l
A Ladra de Corações — Mais atenção? — indagou Jennifer. Lucy abriu o jornal mostrando na primeira página, uma foto de Jennifer e Milena abraçadas entrando no carro. Leu em voz alta: “Em companhia de uma bela morena, Jennifer Maya deixou uma boate em direção ao hotel nobre o qual permanece hospedada”.Parou a leitura quando percebeu que Jennifer não deu importância. — Nos deixe, por favor. — voltou para cama com Milena sem dar a mínima importância para as notícias do dia. Madale
A Ladra de Corações Madalena lhe serviu uma água — Precisa ser forte. Quando chegou ao Afeganistão, encontrou Sr. Jimmy conversando com um dos médicos com as mãos sobre a cabeça na porta da UTI. Jennifer atravessou o corredor ao seu encontro com pressa — Sinto muito... — o abraçou sentindo que já chegara tarde — Posso vê-la? — não queria acreditar que o pior teria acontecido. — Sou o Dr. Hunter. Lamento muito, ela não resistiu, ainda foi guerreira permanecendo viva na situação que se encontrava. Sr. Jimmy encostou a cabeça na parede num choro desesperador — Era muito jovem.
A Ladra de Coraçoes — Me acompanhe, por gentileza. Não era americana, era dona de uma bunda fabulosa. Que raiva sentira naquele momento — Será que Jennifer já cavalgou nesse corpo? — pensou se levantando. Não aguentou e perguntou: — Você é de que país? Trabalha há quanto tempo... Foi interrompida: — ... Brasil. Estou aqui há pouco tempo — parecia ansiosa ao bater na enorme porta de vidro — Com licença, senhorita — sua respiração era ofegante, dava para perceber que ela se controlava para não errar no inglês. Jennifer estava lendo algo. A olhou sobre o ombro e perguntou: — Pois não? — Senhorita Amanda — permaneceu parada aguardando suas ordens. Jennifer lev
A Ladra de Coraçoes — Não sou casada e não tenho filhos. Moro aqui há 2 anos com uma amiga. É um pouco longe daqui. Sou formada em educação física e a malhação é minha paixão. Tentei trabalhar para os Adams e Cappllys, mas não obtive sucesso. Numa festa, conheci Dr. Jack que é um dos seus advogados. Ele pediu meu currículo. Estou em período de experiência... — foi interrompida ficando surpresa com a pergunta. — Anne não aceitou seu currículo e não ficou com você, aquela mulher é uma peste? E Brady é um devorador? Educação física... ocupa o cargo de secretária executiva na minha empresa, ficou com Jack? — hesitou. Não sabia o que dizer, estava constrangida com aquelas perguntas tão objetivas — Anne tem uma linda companheira
A Ladra de Corações — Poderei vê-los? Sim! Jeniffer a olhou com espanto — Como assim Isadora? Eu não o sou Hitler. Claro que poderá visitá-los. Beba, ajuda a relaxar durante a viagem. Meus pais estão por lá... — hesitou em prosseguir — Não estamos indo ao Brasil para trabalhar. Aproveite para encontrar os amigos ou namorado. Rapidamente respondeu. — Não tenho namorado — sentia-se estranha, nunca na vida uma mulher a envolvia com apenas um olhar. Poderia dizer que estava louca, mas desejava ser tocada, beijada e acariciada. Um fogo invadia entre suas pernas. Ansiava jorrar seu desejo ali mesmo. A face queimava, era notório que algo estava lhe acontecendo. Ela devia estar rindo por