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O primeiro olhar

Sempre acordo as 4 horas pra fazer oração. Peguei na minha agenda apontando o que deveria fazer. Hoje vou para clinica tenho as primeiras consultas, e as 10 h vou para casa do Charles medir a pressão dele.

Eu sinto que ele só inventou de eu medir a pressão dele porque ele quer companhia.

Tomo um banho frio por causa do calor aqui no rio. Tomo o pequeno almoço. A Virgínia a minha empregada, preparou torradas com marmeladas, leite, ovos mexidos e mamão que saiu das hortas da Mariana.

Chego no hospital, realmente o hospital está agitado. Atendo alguns pacientes e vou para casa do Charles.

Entro na sala e encontro a Maria. A Maria tem 40 anos de idade, era amiga da Laura, e trabalha aqui desde a sua mocidade.

_ ora, ora quem vem aí. O Doutor mais lindo do Rio de Janeiro.

_ Só você mesmo Maria. _ Falei sorrindo._ E o Charles?

_ O Patrão está no quarto.

Eu andando pela sala. A Maria estava atrás de mim parecia que queria travar-me.

_ O quê foi?

_ A Shirley está deitada no cadeirão semi nua.

Quando acabou de falar… Já não dava mais para recuar…Ela acordou. Olhou- me de cima para baixo, parecendo procurar algo no meu corpo.

_ Desculpa!

Fiquei constrangido ao encontrar ela com um biquini pequeno e um sutiã minúsculo. Os seus seios estavam pra fora, só os bicos é que estavam tapados.

_ Quem és Você?_ falou sem concordância na palavra.

_ Sou o Robert.O senhor que foi buscar-te no aeroporto.

_ Robert! O Doutor? Você é lindo Robert. Com o uniforme fica mais… Os teus cabelos são grisalhos. Coloca um charme em ti. Estou a ver muito músculos em ti.

A Maria ficou avermelhada, sentindo vergonha na conta dela. Ela já estava mal vestida ainda levantou-se para me mostrar aquele todo rabo e os seus seios avantajados.

_ Shirley, vou buscar uma toalha para ti.

_ Não precisa, aqui é a minha casa. Até nua eu posso andar.

_ Eu vou esperar o charles na cozinha Maria.

_ Está bem doutor.

_ Doutor, está fugindo da minha nudez? Sabias que eu agora estou a ver melhor você. E estou a ver que você é homem que deixa qualquer uma louca.

Pegou no meu peito. Eu segurei as mãos dela que estavam sobre o meu peito e a tirei por cima de mim.

_ Shirley você não está embriagada ?

_ Robert, agora elogiando um homem

Bonito como você é mal. Eu bebi ontem na festa do meu amigo Said. Ele veio comigo da England.

_ É melhor você ir se recompor. Eu tenho quase a idade de ser seu pai.

_ Robert, mas você não é. Tem medo de mim. Um homem como você lindo, pra mim é um namoradeiro. _ Falou me julgando.

_ Não fala coisa que você não sabe de mim, menina.

_ Menina?

Não a respondi, fui para cozinha. Aquilo estava a me pôr incomodado. E senti um calor infernal mesmo com ar condicionado. Isso só pode ser prova Senhor!

A Maria entrou na cozinha me olhou com vergonha

_ Quer um bolo de cenoura?

_ Não. Quero só água. Aqui está quente.

_ Depois do que a Shirley fez! O patrão tem trabalho grande com essa garota. Ontem chegou completamente bebida

- Maria eu não vim pra falar da vida de uma garota. Chama o charles. Eu ainda tenho a clínica para suportar.

_ Está bem Doutor.

Maria foi chamar o charles. Eu estava na cozinha a saborear a minha água gelada.

_ Ele está a vir doutor.

Saí da cozinha, regressei para sala. O ambiente já estava calmo. Obrigado Deus. Senti um alívio.

_ Meu garoto. Senti a tua falta.

_ Porquê que me colocou esse tempo todo a sua espera? Você sabe que tenho muito trabalho na clínica.

_ Eu sei, pensei que a Shirley estava fazer casa pra você. Viu como ela está grande?

_ Vi, ela era só uma menininha. E ela já terminou os estudos?

_ Já vai terminar, mas será aqui.

_ Ok. Que bom.

_ Deixa então eu te colocar o aparelho para medir a pressão.

_ Está bem filho.

Coloquei sobre o pulso dele o esfigmomanômetro

_ A sua pressão está boa velho.

_ cuida-te sempre. Recomendo- te tomar nas horas certas os medicamentos e evitar estresse Quando eu falava para o charles, ela estava entrando na sala. Eu fiquei totalmente incomodado. Eu não estava a suportar a presença da Shirley. A minha consciência disse- me” calma Robert é só uma menina rebelde que faz besteira pra ganhar carinho” É só uma menina!

Dei um suspiro!!!

_ Ainda não foste Doutor?

_ Como vês! Charles estamos conversados. A clínica me espera. Até a quinta feira. - Ignorei ela, fingindo que não a estava vendo.

_ Só apareces as terças e às quintas.

_ Sim, Shirley_Respondeu charles com um sorriso nos lábios.

Dei o fora daquela sala. Sentia inquietude no espírito. Desprendi a minha gravata e a tirei. Abri a porta do carro e a joguei no banco de trás. Ao entrar… Ela vem atrás de mim gritando:

_ Robert!Robert ! Nem demoraste.

Parei pra ouvir o que ela queria falar comigo.

_ Eu tenho tarefas para cumprir menina.

_ Porquê que você chama-me por menina? Shirley é melhor, Ou Shirley Mcknight

_ O quê você quer comigo Shirley?

_ Leva-me para jantar please?

_ Eu não tenho tempo, e você é uma criança. Eu só saio com pessoas da minha idade ou faixa etária.

_ Porquê que você quer sempre me mostrar que eu só criança eh Robert?

_ Porque és. E deverias entrar para ler.

Ela tocou no meu peito de novo, a minha camisa estava um pouco aberta por causa do calor. Ela colocou as suas mãos finas dentro do meu peito de novo. Agora não é por cima da minha camisa, mas por cima do peito e acariciando. Não sei o que deu em mim, fiquei excitado.

Eu tirei as mãos dela rápido e dei nela uma chamada de atenção.

_ Menina, não ouse a tocar no meu peito. Você é uma criança muito ousada. Não gosto pessoas que ultrapassam os meus limites. Eu sou um homem e você é menina. Está dito.

_ Se eu te disser que quero dormir contigo Robert?

_ Nunca, na minha vida ouviu. Entra na casa agora. Eu estou mandando.

_ Você não é meu pai, não pode me mandar.

_ Shirley eu fui amigo dos teus pais. Sua insolente.

Ela encostou de novo a mim com aquele atrevimento e deu- me uma lambida nas bochechas. Eu me afastei e subi no carro. Eu nunca fui tão tentado como hoje em toda minha vida.

Cheguei no hospital, me tranquei na minha sala fui orar, pra que o Senhor refrigerasse a minha alma. Eu nunca senti tanta raiva de um ser humano, como estou da Shirley. Ela é atrevida, mimada, malcriada. Era só que me faltava! Ser disputado como um chupa chupa pela Shirley. O Tipo da Shirley é parece aquelas crianças egocêntricas que querem tudo só pra elas e não estão acostumadas a ouvirem “Não “.

O António bateu na minha porta. Todos do hospital sabem que sou cristão. E que às 12h eu oro.

_ Pode entrar.

_ O que se passa? Estás com cara de poucos amigos.

_ Hoje foi o dia mais aborrecível que eu já vi.

_ O quê foi?

_ Aquela neta do Charles me assediou duma forma, até parecia uma capeta me tentando.

Ela precisa de uma orientação espiritual. O que eu mais admiro nela, é que ela não tem medo. É ousada demais. Até deu-me uma lambida nos lábios.

_ Cara, você tem muita sorte.

_ A isto chamas de sorte ou azar? E algo me diz que o meu inferno começou.

_ Essas tuas crenças Robert, está a te fazer não se deliciar com as coisas boas do mundo. A Shirley é gostosa.

_ Prontos, já deu, fora da minha sala. Seu mundano!

_ Ah, ah você não muda Robert._ Falou gargalhando alto.

Era só que me faltava, namorar aquela bebé. Eu preciso de um banho gelado. Eu nunca mais senti esse calor por uma mulher. Além do mais, é uma pirralha! Dia péssimo hoje.

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