De repente, a porta se abre e tudo fica em silêncio. Então ouço uma respiração pesada.

“Vou tirá-la daqui.” Conheço essa voz, mas não consigo identificá-la. Parece familiar, reconfortante. Espero que ele queira dizer que está me tirando daqui.

Sinto as restrições em meus pulsos sendo cortadas, a pessoa sibilando quando a prata toca sua pele. Então estou sendo levantada, embalada em braços fortes que me fazem sentir segura. Estranho, nem sei quem é, mas me sinto segura. O cheiro de brownies recém-cozidos inunda meus sentidos. Instintivamente, me inclino para o cheiro, tentando me enrolar nele, mas meu corpo ainda não responde.

"Eu peguei você. Você está segura agora, Cara.”

Quero responder que não estamos seguros. Eli está aqui em algum lugar e precisamos ir. Mas as palavras não vêm.

Sinto-me sendo carregada. Começo a ouvir mais sons de luta, o cheiro de sangue e morte pesado no ar.

Ele para de andar. “Ligue para meu pai. Diga a ele que estou com ela e que vou levá-la para casa. Liam va