No dia seguinte Hélio acorda primeiro, esquecera como é gostoso acordar acompanhado, beija ela no pescoço.— Acorda delícia.— Humm...— Quero te levar hoje a tarde na cachoeira do meu sonho.Ela abre os olhos.— Eu quero, deve ser lindo por lá.— Muito lindo. Vamos levantar, hoje é dia de visita.Ela se levanta.— Visita? Agora de manhã?— Sim, ele costuma ir embora depois do almoço.— Posso perguntar quem é?— Meu irmão caçula.— Vocês são em três?— Sim, Helena e a mais velha com 42 anos, tenho 35 e o Carlos 31.— Melhor irmos logo, precisamos tomar um banho ainda.Ele pergunta um pouco inseguro:— E esse banho, você vai tomar comigo?— Te alguma objeção?— Nenhuma.Os dois tomam banho, juntos, não se tocam mais que o necessário, mais não quer dizer que não possa desfrutar da bela vista.Vai tocar nele só mais tarde, se arrumam e enquanto isso, Carlos chega na cidade, Helena tinha lhe pedido para ele passar na padaria e pegar um bolo que ela tinha encomendado.No estacionamento ao
* Lembranças de 2019 *Hélio sobe no touro, o painel está zerado esperando abrirem a cancela. O locutor faz sua apresentação, todos aguardam ansiosos.— Vai! — Grita Hélio.Soltam o animal, sete segundos se passam e Hélio se desequilibra caindo de barriga, o animal está descontrolado, os outros vaqueiros chegam perto para dar tempo de Hélio se levantar e o animal sair de perto. Mais em um de seus coices as patas traseiras do animal acerta as costas de Hélio.— Àh! — Hélio desmaia perante tanta dor.— Ôhhh! — O vaqueiro consegue tirar o animal de perto de Hélio.Os paramédicos entram, silêncio se forma na multidão. Avisam que está vivo, o imobilizam e levam direto para o hospital.No caminho até o hospital sangue escorre pelo canto da boca de Hélio, os paramédicos estão com receio de não chegar vivo.No hospital...— Levem ele para o centro de cirurgia. Quero ver o raio-x. — Fala o médico.Uma costela quebrou e perfurou o pulmão, a coluna foi comprometida.— Rápido, vamos salvar esse
Naomi preparara o almoço novamente.— Fisioterapeuta e cozinheira de mão-cheia? Taí gostei. — Comenta Carlos.— Rum. — Hélio continua enciumado.— RS... — Carlos manipula muito bem o hashi. — Hummm, delicioso. Amo sushi.— Obrigada, senhor.— Você sabe mexer nesses pauzinhos? Ainda estou apanhando feio.— kkk... Aprendi faz tempo. — Fala Carlos.— Você acostuma querido. — Fala Helena.Desistindo acaba comendo com as mãos, Hélio conversa com o irmão.— Como vão os negócios?— De vento em polpa.— E sua namorada?— Estou sozinho.— Humm, entendi.Saboreando cada item que Naomi fez, Helena comenta:— E a Ritinha?— Volta amanhã com o namorado de viagem?— Parece que ela tá firme com esse, ainda é o dono da sapataria? — Helena pergunta.— Não, é o instrutor de uma academia.— É, ela tem preferência por fortões.— Tem sim. — Carlos suspira, é um homem bonito, malhado mais não cheio de músculos salientes como a amiga gosta.— Pede para ela vim com você. — Pede Helena.— Vou falar com ela, v
Ela volta com um pequeno frasco na mão.Hélio é um homem curioso, não é a toa que sua fazenda lhe rende muito dinheiro.— O que é isso?— Um óleo para massagem beijável.— ? — Ele nunca ouvira falar num trem desse.— Seja menos curioso agora... e se deixe levar... vai gostar bastante...Ela passa o óleo nas mãos, a pedra atrás dele é lisa, ela empurra devagar o peito dele até ficar bem inclinado, levemente deitado. Ele vai conseguir ver tudo o que vai fazer.Naomi passa as mãos por suas coxas perto da virilha, além do formigamento ele sente uma pressão nas pernas e antes não sentia nada ou nunca percebeu nada de mais, franze a testa estranhando a sensação.Olhando para ele segura seu menino com às duas mãos.— O que...? — Ele fica tenso, será que ela não percebeu que não pode? O que ela pretende? Ele pensa perturbado.— Relaxa, se deixe levar... esquece o resto... as preocupações, o dia a dia... pensa no agora.Ele relaxa os ombros, e sorrindo Naomi mexe no seu menino de um jeito que
No fim do dia Hélio pega o violão e as meninas vão fazer o jantar.* Música: Alguém que te faz sorrir.— Eu nunca conseguiSaber diferenciar Não querer com não mais sentir Não merecer com não mais amar E hoje eu estou aqui Sem ter lugar pra ficar Escrevendo canções pra que Você possa escutar Com outro alguém do seu ladoAlguém que te faz sorrir Alguém que vai te abraçar Quando a escuridão cair Te impedindo de me enxergar E eu, que hoje estou aqui E pra sempre vou ficar Segundos antes de dormir De mim você vai lembrar Tente me ouvirTente me ver Um outro alguém (Eu vou buscar) Eu juro que eu vou ser Alguém que te faz sorrir Alguém que vai te abraçar Quando a escuridão cair Quando você precisarDe alguém que não vai mentir Que não quer te magoar (Segundos antes de dormir) De mim você vai lembrar Alguém que te faz sorrir Alguém que vai te abraçar Quando a escuridão cair Quando você precisar De alguém que não vai mentir Que não quer te magoar Segundos antes d
Capítulo 16Naomi entra no cômodo acompanhada de Hélio, vai arrumar as coisas para fazer a massagem dele.— Depois vemos isso. Vem cá senta aqui. Ela senta nas pernas dele. O que foi?— Eu gosto de você. Acho que gosto desde antes de te conhecer. Na cidade falavam muito de você.— E está sendo ruim gostar de mim?— Não.— Então, porque está assim?— Você ainda não se desprendeu do seu passado.— Porque diz isso?— As músicas que você canta. Tem uma voz linda, mais canta para pessoas referente a seu passado.— Eu não tinha percebido, desculpa se te incomoda tanto. Não foi intencional, a música é bonita. Cantei por cantar.— Verdade?— Claro. — Abraça ela e faz carinho em seu rosto, puxa o rosto dela e dá um beijo leve. — Esses seus olhinhos puxados são lindos.— RS... — Ela sorri satisfeita.— Sabe de uma coisa? Nunca pensei em ter uma japonesa na minha vida. Se eu soubesse que seria tão bom teria ido morar no Japão, kkk— Seu bobo, RS. — Ela se levanta. — Vamos começar.— Eu não sei v
Capítulo 17Carlos senta para começar a trabalhar, Ritinha voltou para casa, ela sempre volta. Fica rolando a caneta nos dedos e pensando, pensa tanto que volta ao passado, seu passado com a Rita...*Lembranças de 2009*— Gato estou com dificuldade numa matéria, não entra na minha cabeça. Você pode me ajudar? — Pergunta Rita.— Claro, Ritinha. — Responde Carlos.— Eu vou para o shopping agora de manhã, te espero a tarde na minha casa, aí vamos juntos para a faculdade depois, que você acha?— Sim, combinado. — Carlos passa a manhã toda na fazenda pensando na amiga, como dizer a ela que está apaixonado? Que gostaria de namorar ela...Tem 19 anos e não tem coragem de pedir a mulher que ama em namoro, a tarde Carlos pega o carro do irmão e vai até à casa de Rita Ela mora na cidade com os pais, ele entra e ela lhe oferece um refresco que ele aceita de imediato, o nervosismo lhe dá muito calor e sede.Não percebe que Rita o olha diferente enquanto toma o suco, na sala ele ensina a matéria
Capítulo 18No escritório, Carlos suspira e sai de seu devaneio, se entrega ao serviço e esquece de todo o resto.No fim do dia, entra no quarto do escritório, toma banho e troca de terno, Natasha essa noite, vai ajudar ele a esquecer essa lembrança dolorida que teve da amiga. Encontra Natasha em um restaurante muito chique no centro da cidade.— Oi querido. — Fala Natasha.— Oi Natasha. Fiz reservas, vamos.— Sim, você é tão fofo. — A modelo o acaricia no braço.Em casa Ritinha está conversando com uma colega no celular e recebe uma mensagem do namorado que não pode sair hoje, vai sair muito tarde do serviço e está cansado.Ela responde, que está tudo bem e vai ficar em casa, liga para o restaurante e pede massas para o jantar: lasanha, macarrão, rondelli e saladas.Pede a mais, vai que Carlos volta cedo, fica na frente da tevê vendo um filme, às 23:00hs um barulho de chave na porta e Carlos entra cambaleando.— Boa noite, Rita.— Boa noite, pensei que não voltaria hoje.— Já fiz tu