Despertada por alguém, Laura, ainda meio sonolenta, piscou e, ao ver Sandro sorrindo para ela, demorou um momento até reagir. Com um olhar de reprovação, disse a ela:

- A culpa é sua, se não fosse pela noite passada... Eu não vou mais te ajudar depois disso!

Não apenas suas mãos doíam por causa dele, mas ele também não a deixou dormir, o que a fez acordar confusa pela manhã, lutando para abrir os olhos.

Por sorte, Sandro pareceu um tanto culpado ao vê-la dessa forma e se prontificou a dizer que a levaria, o que lhe permitiu aproveitar a viagem de carro para cochilar.

Diante do olhar dela, Sandro não se irritou, mas sorriu ainda mais contente:

- Sim, sim, a culpa é minha. Na próxima vez, farei mais cedo, para não te incomodar tão tarde!

Observando seu sorriso descarado, Laura arregalou os olhos. Era isso que ela queria dizer?

- Está bem, Aura, podemos falar sobre isso mais tarde, você deveria entrar agora. - Ele sorriu, tentando apaziguar, ainda se sentindo um pouco culpado sob o olhar