Ronald assinou as quinze folhas da liberação de renda a fundação Hermann. Os presidentes e vice do Banco Mundial fizeram o mesmo. Apollo também assinou todas as folhas do documento. Os ajudantes organizavam as folhas em pastas. No fim, todos posaram sorridentes para fotos. Os aplausos e os abraços calorosos marcaram o evento, para todos um sucesso.- O seu testemunho e a condução do projeto até aqui, é uma garantia e tanto para nós, senhor Apollo.- Não tenho palavras pra agradecer, senhor presidente. Apenas tenho que continuar fazendo o trabalho, com transparência e ética.Apollo posou para as últimas fotos, ao lado de Ronald e Johansson.- Você foi fundamental, Johansson.- Modéstia sua, Apollo. Você é o novo pilar, nosso exemplo. Johansson pegou as pastas. Ronald cumprimentava alguns amigos das agências e da ACNUR.- Sucesso, Apollo. Vai comemorar?- Vou sair com a equipe pela cidade. A maioria não conhece a Times Square e os teatros. É uma forma de comemoração sim, Ronald.Os dir
Apollo colocou as mãos nos joelhos e suspirou, vendo a maca com Ronald sumir entre os corredores do hospital. Ele foi até a recepção, onde preencheu o formulário de entrada. Quinze minutos depois, Britney chegou ao local.- Apollo.- Britney. Que bom que veio rápido.Ele abraçou a esposa de Ronald. Apollo a virá uma única vez, há seis meses.- Como ele está?- Não o vi mais, Britney. Aparentemente, foi um apagão por stress. A circulação e respiração estavam bem, na ambulância. Ele estava fora de si, cansado.- Graças a Deus, Apollo.- Graças a Deus mesmo. Chegou e já não precisava do respirador, o que é um ótimo sinal. Há campos no formulário que precisam ser preenchidos, como endereço, nome completo. - Eu preencherei.- Obrigado.- Sou eu quem o agradece, Apollo. Muito obrigada por cuidar tão bem de Ronald.Dez minutos depois, um guarda os chamou e os conduziu até o quarto de Ronald. O médico estava ao lado da cama, com uma prancheta nas mãos. Ronald estava acordado e ligado ao soro
A noite caiu. Jheniffer e Apollo deixaram o quarto do hotel. No elevador, se reencontraram com Nascimento, Marcela e Estela. Caíque e Humberto e Johansson já estavam no saguão. - Partiu, Times Square?- Bora lá, Apollo.Vibrou Humberto, ansioso pelo passeio.- Pena que não temos neve, nessa época do ano. Seria perfeito.Enfatizou Nascimento, já em frente ao hotel.- Não estamos tão longe. Podemos ir caminhando, o que acham?Sugeriu Estela. Todos concordaram e decidiram andar pelas avenidas movimentadas de Nova York até a Times Square Garden, atração e ponto de encontro dos turistas, famosa pelos telões luminosos e anúncios enormes.- Pelo mapa do celular, chegaremos em vinte minutos.- Está bem antenado, Johansson.- Temos que estar, Caíque. Marcela acelerou o passo para filmar e tirar fotos do grupo. A quantidade de pessoas na calçada indicava que estavam perto do objetivo. - Como foi o passeio de helicóptero, Humberto?- Que roubada quis me colocar, Apollo. Sabia que eu tinha m
- Acorda, homem de Deus.Humberto abriu os olhos, sonolento.- Minha perna está doendo. Você me despertava com mais carinho e não com coice. Cavalo.Caíque riu.- Bom dia, flor do dia. Um abraço.Humberto riu e o abraçou.- Melhor assim?- Com certeza z Caíque. Nem lembrava que estava na minha cama.- Depois de tanta conversa, decidi dormir aqui. Você apagou e tive saudades do seu cheiro.- Fez bem.Caíque se levantou com um salto.- Vou para o meu quarto, antes que os outros acordem e vejam que dormimos juntos.- Vai lá. Temos uma reunião importante daqui a pouco. A última dessa fase do projeto, que graças a Deus acabou. Agora é observar a finalização das casas e as inaugurações.Caíque o apontou e fez um coração com as mãos.- Estou orgulhoso de você, cara. Mandou muito bem e Apollo é só elogios.- Era tudo isso que eu queria, Caíque. Estava do lado errado da força, junto da galerinha do mal, fazendo papel de bobo e de leva e trás para a Renata, que por tabela servia a Bianca.- Ver
Os três táxis chegaram ao Madison Hotel, local da reunião da equipe de Apollo com os membros da ACNUR e agências da ONU. Jheniffer de vestido amarelo, Estela com vestido verde oliva e Marcela, de azul turquesa. Nascimento, Johansson, Caique, Humberto e Apollo tratavam ternos pretos. Exceto Apollo, de gravata vermelha, os demais usavam gravatas azuis.- Farei um breve discurso de três horas, Humberto.- Sério, Apollo?- Não. Estou brincando. Essa reunião, na verdade, é uma comemoração. Uma forma do chanceler nos agradecer pelos serviços prestados.- Entendi. É um fechamento com grande estilo.Os repórteres se aproximaram. Apollo falou com alguns deles. A equipe posou para fotos, em frente ao hotel. O grupo entrou e foi recebido pelo chanceler, que os conduziu ao salão principal.- Uau. É uma festa!- Quase isso, juíza. Haverá discursos, apresentação de projetos, entrega de placas comemorativas e de honra ao mérito. Depois, shows musicais e danças.- Esses americanos sabem como dar uma
Apollo sorriu.- Bem, fiquem a vontade para fazerem o que quiserem, nesse tempo antes do vôo de volta ao Brasil. A missão de cada um, como equipe, terminou. Como já disse, e vou sempre dizer, sou eternamente grato a cada um de vocês.- Faço das palavras de Apollo as minhas. Muito obrigado a cada um, vocês foram espetacularem, nessa etapa do projeto.- Continuaremos a ser, Jheniffer. Estaremos acompanhando, trabalhando e fazendo parte da fundação Hermann. Apollo, precisando só chamar.Disse Caíque.- Isso aí. Eu e Humberto iremos ao zôo do Central Parque. Vamos tirar fotos e andar pelo lugar, como dois burgueses.Humberto abraçou Caíque.- Eu e Nascimento vamos a Times Square. Queremos ir até o touro da bolsa de valores, comer cachorro quente na rua e namorar.Marcela beijou Nascimento.- Não necessariamente nessa ordem.Concluiu a juíza.- Eu gostaria de visitar o edifício de vidro. Jheniffer tem fotos lindas naquele local e fiquei com um pouquinho de inveja.- Ótima escolha, Estela.
- Ficaram lindas as fotos, Estela.- Também amei, Jheniffer. O edifício de vidro é deslumbrante, um passeio pra não esquecer.- Que bom que você pode se divertir um pouco, antes da nossa viagem de volta, Estela.- Sim, Apollo. Missão cumprida e adeus Nova York. Jheniffer devolveu o celular a Estela, no saguão do hotel, a espera do restante da equipe. Pouco depois, Nascimento, Caíque, Marcela e Nascimento vieram. Johansson, que ficaria nos Estados Unidos, se despediu deles.- Amigos, tenham uma ótima viagem de volta.- E você, uma feliz volta pra casa, Johansson. A gente se fala. Me envie os boletos e gastos com sua equipe.- Farei isso. Alguns ainda estão campo. - Você nunca manda a conta, velho urso. Eu o conheço melhor que ninguém.Johansson deu uma gargalhada.- Sou besta de lhe mandar? Se colocar na ponta do lápis, estou lhe devendo o dobro.Eles se abraçaram. Johansson se emocionou. Apollo e sua equipe se dividiram nos dois táxis. Vinte e cinco minutos depois, chegaram ao aerop
Nascimento foi o primeiro a pisar em solo brasileiro, saindo da escada do avião, no aeroporto de Guarulhos.- Estou me segurando pra não me ajoelhar e beijar o solo brasileiro.Marcela o pegou pelo braço.- Não faça isso. Podem pensar que o papa João Paulo segundo chegou ao Brasil. Você é a cara dele, Nascimento.Apollo e outros riram.- Entendo o sentimento do amigo Nascimento. É ótimo chegar ao nosso país.- Verdade, Apollo. Lá fora é muito bom mas não existe lugar igual ao Brasil. O clima, a amizade, a liberdade não tem igual. Sem falar da comida.Disse Humberto, feliz com o retorno a pátria tupiniquim.- Não há lugar como a cada da gente.- Falou pouco mas disse tudo, Estela. Eu e Apollo curtimos muito pouco a nossa nova casa.Júlio César e os filhos estavam a espera de Estela. Os meninos seguravam um cartaz com o nome dela, que sorriu ao vê-los. Júlio cumprimentou Apollo, Jheniffer, Nascimento, Marcela e Humberto. - Se precisar de mim, só chamar, Apollo.- Muito obrigado, Estela