Laura disse, reprimindo a amargura e a dor no fundo do seu coração:

- Isso é assunto da minha vida privada, não tem nada a ver com você, uma estranha!

Ela dizia enquanto acariciava a barriga, com um sorriso orgulhoso no rosto:

- Por que se enganar desse jeito? Afinal, eu carrego o sangue da família Lima, também sou parte desta família. Como isso não teria nada a ver comigo?

Seu sorriso só fazia Laura sentir uma irritação indescritível.

- Até a criança nascer, quem pode garantir que realmente carrega o sangue da família Lima? Além disso, Srta. Bela, você primeiro precisa dar à luz!

As pessoas da família Lima podem zombar dela, menosprezar ela, mas Bela, que direito tinha?

Só porque Sandro gostava dela?

Mesmo assim, Laura não permitiria!

Talvez, após ter sido excessivamente oprimida anteriormente, o desafio lançado por Bela despertava nela um ímpeto súbito de encarar a situação de frente.

Mas ela ainda era racional, enfrentar a situação não significava agir com violência.

- O que você qu