Olá, leitores. Uma reviravolta daquelas, Estela se revela. Casamento a vista, de Bianca e Velasco. Casamento é o que não vai faltar nessa história. Apollo e Jheniffer em contínua lua de mel, felizes cada vez mais apaixonados. Será que continua assim??? Abraços.
Júlio César cumprimentou a todos na fundação. Esforçava-se para ser o máximo gentil e prestativo, sobretudo com os refugiados. Às vezes, anteriormente, ficava olhando Apollo trabalhar e achava aquilo uma perda de tempo, besteira mas agora tentava fazer igual.- Eu carrego essa cesta de frutas, Samantha.- Não precisa, seu Júlio. A cozinha não é longe.- Eu sei mas tem a escada, o Luís lavou o pátio, a senhora pode escorregar. Não estou fazendo nada na minha sala, não vai cair a minha mão se ajudar.- Está bem. Muito obrigada.Ele retornou a sala, logo depois. Humberto chegou com seu carro novo.- Olá, pessoas. Júlio, trouxe o quadro da alta cúpula da fundação. Um luxo.- Oi, Humberto. Puxa, ficou lindo, essa moldura dourada, a Bianca em cima e o baixo clero abaixo.- Olha a ousadia, homem. Senhor Humberto, presidente Bianca a partir de agora. Esse quadro ficará no hall de entrada. Pode pendurar, por favor?- Com prazer. Olha aqui, você abaixo da Renata. Vocês chegaram mesmo ao topo.-
- Obrigada por emprestar a mansão.- Emprestar? Ela é sua, titia. Sua presença está aqui, em tudo. As portas estarão sempre abertas a senhora.- Que gentileza, Bianca. Esse almoço de agradecimento ao Velasco será um sucesso.- Como tudo que a senhora faz, tia Consuelo. - Com a sua colaboração, claro. Não teria outra forma de saber as predileções do nosso herói. - Churrasco argentino e saladas variadas. Velasco é um homem simples, de origem humilde. Se tivesse arroz e um ovo frito, com suco de acerola, estaria feliz e grato por esse momento.- E a família dele?- Velasco é órfão de pau e mãe. A tia que o criou mora em Monterrey, no México. Ele não tem irmãos.- O que mostra a vida sofrida que teve.- Exatamente, tia. Um garoto sem estudos e alimentação adequada. Um adolescente arredio e violento. Enveredar pela criminalidade era uma grande certeza no seu futuro.- Bem, ele se endireitou. Você o ama?- Sim. Não nego. Esse almoço em família me deixa emocionada. Jamais pensaria que foss
- Não, obrigado. Estou tomando analgésicos. Vou ficar no suco de manga.- Vai fazer essa desfeita?Bianca beliscou o irmão. Consuelo riu.- Onde já se viu, oferecer cerveja ao convidado? Ele está tomando remédios.Bianca abraçou Velasco.- Está sendo uma tortura, não? O grande Velasco recusando cerveja.- Pois é. Sua tia está degustando um whisky, bem na minha frente.Consuelo olhou para o casal.- Velasco? Que tal mais um bife de chouriço? Eu amo mal passado.- Terei o maior prazer de acompanhá-la nessa difícil tarefa, senhora Consuelo. Mal passado, com o sal grosso em cima. Perfeito.- Já vi que tem bom gosto, filho.Consuelo chamou o churrasqueiro. Bianca sussurrou.- Ela o chamou de filho. Agora está oficialmente aceito na família, amor.- Isso me deixa feliz. Não aguento mais comer, Bianca. Linguiça com seu pai, panceta a moda brasileira com seu irmão, costeletas ao barbecue com sua mãe, bife de chouriço com sua tia. Vou estourar.- Tem que ter espaço para o bolo de chocolate, qu
O avião pousou no aeroporto John F. Kennedy, em Nova York. Jheniffer, Apollo, Stefany, Wellington, Daniella e Bruno desceram. - Pessoal, estamos em Nova York.- Isso mesmo, Wellington. Bem vindos aos Estados Unidos da América.No saguão, Louis e suas duas assistentes os esperavam.- Daniella! Minha rainha.Louis correu até a modelo. Stefany segurou Bruno pelo braço. O policial adiantou o passo para impedir o homem.- Ele é o Louis, Bruno. Lembre-se do que conversamos. Seja firme, amigo. Daniella é sua e o ama.Wellington deu um tapa na nuca de Bruno.- Relaxa, primão. O que é seu é seu. Deixa esse ciúmes besta pra lá.- Certo. Vou fazer o que pedem.Louis abriu os braços, Daniella se jogou no abraço.- Bem vinda, Daniella. A estrela da companhia chegou.- Obrigada, Louis. Você é um amigo precioso.- Nada disso, a preciosidade aqui é você. É a estrela do nosso desfile.- Você já conhece a Stefany, advogada e minha assistente.- Me desculpem.as outras mas essa é a sua melhor assistente
Bianca se jogou na cama.- Ai, nem acredito, sabia?- Por quê não? Quer que a belisque e a traga de volta a realidade?- Não precisa, amor. Vamos comemorar.- Isso, vamos comemorar pelo resto de nossas vidas.- Você, aqui na mansão, se dando bem com a minha família. Não tem preço.- Não tem mesmo, Bianca. Quanto mais rápido ocorrer o nosso casamento, melhor. Estou com pressa pra me mudar pra cá, para o nosso quarto e acordar todos os dias ao seu lado.- Tomar café juntos.- Isso também. Te ver todo dia, cada dia uma ocasião especial.- Viver a vida.- A vida que pedimos a Deus e Ele finalmente nos atendeu. Já imaginou a cena, o senhor e criador de tudo, lá doais alto céu, nos últimos andares do Universo, resolveu voltar seu olhar. Não, seu olhar todo não, lógico. Um pouquinho só de seu olhar para nós dois. Eles merecem ser felizes, pensou o arquiteto supremo do universo, olhando para Bianca e Velasco, aqui na Argentina. Isso não foi por acaso pois oramos pra que isso acontecesse. Eu n
A noite caiu. Eles desceram até a recepção do hotel.- Xi, parou de nevar.- Nevou só a tarde, especialmente pra nós dois tirar fotos no Central Parque, Stefany.- Sério isso? Quer dizer que o clima obedece vocês, Jheniffer? Nevou só para o casalzinho lindo e especial?- Apollo consultou o aplicativo do clima novaiorquino. Viu que ia nevar só durante algumas horas. Vocês foram para o ensaio, nós fomos ver a neve. Essa é a vantagem de ter um namorado antenado.Jheniffer beijou Apollo.- Olha, nem precisamos sair. Há um bar aberto vinte e quatro horas, na recepção. Um restaurante japonês também.Apontou Bruno.- O que é excelente, amigo. Minha sugestão é irmos num restaurante famoso, muito frequentado por brasileiros, na quinta avenida, o Côco Brazil. Os garçons são brasileiros, a comida é excelente e barata.- Já que o Apollo indicou, quem sou eu pra contrariar?Eles saíram do hotel. O barulho das sirenes de polícia e bombeiros era ensurdecedor. - Carambolas. Eu achava que essa zoada
- Estamos na época mais fria, em Nova York.- Sim, Jheniffer. Lá fora mas aqui, dentro do hotel, temos ar condicionado e edredons bem quentinhos.Apollo bocejou. Jheniffer o beijou.- Boa noite, amor. Mais uma vez, obrigada por essa viagem maravilhosa.- Por que agradece a mim? Somos convidados da Daniella.- Eu sei que estamos aqui por causa dos desfiles e tal, porém você tem sido espetacular, um ótimo guia turístico e companheiro.- Obrigado, querida.Apollo pegou no sono rapidinho. Meia hora depois, Jheniffer foi ao banheiro. O celular estava no bolso da calça do pijama.- Achei uma utilidade pra bolso em pijama. Ela mandou mensagem para Stefany.- O meu dormiu.Stefany não respondeu. Jheniffer colocou três almofadas, no seu lugar na cama e as cobriu com o edredom. Colocou um moletom sobre o pijama e saiu sem fazer barulho. No corredor, viu Stefany saindo do outro quarto.- Wellington apagou, finalmente.Sussurrou para Jheniffer. Stefany riu, ao ver a outra com pantufas.- Você va
Apollo e o grupo foram até o guichê. O procedimento era igual a de um aeroporto, com detector de metal e revistas. Ele havia comprado os ingressos por antecipação, pelo site, no Brasil. O grupo subiu ao barco que os levaria até a Liberty Island, a ilha onde está a Estátua da Liberdade. Wellington e Bruno filmavam o passeio. A cidade ao longe. O monumento cada vez mais perto.- Uau. A estátua é linda.- Verdade, Stefany. São noventa e três metros, com o pedestal. A estátua foi um presente da França aos Estados Unidos.- Apollo sabe tudo sobre Nova York.Eles tiraram várias fotos ali. Todos bem agasalhados, com luvas nas mãos e os gorros nas cabeças, devido a baixa temperatura de sete graus. O vento estava forte e gelado.- Comprar os ingressos pelo aplicativo é mais viável. Saem mais baratos e evitamos pegar filas, além de nos livrar de cambistas que vendem ingressos falsos para a Liberty Island.- Ainda bem que temos um ótimo guia, o Apollo.Disse Stefany, tirando a garrafa de água d