Assim que Lily fecha a porta, eu imediatamente ouço seus soluços suaves. Cerro os punhos e vou em busca de Patrick. Estou furioso por não terem jogado o pai dela nas celas ou, pelo menos, garantido que ele voltasse para casa.

Eu o encontro em seu escritório. Entro sem bater. Ele levanta os olhos e, ao ver que sou eu, recosta-se na cadeira, cruzando as mãos sobre a mesa.

“Clint? Tem algo te incomodando?”

Eu deveria me sentar, mas minha raiva não me deixa relaxar. “Levei Lily para correr esta noite para tirá-la de casa depois de tudo o que aconteceu.” Eu olho para ver se ele vai fazer algum comentário sarcástico, mas ele permanece em silêncio, me observando.

“O pai dela estava à espreita quando voltamos.” Isso chamou sua atenção. Ele se endireita, inclinando-se para frente.

“Onde?”

“Fora da casa da matilha. Chamou-a de vadia, ingrata e basicamente a culpou por tudo. Depois, disse algo sobre tudo ser um mal-entendido e que Lily voltará para casa quando tudo for resolvido.” Eu me vir