Sai andando em direção ao escritório, reformulando tudo o que ouvi do Rodrigo. E pelo o que entendi, aquela conversa com a Laura tinha tudo haver com o motivo da nossa briga. — Oi Laura? Posso entrar?Laura: Oi Melissa, entre. Respondeu com um sorriso no rosto.Você quer beber alguma coisa?— Não, obrigada. Laura: Bom, Melissa, você deve estar se perguntando o motivo dessa conversa, eu não gosto de rodeios, então vou logo ao assunto. Eu sei que você e o Rodrigo andam se desentendendo, e isso me deixa triste, pois eu adoro você e não me imagino chamando outra pessoa de nora.Sei que o motivo dessas brigas é por conta da filha do meu namorado, o nome dela é Yanka.E eu não acho que a Yanka vai ser um problema para vocês Melissa. Ela acabou de chegar aqui, se deu bem com todo mundo, é uma menina super doce, simpática e brincalhona. Você acha mesmo que uma roupa define o caráter de uma pessoa?Será mesmo que o problema é mesmo a Yanka ou a sua falta de confiança no Rodrigo?Desde q
Rapidamente me levantei da cadeira e saí andando pelo escritório, sentindo meu sangue ferver.— É inacreditável tudo isso. Falei nervosa.Laura: Melissa, infelizmente é uma situação que você terá que se acostumar. Sinto muito, não há o que fazer.— Tudo bem Laura. Essa conversa já acabou? Preciso ir para casa.Laura: Melissa, por favor, não fique com raiva de mim. — Eu já ouvi o suficiente, eu estou indo tá bom? Obrigada por ter sido sincera comigo. Dei as costas, já sentindo as lágrimas se formarem e caírem pelo meu rosto.Como se não bastasse, encontrei aquela indecente no pé da escada, enquanto eu subia para falar com o Rodrigo.Vestindo um vestido curto, com um decote enorme.Encarei ela com raiva, louca para meter a mão na cara dela.Quando vi o Rodrigo no topo da escada.Rodrigo: Melissa, vem.Desviei o olhar dela, e subi as escadas em direção ao Rodrigo.Fomos pro quarto, e então não consegui evitar o choro. O Rodrigo rapidamente me abraçou, passou a mão nos meus cabelos, e
YANKA..Quando meus pais se separaram, eu tive que tomar a decisão sobre com quem eu iria morar, que não foi muito difícil decidir, já que sempre fui mais apegada ao meu pai.Eu poderia morar sozinha, mas meu pai não concordou. Disse que primeiro eu deveria ter uma formação, e um emprego dentro da área que eu queria atuar, que era o Turismo.Meu Pai tinha casas ao redor da Europa, no Rio de Janeiro e em outros estados ao redor do Brasil, mas não ficava por muito tempo em nenhuma dessas casas. Ele viajava todo o tempo, e em muitas dessas viagens eu o acompanhava para não me sentir sozinha em nossa casa principal na Europa.Quando ele decidiu ir para o Brasil, eu adorei a ideia, pois ele sempre me falou que o Brasil era um país lindo, com várias praias onde o turismo era fator predominante, que seria ótimo para minha carreira.E apesar dos meus avós paternos morarem também no Brasil, e meu pai ter ido várias vezes tanto pra visitá-los, quanto a trabalho, eu nunca tinha ido ao País de
Cheguei tão exausta que fui logo perguntando onde eu ficaria pra que eu pudesse finalmente dormir.Subi as escadas em direção ao meu quarto, que era grande e perfeitamente projetado. A funcionária da Laura me levou um lanche pois eu não quis almoçar, tomei banho, comi e logo depois eu dormi.Quando finalmente acordei, percebi que muitas horas haviam se passado.Coloquei uma roupa básica, dei uma ajeitada no cabelo e desci pra encontrar meu pai.Quando eu estava me aproximando da cozinha, não pude deixar de notar aquele cara lindo, com cabelos claros, os olhos pareciam com os da Laura, ele era bem definido, e nossos olhares se encontraram, e eu o vi me olhar de cima a baixo. Senti o meu corpo inteiro arrepiar, mas tentei manter o equilíbrio quando meu pai me falou que ele era o Rodrigo, o filho da Laura.Fui simpática, mas passei o jantar todo falando coisas de duplo sentido, eu não sei o que deu em mim, mas eu desejei absurdamente aquele cara.— Então, o que você faz da vida Rodrigo
Comecei a sentir sono, e disse que iria pro meu quarto, a Laura disse para eu me sentir como se eu estivesse na minha casa e ficasse a vontade, eu adorava o jeito carinhoso com que ela me tratava.Quando subi o amigo do Rodrigo ainda não tinha ido embora. No dia seguinte, acordei e senti uma enorme preguiça de me trocar, fui escovar os dentes, e como no dia anterior o meu pai havia me dito que sairia bem cedo com a Laura, eu deduzi que eu estava sozinha em casa, já que o Rodrigo também tinha que ir para empresa. Então decidi continuar de camisola e descer pra comer alguma coisa. Me dei conta que eu estava enganada assim que entrei na cozinha e vi o Rodrigo, que fixou o olhar nos meus peitos, que estavam quase a amostra por conta da transparência do vestido.Ele se mexeu na cadeira, como se estivesse incomodado, mas eu sabia que o nome daquele incômodo era excitação, provavelmente o pau dele queria sair das calças nessa hora.Sentei na frente dele, agindo naturalmente, como se não es
Quando tudo estava organizado, deixei separado um short bem curto e sugestivo, e uma blusa bem decotada pra usar a noite, quando o Rodrigo chegasse. Quando a noite finalmente chegou, fui para sala, porém o tempo foi passando e nada do cara chegar.Foi quando a campanhia tocou e eu fui atender. Dei de cara com uma loira muito bonita, que me olhou dos pés a cabeça, e eu mal consegui entender o que ela falava.Até me dar conta que era a namorada do Rodrigo, foi a única coisa que ela conseguiu falar de maneira audível. — O Rodrigo não está, volta depois.Eu vi o olhos dela escurecerem de raiva, ela ficou olhando para o meu short como se me ver daquele jeito fosse o fim do mundo.Ela deu as costas e saiu tirando o celular da bolsa, certamente para ligar pra ele.Fechei a porta e fui ler meu livro.Eu sempre fui apaixonada por livros de romance Hot.Talvez deva ser por isso que minha mente se tornou tão fértil. Uma hora depois, a Laura e meu pai se juntaram a mim na sala.Ficamos conver
RODRIGO ..Depois de deixar a Melissa no apartamento dela, eu peguei um táxi, eu estava louco pra chegar em casa e perguntar qual era o problema daquela garota. "Quando será que vou ter paz novamente?" Pensei.Fiquei super mal em ver a Melissa chorar daquele jeito.Quando conheci o pai dela, ele me fez prometer que jamais a magoaria, e aquilo era tudo o que eu estava fazendo.Maldita foi a hora que a Yanka apareceu lá em casa.Assim que cheguei, percebi que o carro da minha mãe não estava lá, entrei pensando que aquela capeta tinha saído com ela e o Pyter, mas a vi assim que adentrei na sala.— Cadê minha mãe? Yanka: Saiu com o meu pai, inclusive ela liberou a Isabel pelo final de semana inteiro e disse pra gente pedir comida de fora. Respondeu sem olhar pra mim.— Então estamos sozinhos? Nessa hora, vi ela me encarar com desconfiança, sem entender direito o motivo daquela pergunta. Yanka: Sim, estamos Rodrigo.Respondeu com um tom de safadeza na voz.Rapidamente peguei ela pelo
Depois de alguns minutos, respirei fundo, e fui atrás dela.Fui no quarto dela, que ficava ao lado do meu e bati na porta.— Yanka, vou pedir comida, o que você quer comer?Ela não respondeu. Bati mais duas vezes e nada.Então abri a porta e vi que ela não estava lá. Entrei e fui até o banheiro, e ela também não estava lá.Antes de sair do quarto, por curiosidade resolvi abrir o closet, e fiquei abismado com a quantidade de roupas e calçados que tinha lá, olhei para as malas dela e vi que aquilo tudo não caberia ali.— Quando foi que ela comprou tudo isso? Quem a levou pra comprar? Fiquei pensando. Enfim, não era problema meu.Sai do quarto, desci as escadas e vi que ela também não estava na sala.Fui em todos os compartimentos da casa e não a encontrei, e comecei a ficar preocupado. Então decidi ir até a piscina e finalmente a encontrei, sentada na borda.Respirei de alívio.— Yanka, vou pedir comida, o que você quer que eu peça pra você?Fiquei esperando a resposta que não veio.—