Capítulo 23Mauro narrandoEu encho a taça de vinho para Leila e ela tinha saído do banho , tinha colocado um vestido longo.— E as crianças?— Estão na casa que era da minha mãe.— Você mandou minha mãe paa lá com elas?— Tem brinquedo, piscina, eles vão gostar – eu falo – mas eu queria ficar com você, faz tempo que a gente não é mais marido e mulher.— Dez anos é muito tempo – ela responde— VocÊ está bem?— Apenas cansada do serviço – ela me olha – preocupada com Ravi.— Por isso eu planejei tudo isso, eu sei que a gente não poderia viajar por causa de tudo, mas eu queria passar um tempo perto de você – eu falo colocando a minha mão sobre ela – eu acho que eu errei muito com você.— Errou comigo? – ela pergunta— Eu me afastei de você, nossa relação já não é a mesma faz muito tempo – eu falo – e a culpa foi minha.— Está tudo bem Mauro, você sempre foi um excelente marido e um excelente pai, eu não tenho nada que reclamar de você, eu amei a surpresa – ela sorri – eu amei
— Boa tarde – eu falo entrando na delegacia, quando eu entro tinha flores na minha sala.Eu ando até elas e vejo que era do Lk, eu jogo elas dentro da lixeira novamente, o que aconteceu ontem foi apenas uma recaída e não vai acontecer de novo.— Hummm – Humberto fala – a delegada hoje está feliz.— E desde quando te dei confiança para ficar com esses tipos de conversa comigo?— Voltou a carrasca – Humberto fala – as vezes acho que você tem ódio de homem.— Daqueles que tenta me diminuir, sim.— Eu não diminuo a senhora, tenho muito respeito pro você.— Eu também tenho por você.— Perfeito – ele fala – estamos com uma operação – ele fala colocando os papeis na mesa – o supervisor mandou.— É sobre o que?— Tráfico – ele fala – precisamos abrir uma barreira na entrada do Rio de Janeiro.— Prepara os cãos nós vamos para lá – eu falo— Perfeito. – ele responde.Eu coloco meu colete, me arrumo com o uniforme oficial de ir as ruas e entro na viatura da policia, paramos o transit
Mauro narrandoEu estou brincando de montar as peças com Ravi antes de sair para o escritório e ir até a garagem, é quando meu celular toca e era LK.— Oi – eu falo— Já ligou a tv?— Não, porque?— Perdemos a carga – ele fala – os carros e as drogas.— Como?— Liga a tv que você vai ver quem comandou a operação – ele fala e desliga.Eu pego o controle e ligo a tv colocando no noticiário, é quando vejo a Leila dando entrevista para a televisão.— Então a operação foi um sucesso?— Sim – Leila fala para a repórter – além de encontrar as drogas vindo do Paraguay, a gente também encontrou diversos carros que foram roubados em outros estados que provavelmente estava vindo para desmanches clandestinos.— E agora qual é o próximo passo?— O motorista está sobre custódia da policia, está sendo nesse momento interrogado por um investigador e usaremos todas as informações para avançar na investigação – ela responde – nossa operação foi um sucesso e nada passa despercebido, nossa denu
Lisandra narrandoEu não aguento e quando chego na casa da minha mãe, eu começo a chorar e muito, Lk me abraça e Salete também se aproxima, enquanto a minha mãe se senta no sofá.— Ele tem dois filhos com ela – eu olho para Salete – dois filhos com amante dele.— Lisandra – Salete fala— Eu não posso aguentar isso , eu não posso. A senhora sabe como eu me doei, como eu amei ele e eolha o que ele fez comigo, olha o que ele fez.— Calma – Lk fala— Calma? – eu olho – olha a forma que ela falou de mim, como se eu fosse a vagabunda, como se eu fosse a pessoa que fez tudo errado, eu era noiva dele Salete, eu era sua nora, eu amava seu filho, eu fazia de tuod por ele, eu larguei todos os meus sonhos porque ele me pediu, eu abortei o nosso filho quando descobri que estava grávida porque ele disse que a gente tinha uma vida toda pela frente, que ele não tinha como ser pai naquele momento, eu fui a idiota que corri o risco de morrer em uma clinica clandestina por causa dele, por causa daq
Leila narrando— Você está me dizendo que me traiu? – Mauro pergunta — E você disse que me traiu – eu olho para ele. – e eu não vou admitir que você fale que eu sou ausente na vida das crianças porque você sabe que eu sempre me dobrei para está em casa e no serviço.— Eu sei disso – ele admite – minha cabeça está explodindo.— Porque bebeu de mais ou porque me traiu de mais essa madrugada?— Eu fui para um bar atender uma cliente e acabei bebendo de mais e ela se aproximou de mim mas eu não te trai – ele fala – a única vez que eu te trai foi em Nova York quando você estava fissurada em conseguir reconhecimento e a gente não se beijava a mais de seis meses.— Agora a culpa é minha e do meu trabalho, como se você também não vivesse para o seu.— Quando eu recebi a oferta de ir para Nova York, eu te convidei para ir, eu te ofereci o mundo e você negou.— E isso não faz com que você me culpe de ter te traído e nem que eu te culpe por ter te traído, eu não nasci para ficar na aba
O gerente da boca e a Delegada, [26/04/2023 00:05]Capítulo 33Leila narrandoAs crianças tinha ido posar com Mauro e minha mãe tinha saído, eu estava sozinha em casa tomando uma taça de vinho e pensando em tudo que tinha acontecido, a minha cabeça chegava a rodar o tempo todo.Eu expulsei Mauro de casa e depois me arrependi, tanta coisa tinha acontecido em nossas vidas e ambos tinha traído um ao aoutro, mas confesso que ter desabafado para ele me fez tirar um peso da minha consciência, eu odiava mentir para Mauro, mas ainda mentia sobre Ravi.Eu respiro fundo e Ravi jamais deixaria de ser filho dele para ser filho do Lucas Kaique, não mesmo, até porque duviod que Lucas Kaique um dia assumiria um filho ou seria capaz de fazer o papel de pai.Eu pego a chave do carro e vou em direção a delegacia, não era meu turno mas tinha bastante coisas para resolver lá.— Delegada? – Humberto pergunta quando me ver – é seu turno?— Não, mas eu tenho umas coisas para resolver.— Entendi.— Algu
O gerente da boca e a Delegada, [26/04/2023 00:55]Capítulo 35Mauro narrandoEu tinha colocado Alice e Ravi para dormir, os dois estão tranquilos em um sono pesado, é até que começo a ligar para Lisandra para ver se dessa vez ela me atendia.— Mauro – ela fala com a voz um pouco tremula.— Onde você está? – eu pergunto— Eu estou no morro na casa da minha mãe – ela fala – eu preciso sai rdaqui e respirar.— Estou com as crianças, elas estão dormindo e você pode vir até aqui se quiser.— Eu posso? – ela pergunta com a voz suave.— Pode – eu respondo Eu passo o endereço para ela e arurmo as taças de vinho e um vinho bom que eu tinha comprado, as crianças estão no sono pesado e era dificilmente acordar durante a madrugada.O porteiro interfona avisando que ela estava subindo e eu espero ela na porta, ela sai do elevador e a gente se encara.— VocÊ deve está me odiando, me achando uma patricinha maluca sem compaixão por ninguém – eu olho para ela – eu jamais deveria ter falado aq
O gerente da boca e a Delegada, [26/04/2023 18:32]Capítulo 38Leila narrandoEu abro os meus olhos e vejo que Lk não está do meu lado, eu dou um pulo na cama mas vejo que suas roupas ainda estão aqui, eu desço as escadas apenas com uma camiseta que até mesmo era do Mauro, encontro ele na cozinha fazendo o café da manhã apenas de cueca, vou até a porta e a tranco pelo lado de dentro usando todas as chaveaduras que tinha.— Bom dia – eu repsondo— Bom dia – ele fala— Achei que não estaria aqui hoje de manhã?— Você acha que eu sou homem de abandonar uma mulher durante a madrugada?— E você sabe cozinhar?— Eu sempre me virei sozinho – ele responde – nunca tive ninguém para fazer as coisas por mim, tive que aprender na marra – ele coloca o café no coador.— E seus pais?— Não os conheci – ele fala – até os 8 anos fui criado pela minha vó, ela faleceu e eu fiquei lá no morro da Rocinha, sendo alimentado por um , por outro até que o pai do Rk me ajudou, me arrumou um serviço na b