- Fui eu que o chamei, se você tem alguma objeção, então eu posso sair do hospital agora e ir com ele.

Sandro a encarava fixamente, com os olhos vermelhos de raiva.

Lorenzo também não esperava que ela dissesse isso, seu coração tremia e seu olhar para ela estava um pouco emocionado.

Ela olhou para ele e tossiu levemente:

- Acho que, de qualquer forma, eu deveria ter a liberdade de fazer amigos. Se nem essa liberdade eu tenho, como você espera que eu confie em você?

Sandro não conseguia absorver essas palavras, como se alguém estivesse repetidamente lhe dizendo: “Veja, na sua frente, ela está escolhendo aquele homem!”

Seu punho se apertava ainda mais e os dedos faziam um som estalando.

Lorenzo deu um passo à frente, ficando na frente da cama de Laura.

- Sr. Sandro, mesmo que você não tenha mais dignidade, suponho que não chegue ao ponto de bater em uma mulher! Se está irritado, desconte em mim. Eu não vou recuar.

Sandro fixava o olhar nele, como se quisesse olhar através dele para a mu