A noite Charles voltou com Acácio, o primo foi o caminho todo aconselhando ele sobre Jasmine, queria fazer Charles entender onde estava errando.Eles entraram na casa e Jasmine desceu as escadas, Charles não conteve o sorriso, achou a brasileira linda, ela tinha realmente uma beleza que chamava a sua atenção.— Jasmine, você está linda. Charles vai ter trabalho pra manter os homens longe de você. — Acácio disse e a abraçou. — Charles, fecha a boca... — Acácio sussurrou no ouvido dele e Charles lhe deu uma cotovelada.— Pronto, podemos ir? — Laysa disse descendo com Nina.— Sabe as regras? — Argos perguntou.— Sei e sei que o mesmo vale para a Nina e para a Jasmine.— Que "réguas"? — Jasmine perguntou.— Não podemos beber, ficar com nenhum menino e temos que ficar perto desses idiotas que deveriam nos proteger. — Laysa explicou. — Pai, hoje voltamos para casa, amanhã tenho prova e preciso dormir.Laysa era dedicada aos estudos, odiava sair no meio da semana, mas para Nina e Jas
Rosa desceu do avião ansiosa, ela olhou em volta perdida, depois de tudo que descobriu estava finalmente no Brasil. Rosa chegou a tarde no aeroporto Rio Galeão, sentiu um alívio tremendo ao ver Rui. — Oi tio, confesso que já estava ficando nervosa... — Rosa é muito bom te ver, vamos! — Rui pegou as malas e direcionou Rosa até o carro, ela olhava em volta com os olhos arregalados estava realmente descobrindo um mundo novo. — Rosa, a Manú está um pouco preocupada com você? Você está bem? — Estou... Eu não a culpo, quero conhecê-la de verdade... — Rosa se voltou para Rui e forçou um sorriso. — Sabe que onde eu moro é um pouco perigoso... Quem comanda lá é a Rai, pedi a ela um segurança pra você. — Tio, não precisa disso. Vou estudar piano no conservatório, acho que passarei a maior parte do tempo lá. — Mesmo assim, a Rai ficou de arrumar alguém de confiança pra você, essa pessoa vai levar e trazer você de onde for, não quero correr o risco de tomar um tiro do seu pai por não cuida
No outro dia Rosa acordou cedo, tomou um banho e na cozinha tinha Manuela preparando o café.— Bom dia querida, dormiu bem?— Bom dia... Dormi sim, obrigada.— Você começa hoje na universidade, certo?— Sim, daqui a pouco estou de saída.Rosa tomou café e saiu, na porta já estava Alex a esperando.— Eu ia te ligar, hoje vou a universidade.— Tô sabendo! O Rui já cantou a bola pra mim, pega isso e vamos, já tenho até o endereço. — Alex disse e passou um capacete para a mão dela.— Vamos de moto?— Claro, vai gostar da minha nave, andar de carro aqui e complicado.— Eu nunca andei de moto...Alex riu, pensava de onde aquela menina havia saído, Rosa não conhecia quase nada da vida ou do mundo, mas ele sentiu que seria bom apresentar tudo isso a ela.— Bora, vou te ajudar a subir.Ele colocou o capacete nela e prendeu, ele subiu primeiro e estendeu a mão para ela.— Pisa aqui e sobe, pensa que tu vai montar um cavalo...Rosa riu da referência, essa ela havia entendido muito
Depois da aula Rosa saía com Maurício, eles falavam e riam a caminho da entrada, na porta um grupo de garotas olhavam e cochichavam olhando para fora, quando Rosa chegou na entrada percebeu do que falavam.— Mas ele é um gato... — Uma das meninas falou.— Ele pode me levar para onde ele quiser, vou com gosto. — Uma outra respondeu.Alex estava parado na entrada encostado na moto.— Bora Americana! — Ele gritou.— Escocesa! Você entende o que eu digo? Sou Escocesa.Rosa subiu na moto com a ajuda dele e Maurício correu até ela antes de Alex partir.— Rosa é o seu namorado? — Maurício perguntou.— Não, digamos que é a minha carona.— Menos mal, me empresta o seu telefone? — Ele pediu e anotou o número dele, chamou uma vez e assim tinha o dela também.— Se quiser sair é só me ligar.— Bora Rosa, deixa esse mauricinho aí... — Alex falou impaciente.— Como sabe que o nome dele é Maurício? — Rosa não havia entendido a referência e Alex riu da coincidência.Ele a levou para a far
Depois que Argos foi embora Carlos chamou Ted, ele havia ouvido a bronca que Argos deu em Charles. Argos disse que a menina estava entre família que ninguém a olharia com maus olhos ali, mas Charles argumentou que o afilhado dele Ted seria o primeiro a desrespeitá-la se tivesse a oportunidade.— Desrespeitou a Jasmine? — Carlos perguntou.— Claro que não, nem falei com ela direito.— Ted, você sabe o que houve com ela no Brasil? Sabe por que ela veio?— Não, pensei que era apenas para estudar.— Pois não é! A Jasmine precisa do apoio e proteção de vocês, não pode desrespeitá-la. Mas eu te chamei por outra coisa. Tem trabalho para fazer hoje, o Danilo vai acertar um pagamento e você vai com ele, a caixa está no carro, é só entregar, receber e sair, me entendeu?— Sim, senhor!— Sem gracinhas, se fizer besteira a vida de vocês estará em risco.Carlos confiava em Danilo, ele era sério e astuto nos negócios, as vezes mandava Ted ir junto, assim ele aprendia e ganhava além do própr
No dia seguinte Jasmine e Nina foram ao shopping, elas tinham Charles andando atrás delas, ele falou com Argos, falou sobre as roupas de Jasmine, disse que não gostava de como a brasileira mostrava o corpo, Argos riu dele, disse que ele parecia um namorado ciumento.Charles sugeriu que ela comprasse algumas roupas, disse que ele mesmo pagaria se ela aceitasse a ideia dele. Argos pensou que não seria má ideia Charles dar alguns presentes para Jasmine, orientou Nina a ir com eles e ajudar Jasmine a escolher e se comunicar nas lojas.Elas entraram em uma loja de vestidos e roupas de festa, Jasmine disse que era desnecessário uma roupa daquelas, mas Charles disse que escolhesse ao menos um vestido, ocasiões formais poderiam aparecer e ela com certeza seria a acompanhante dele, a queria bonita e discreta.Nina pegou um vestido vermelho e entregou a ela, Jasmine foi provar enquanto Charles olhava a loja, ele achou um modelo preto e pegou, pensou que Jasmine ficaria linda naquele vestido,
Rosa estava nos fundos da Farmácia, estava quase escurecendo quando Manuela entrou para chamá-la.— Rosa, vamos? — Manuela chamou e ela se despediu de Jasmine.Rui e Alex estavam na entrada da farmácia esperando.— Alex, poderia ter ido embora, eu vou com o meu tio.— Eu falei isso pra ele, mas ele disse que queria falar com você. — Disse Rui.Rui e Manuela foram conversando mais a frente e Rosa com Alex atrás.— Inglesa, cuidado com o playboy... Quando eu vi a cara dele pensei que já o conhecia, ainda tô na dúvida, mas acho que ele não é gente boa não.— Primeiro, é Escocesa, meu Deus Alex! Não é difícil lembrar disso, segundo, ele é só um colega da universidade. — Disse Rosa já irritada com os trocadilhos, ela estava começando a achar que era proposital essas trocas.— Fica esperta com ele, não dá muita confiança não.Rosa e Maurício passavam muito tempo juntos, ele era educado e de boa família, ou pelo menos era isso que parecia ser.A aula estava acabando e Alex estava n
No outro dia Rosa foi para a aula e quando saiu tentou dispensar a companhia de Alex.— O Maurício está indo para lá, vamos começar as inscrições para as aulas, ele vai de carro e não sabe andar lá. — Rosa tentava argumentar.— E tu sabe? Tu se perder indo pra casa do seu tio ali morro. Pode fala para o playboy que não vai rolar.Rosa pegou o telefone, ela mandou uma mensagem para Rui e ele ligou para Alex, Rui sabia da desconfiança dele, mas não queria deixar transparecer, ele autorizou Rosa a ir com Maurício para casa e Alex iria acompanhar de moto, não poderia perder os dois de vista.— Tu é ligeira, né mina... Eu vou seguir vocês, avisa o playboy que não quero gracinhas, não estou dando moral para ele não!Rosa entrou no carro e Maurício o olhou com um sorriso vencedor pelo retrovisor.— Rosa, por que você anda com esse rapaz pra cima e para baixo? Eu diria que ele é seu segurança se fosse alguém mais instruído e melhor vestido também. — Maurício conhecia Alex, mas não revel