Eles chegaram a casa da família Hiss e foram recebidos por Carlos, ele cumprimentou Argos e beijou a testa das meninas.— Tio o Lilo está em casa? — Laysa perguntou.Primeiro Carlos gargalhou, o apelido de infância que a irmã de Danilo tinha dado a ele, ainda era usado pelas filhas de Argos e também pelas outras crianças e jovens da família, ele odiava ser chamado daquele jeito, mas as mulheres da família achavam graça dele nesses momentos.— Não, ele não está, o Danilo foi resolver um negócio para mim, deve chegar em breve.— Ok, mas e o Dan? O Daniel está?— Na cozinha... Insistindo para a mãe fazer um bolo para ele. — Carlos disse e riu.Laysa passou rindo também para cozinha, não pelo amigo pedir algo a mãe, mas porque todos diziam que Violeta era horrível na cozinha, se Daniel estivesse pedindo para avó era até compreensível, mas para a mãe nem tanto, ele podia não gostar da comida dela, porque ninguém gostava, mas ele amava atenção da mãe, por isso pedia para ela fazer coi
No Brasil, Rosa tinha se recuperado e recebeu uma ligação furiosa de Adam, ela teria poucos dias para se preparar e voltar para a Escócia.Rosa falou com alguns colegas, eles assumiriam o projeto de música no morro, para ela aquela era a questão mais importante, as crianças estavam se desenvolvendo e muitas mães estavam agradecidas, falavam que o comportamento dos filhos haviam melhorado e que a preocupação com o crime havia diminuído, a esperança de ganhar a vida com a arte era boa. Rui ficaria responsável pelo projeto, o nome de Maurício foi recusado com veemência, Raíssa disse que fecharia tudo, mas não deixaria ele responsável por nada ali.Rui podia não entender de música, mas sabia lidar com crianças em situação de risco, ele mesmo já foi uma e tinha o projeto no orfanato antes de se mudar para o Rio, ele ensinaria capoeira para as crianças e assim o projeto de música ganhava um esporte como adendo.— É hoje que vai sair com o mauricinho? — Alex perguntou enquanto ajudava Ros
Rosa entrou e depois de um pequeno espaço de tempo Maurício apareceu, ele se aproximou dela e a abraçou, Rosa ficou um pouco incomodada, principalmente por Alex não estar ali para defendê-la.— Vai gostar da nossa noite, serei carinhoso com você. — Maurício sussurrou no ouvido dela.— Maurício, o que queria me mostrar? — Rosa disse se afastando um pouco, ela até tentou sair daquele abraço, mas ele não deixou.— Vou te ensinar a beijar, sei que é inexperiente... Vai aprender muito comigo hoje. — Maurício tentou beijá-la, mas ela virou o rosto.— Maurício, não! Eu não quero... Eu vim porque tinha me comprometido a sair com você pelo menos uma vez, mas não vamos fazer nada, nem se quer um beijo, eu... Eu estou com o Alex.Maurício riu, ele já suspeitava do envolvimento, mas não se importava com isso.— Tudo bem, não pode me condenar por tentar. — Ele disse e forçou um sorriso. — Toma um vinho comigo? Depois te levo em casa.Ele foi para a cozinha e voltou com as taças de vinho.—
— Nossa que chuva... — Rosa disse ao passar pela porta.— É mesmo! De quem é esse AP de bacana, aqui? — Alex já tirava a camisa quando passava pela sala.— É do meu avô... Na verdade é da minha tia Manú, o meu avô comprou pra ela, mas como ela prefere morar no morro, meus pais usam quando vem ao Brasil.Nesse momento Rosa se virou e encontrou Alex sem camisa olhando curioso para os cantos, ela suspirou com a visão do homem forte e tatuado, ele estava molhado e mesmo assim muito bonito.— Vem... Deve ter alguma roupa do meu avô para você vestir.— Ando pelado, mas não coloco roupa de defunto!Rosa riu alto, Alex era capaz de a fazer sorrir e ficar vermelha de raiva, mas nesse momento ele a queria feliz, sabia que a noite não tinha sido das melhores para ela.— Alex, aqui tem roupas do meu pai, ele não chega no seu ombro de tão baixo que é, eu posso usar as da minha mãe, mas se te incomoda eu procuro algo do meu irmão, mas ele dificilmente deixa roupas aqui... Acho que dele só te
Enquanto isso na Escócia Jasmine e Charles se preparavam para partir, eles iriam com Adam em um vôo particular, as malas já estavam no jato e Adam ajudava Jasmine a subir quando o seu telefone tocou.— Pronto. — Ele se afastou para atender enquanto Charles subia.Charles encontrou Jasmine tentando colocar a mochila no guarda-volumes, ela era muito baixa e a porta parecia não abrir como deveria.— Eu te ajudo... — Na verdade a porta do compartimento estava travada, ele acabou por deixar a mochila dela no banco de trás, assim que Jasmine sentou ele se sentou ao lado dela.— Charles, eu não quero ir com você, vou ao lado do tio. — Jasmine disse.— Não, você vai comigo e vamos conversar!Antes que Jasmine pudesse retrucar Adam subiu.— Vocês vão sozinhos, vou esperar o Daniel e vamos amanhã em um vôo comercial.— Algum problema tio? — Charles perguntou.— Não, mas o Daniel quer buscar pessoalmente a Rosa, quer tentar algo de verdade, eu aprovo a relação deles, então vou esperá-lo
— Pai, calma... Eu estou bem, demoramos por causa da chuva. — Rosa tentou argumentar.— Não interessa! deveria estar em casa, ele deixou que você fosse machucada, que fosse dopada e agora some com você, acho que ele já teve chances demais.Adam chegou a engatilhar a arma, ele tinha que admitir, Alex era corajoso, ele nem mesmo vacilou um músculo diante da ameaça.— Adam Wolf!Ele ouviu o grito e abaixou a arma respirando fundo. Adam olhou para Alex com ódio, mas não podia fazer mais nada, nunca passaria desse ponto, quando o nome de solteiro era usado significava que estava preste a cruzar o limite.Alex viu a moça alta e ruiva se aproximar, ela disse algo em inglês segurando o rosto dele, Adam fechou os olhos e descansou a cabeça por um instante no peito dela.Depois ele se virou e entrou na casa de Rui.— Me desculpe, estão todos nervosos... — Quem disse foi Dayse.Rosa não esperava a mãe ali, mas estava agradecida por vê-la.— Mãe, que saudade! O que está acontecendo? Por
— Charles, o que quer fazer? — Jasmine perguntou e riu maliciosamente ela sabia muito bem qual era a intenção de Charles, mas queria ouvir dele o que viria a seguir.— Quero aproveitar você! Tenho esperança de amanhã sermos resgatados, então só tenho hoje para te ter em meus braços novamente.Jasmine tirou a blusinha e abriu o sutiã, Charles gostou de ver os seios grandes de Jasmine saltarem a sua frente, ele abocanhou um e Jasmine gemeu para ele.— Você é uma deusa Jasmine, a minha deusa... —Charles disse e a deitou, ele continuou beijando seu corpo enquanto se despia.Jasmine alisou o peito forte dele, Charles tinha um físico de dar inveja e Jasmine gostava disso.Ele puxou o shorts dela e circulou com os dedos sua intimidade, ela fechou os olhos e gemeu em resposta, os movimentos dele eram quentes e ele observava cada gemido de prazer dela.— Já está prontinha pra mim, minha deusa... — Charles disse e entrou, ele ouviu o grito de prazer de Jasmine e gostou disso, ele repetiu
Nina tentava se aproximar de Ted, ela ligava ou pedia para o pai a levar na casa dele, as vezes acabava magoada, nem mesmo um beijo ele tentava lhe dar.Ela estava tomando sol na beira da piscina quando Ted chegou, agora que o pai sabia quem era o culpado ela podia ficar mais livre, mesmo que o pai tivesse a proibido de sair de casa, Nina só se mostraria em público quando fosse uma mulher casada.Argos acompanhou Ted, ele já sabia qual era a notícia queria que Nina se mantivesse calma naquele momento, uma mulher grávida não deveria receber uma notícia daquelas.— Nina? — Ted a chamou e ela sorriu, correu para abraçá-lo contente, ela pensou que ele estava com saudades e havia ido visitá-la, essa seria a primeira visita dele desde que ela descobriu a gravidez.— Ted, que bom te ver...Nina recebeu um beijo na testa e um sorriso forçado.— Precisamos conversar. — O tom de Ted era sério, ele não parecia estar ali para falar só do casamento.— Fiz alguma coisa? — Nina parecia uma cr