O corpo dele estava sobre ela, sua presença era tão evidente. Mas ainda assim ele sentia que não era suficiente, marcando fortemente suas pegadas. Lágrimas silenciosas escorriam.Casados há três anos, eles nunca fizeram sexo, mas agora, ele estava avançando sem considerar sua vontade.Seu rosto estava próximo ao dela, um líquido quente umedecia suas bochechas.Seu corpo instantaneamente endureceu, ele levantou a cabeça para a olhar. Seu rosto já estava molhado de lágrimas, com os olhos fechados, se recusando a abrir, como se não quisesse enfrentar essa realidade.Seus longos cílios, como penas molhadas, pesados demais para serem levantados.- Você não quer? - Sua voz era baixa e profunda, sem expressar emoção.Laura lentamente abriu os olhos. - Entre nós, eu tenho o direito de dizer se quero ou não?Sua voz era fria, com um desespero de quem viu através da ilusão do mundo.Ele franziu a testa, não gostando do tom e da expressão dela ao dizer isso.- Então me diga, eu te forcei a faze
- Shh! Não fale, apenas sinta! Ele ignorava o que ela dizia. Sobre divórcio, ele ainda não tinha concordado!Mesmo que fossem se divorciar, ainda eram um casal e ele tinha todo o direito de fazer o que queria!- Eu... ah...Ela queria dizer mais alguma coisa, mas ele já havia começado a agir.Quando encontrou aquela barreira, um brilho estranho passou pelos olhos de Sandro.Retirando a mão, enxugou as lágrimas de seu rosto, sua voz era mais suave do que nunca, também carregando um tom profundo.- Querida, a partir de hoje, você é verdadeiramente minha Sra. Lima. Eu prometo que lhe darei tudo o que uma Sra. Lima deveria ter. Fique ao meu lado, sem pensar em mais nada, tudo bem? - Sua voz era sedutora, e com suas palavras, ela parecia ver uma vida futura maravilhosa.Inconscientemente, sob sua liderança, ela queria responder: sim.Ela estava prestes a abrir a boca quando um toque de telefone soou.Ela instantaneamente voltou a si, com uma clareza retornando aos seus olhos.Sandro também
Na manhã seguinte, quando Laura desceu as escadas, seu coração estava cheio de inquietação.Ela tinha passado a noite pensando em como enfrentar Sandro.No entanto, quando se sentou à mesa e ouviu a Sra. Sofia dizer que Sandro não tinha voltado desde a noite anterior. Ela percebeu que a questão que a perturbava durante toda a noite havia sido resolvida tão facilmente.Ah, ele tinha saído na noite anterior.No momento em que estavam prestes a dar um passo adiante, ele atendeu o telefone de outra mulher e saiu.Talvez fosse melhor assim, sem se ver, sem as preocupações.Então ela zombou de si mesma, era ela quem queria se esconder, era ela quem insistiu para que ele atendesse aquele telefonema. Então, se ele foi encontrar aquela mulher, foi algo que ela mesma incentivou, não foi?De repente, ela se sentiu um pouco melodramática, um pouco forçada.Felizmente, ela tinha aulas de direção para se concentrar. Se forçou a se concentrar totalmente nisso, especialmente porque o exame escrito ser
- Casou e daí? Você e Sandro não fizeram sexo, se divorciar, você ainda é virgem. Não há nenhuma razão para dizer que você não seja boa o suficiente para ele!Helena sempre foi direta e falava o que pensa.Quando ela disse isso, sua voz estava um pouco alta e muitas pessoas no restaurante olharam para elas.Laura se sentiu envergonhada, se abaixou na mesa e usou o porta-menu para cobrir seu rosto, puxando a manga de Helena. - Fale mais baixo.Vendo que ela estava envergonhada, Helena riu, mas pensando na timidez dela, baixou o tom.- Laura, mas eu ainda preciso te lembrar, na sua relação com Lorenzo, você também deve prestar atenção. No meu coração, você merece o melhor homem do mundo. Então, eu não acho que você seja inferior a ninguém, mas outras pessoas podem não pensar assim.- Como você e Sandro, você sempre achou que não era boa o suficiente para ele. Sobre Lorenzo, a família dele não é inferior à de Sandro. - Helena falou sério. Laura não sabia se devia rir ou chorar.- Você
A impulsividade daquela noite também deixou Sandro perturbado por vários dias.Ele evitava ela, não voltava para casa, mas a imagem dela e a forma como ela estava deitada sob ele vinham à sua mente de vez em quando, despertando nele um impulso.Naquela noite, Cristina disse que estava bebendo sozinha no bar e pediu para ele se juntar a ela.Ele hesitou um pouco, chegou a pensar em ligar para Ken para a acompanhar, para que ele pudesse continuar o que estava fazendo antes.Mas a mulher não saía do banheiro.Ele riu de si mesmo, quase quebrou sua promessa por ela, mas ela estava o evitando. Ela não queria ser sua mulher.Se era assim, por que insistir? Sandro podia ter qualquer mulher, por que tinha que ser ela?Então, ele foi ao encontro de Cristina.Um bar desconhecido, ele nunca tinha ido antes, também não sabia como Cristina o encontrou.Ele a levou para um hotel, mandou alguém limpar e trocar suas roupas. Ele não queria voltar, então abriu outro quarto ao lado do dela.Na manhã segu
Quando Sandro ligou, Laura estava saindo do supermercado com Helena.Ao ver a ligação dele, Laura hesitou um pouco antes de atender.- Por que demorou tanto para atender o telefone? A voz questionadora dele fez com que o leve palpitar em seu coração desaparecesse.- Estava no centro comercial, o celular estava na bolsa e não ouvi no início. - Inconscientemente, foi isso que ela disse.- Qual centro comercial? Laura não sabia por que ele perguntava com tanto detalhe, mas ainda assim lhe disse o nome do shopping antes de ele desligar o telefone.- É Sandro? - Helena perguntou a ela. - O que ele disse? Ele vai vir? Laura assentiu e guardou o celular na bolsa.Laura balançou a cabeça e respondeu: - Provavelmente não, ele não disse, só perguntou onde eu estava. Ele provavelmente foi para casa, sabendo que ela tinha se mudado, ligou. - Então, vamos voltar. Já compramos o que precisávamos, amanhã vamos fazer feijoada! - Certo! As duas então deixaram a ligação para trás e partiram,
A casa de Helena tinha muitos quartos e ela vivia sozinha. Como seus pais não moravam juntos com ela, então Laura dormia em um quarto sozinha.Quando ela estava prestes a dormir, o celular tocou novamente.Desta vez, foi Lorenzo quem ligou.- Laurinha, já foi dormir? Do outro lado da linha, a voz de Lorenzo ainda era suave.- Ainda não, você não dormiu a esta hora, o problema ainda é complicado, né? Laura sentiu um pouco de culpa, quase uma semana havia passado, mas os rumores sobre ela na internet ainda não haviam desaparecido. Mas, pelo menos, a atenção já tinha diminuído.- Não se preocupe, já está tudo planejado, deve ser resolvido esta noite. Você está bem ultimamente? Ele te maltratou? - Lorenzo a perguntou. Ele não mencionou nomes, mas Laura sabia de quem ele falava.Ela se sentiu aquecida por dentro, balançou a cabeça sorrindo e reponseu:- Não, eu não moro mais na Mansão Vida Doce, me mudei para viver com uma amiga, não nos encontramos, então ele não pode me maltratar. - I
- Sandro, hoje à noite é a festa de aniversário da tia Amanda, posso ser sua acompanhante? - Cristina ligou para Sandro, com esperança em sua voz.Sandro não pôde evitar de franzir a testa. - Cris, seus pais não vão concordar. - Eu não me importo, venha me buscar depois do trabalho! - Ela disse de forma teimosa. - De qualquer forma, serei apenas sua acompanhante. Se eles não concordarem, então irei sozinha e deixarei que todos riam de mim! - Você é a segunda filha da família Nunes e minha pequena princesa, ninguém vai rir de você. - Sandro disse, a confortando com um sorriso. Com ele por perto, quem ousaria zombar dela.- Você queria levar a Srta. Laura junto? A Tia Amanda ficará chateada. Embora ele não tenha recusado, ela percebeu o significado por trás de suas palavras e começou a chorar de forma magoada.- Mesmo que você não queira que eu seja sua acompanhante, você não deveria a levar com você! A Tia Amanda te ama tanto, se você levar ela, a tia ficará tão triste! Ele queria