Treze

Sarah

Eu vivo em um tempo aonde as pessoas são excessivamente previsíveis, destituídas de criatividades, sem controle emocional e aprisionadas nas teias da mesmice. Durante o tempo em que eu estive internada naquele hospital, eu percebi isso, percebi como as pessoas são desmotivadas e que sempre estão buscando uma forma de suprimir seus anseios, mas sem nunca ter a coragem de se desprenderem das amarras do cotidiano. Por que são assim? E por que eu, que sou um ser humano como qualquer um deles, percebo essa falha?

— Sarah?

— Ah! O que foi? Estou mergulhada no mar de pensamentos, num verdadeiro lombo que mais parecia feito de uma espécie de lama grossa e espessa. Nem estava prestando atenção no que o Rafaele me dizia.

— Vamos para a casa da sua tia, ela já está esperando por você, Sarah! — ele repetiu.

— Nossa. Em que planeta você estava? A pergunta dele faz todo o senti. Realmente pareceu que eu estava em outra galáxia. Basicamente em uma onde eu me pergunto: será que
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