Naquele momento, Laura também entendeu o que Miguel queria dizer e seu rosto ficou imediatamente pálido.Laura pondereva, com um olhar descrente para Sandro, se ele realmente a entregaria assim. Sentindo sua desconfiança, um lampejo de raiva passou pelos olhos de Sandro: - Você esqueceu que é minha acompanhante?Laura mordeu o lábio, se posicionando ao lado de Sandro, mas, naquele momento, ela não ousou, nem quis segurar sua mão. Ela notou, enquanto se movia, que Cristina segurou a mão de Sandro e ele não recusou.A voz grave do Sandro carregava um aviso, fazendo Miguel se afastar com um riso forçado:- Miguel, eu não tenho o costume de passar minha acompanhante para outros. Mesmo que ela não seja minha prioridade, até que eu decida o contrário, ela segue sendo minha acompanhante exclusiva!À medida que a multidão se dispersava, Laura ainda se sentia humilhada, percebendo que Sandro havia admitido não se importar com ela, por isso a negligenciou.Cristina balançava o braço de Sandro,
Laura e Elly estavam se encontrando pela segunda vez, ainda não se conheciam muito bem. Antes disso, Laura mal tinha interagido com ela. Então, Laura não esperava que Elly de repente lhe fizesse essa pergunta.Ela ficou um pouco surpresa no início, mas depois sorriu levemente.Sandro havia dito para ela não falar demais e, se necessário, pedir ajudar para ele.Elly continuou perguntando:- Por que a Srta. Laura está tão quieta? Minha pergunta é tão difícil de responder?Foi uma pergunta bastante atrevida, mas Laura não percebeu nenhuma malícia nela.Laura não respondeu, mas Cristina interveio com um sorriso e perguntou para Sandro:- Elly, você não deveria perguntar assim. Mesmo que ela seja a acompanhante do Sandro, não tem o direito de se intrometer na vida social dele! Nós todos somos bons amigos do Sandro, se ela tem alguma opinião, então realmente não está qualificada para ser a acompanhante dele! Sandro, concorda?Sandro sorriu para ela: - Sim, tem tazão. Todos vocês são meus bo
Ele apenas se sentava ali em silêncio, enquanto Cristina estava deitada em seu colo. Ele não a abraçava firmemente, mas também não a afastava.No entanto, sua expressão sempre permanecia indiferente, como se nada ao seu redor importasse para ele.Laura reprimiu a acidez em seu coração, baixou a cabeça sem olhar para ele, fingiu não se importar com nada disso. Naquele momento, ela só queria escapar dali.O céu sob a escuridão da noite, adornado pelas luzes ao redor, ficou turvo, e seu coração também ficou um pouco confuso.Para que ela foi até ali afinal? O que conseguiu?Enquanto isso, a discussão ao lado continuava.Ao ouvir Elly dizer isso, Sandro ficou um pouco sombrio. Estava prestes a dizer algo quando Cristina levantou a cabeça dos braços dele, com uma expressão de tristeza no rosto, segurando a manga da roupa de Carlos.- Carlos, por favor, não diga mais nada. Fui eu quem errou. Não deveria ter falado sem entender completamente a situação. Fui eu quem disse coisas que não devia,
- Como está, você se machucou em algum lugar?A multidão estava agitada, Sandro segurava o ombro de Cristina, ajudando ela a se levantar com cuidado.Cristina mordeu o lábio, mostrando sua mão machucada para Sandro:- Minha mão... Está doendo! Está sangrando! Sandro, estou com medo!- Não se preocupe, estou aqui, nada ruim vai acontecer!Sandro a tranquilizou suavemente, a pegando pela cintura: - Vou te levar ao hospital!Cristina rapidamente balançou a cabeça: - Foi só uma queda, não deve ser nada sério, só preciso colocar um pouco de remédio.Seus olhos vagaram pela multidão, com uma expressão de desculpas e tristeza: - Esta é a primeira vez que organizo um jantar desde que voltei ao país, não posso sair no meio.Sua voz estava baixa, mas Sandro ouviu claramente.Ao vê-la triste, mas tentando parecer forte, Sandro sentiu um aperto no coração.- Tudo bem, então vou te levar para um lugar para sentar e eu mesmo vou cuidar de você mais tarde!- Obrigada, Sandro!Ao ouvir que ele mesm
- Como está, você se machucou em algum lugar?A multidão estava agitada, Sandro segurava o ombro de Cristina, ajudando ela a se levantar com cuidado.Cristina mordeu o lábio, mostrando sua mão machucada para Sandro:- Minha mão... Está doendo! Está sangrando! Sandro, estou com medo!- Não se preocupe, estou aqui, nada ruim vai acontecer!Sandro a tranquilizou suavemente, a pegando pela cintura: - Vou te levar ao hospital!Cristina rapidamente balançou a cabeça: - Foi só uma queda, não deve ser nada sério, só preciso colocar um pouco de remédio.Seus olhos vagaram pela multidão, com uma expressão de desculpas e tristeza: - Esta é a primeira vez que organizo um jantar desde que voltei ao país, não posso sair no meio.Sua voz estava baixa, mas Sandro ouviu claramente.Ao vê-la triste, mas tentando parecer forte, Sandro sentiu um aperto no coração.- Tudo bem, então vou te levar para um lugar para sentar e eu mesmo vou cuidar de você mais tarde!- Obrigada, Sandro!Ao ouvir que ele mesm
- Sandro, a Srta. Laura talvez tenha se machucado de verdade e não consegue andar, então precisa ser carregada! Não fique bravo com ela, afinal, ela se machucou, é uma situação especial.Vendo o rosto dele ficar mais escuro, Cristina segurou preocupada seu braço.- Você está rodeado de mulheres, mas poucas realmente te conhecem. Srta. Laura, ela... Pode ser diferente. Você precisa ouvir mais o que ela tem a dizer. Afinal, ela... Não me empurrou de propósito. Eu caí sozinha!Ela explicava com urgência, tentando defender Laura, mas Carlos não podia mais ficar calado.- Cristina, naquele momento, eram só vocês duas lá, como você acabou caindo? Ela te tocou sim. Ela já se desculpou. Isso não é o suficiente? Eu sei que você é uma pessoa boa, mas não precisa sempre defender os outros. Ela está com ciúmes de você, ela quer te prejudicar!Cristina balançou a cabeça: - Não é isso, Carlos. Fui eu... Eu estava tão focada no Sandro que a Srta. Laura deve ter ficado chateada. Ela não fez por mal.
Na calada da noite, quando o hospital esvaziava e os corredores ficavam em silêncio. Laura aguardava sentada, enquanto Lorenzo ia buscar o remédio que ela deveria levar para casa. De repente, uma sombra se aproximou, Laura viu aos seus pés um par de sapatos de couro feitos à mão.Ao levantar o olhar, encontrou o rosto inexpressivo de Sandro. Ela hesitou por um momento antes de baixar a cabeça, optando por permanecer em silêncio.Sandro havia se contido durante todo o caminho, atormentado pela imagem de outro homem abraçando Laura. Ele se apressou até o hospital, também querendo saber como ela estava, mas o desinteresse dela em vê-lo ou falar com ele o deixou furioso.Ele a puxou bruscamente: - Pelo visto, você está muito bem, nem precisava vir ao hospital!Laura foi de repente puxada para os braços de Sandro, perdendo o equilíbrio. A pressão repentina fez com que seu pé machucado doesse ainda mais.Ela exigiu com voz alta:- Me solte!A luta dela só o irritava mais, ele a encarava,
Enquanto Laura estava rígida, sendo amparada por Sandro para sair, finalmente Sandro falou de novo:- Laura, você acha que estou aqui só para fazer figuração?O primeiro encontro com Lorenzo foi quando ele trouxe Laura para casa, e Sandro não deu muita atenção a ele. Ele ficou irritado porque ele esperou em casa enquanto ela voltava tarde, e ainda por cima com outro homem a acompanhando.O segundo encontro com Lorenzo foi quando ele a segurou nos braços para a colocar no carro, e Sandro ainda não estava preocupado com ele. Ele apenas ficou furioso com a malícia dela e sua falta de consideração, e ainda realmente viu a intimidade entre ela e outro homem.Cristina estava errada, Laura e aquele homem não se conheceram naquele dia. Eles já se conheciam havia muito tempo, e quando ele a segurou nos braços, ambos estavam naturalmente à vontade. Ele não pensou na pureza da relação entre eles, mas sim na cumplicidade deles.Talvez porque eles estavam juntos há muito tempo, que agiram tão natur