Realmente eu me sentia bem, em paz naquele momento, estava em comunhao com minha natureza selvagem, em plena floresta, uma sensação maravilhosa ao me sentir livre e sem preocupaçoes no momento. Mas foi de repente que o ambiente mudou, olhando ao redor, senti que não estava sozinha , mesmo não o vendo de imediato, um lobo aparece ao longe sem mais nem menos do meio de uns arbustos. Arregalando os olhos e sustentando a respiração assisto o lobo de pelagem preta , macia e lustrosa avançandop lentamente em direção a mim, seus movimentos corporais perfeitos, com uma graça de tirar o fôlego.
Deveria estar assustada, mas isso não era o que eu sentia. Eu desejava aquele encontro há muito
A batida na minha porta se torna mais estridente e mais potente , respirando fundo me aproximo em passos lentos, parando de repente no centro da minha sala, a um metro da porta de casa , a olhando em silencio mordendo o lábio.__ Katerine, sei que estas aí! – Jared rosna as palavras . __ Abre essa porta !Tento disfarçar minha fragilidade física, respirando fundo avanço com passos firmes, abrindo a porta e fazendo um esforço para me mostrar em plena forma.__ Aconteceu algo? – O encaro com determinação, e
Depois de ter recuperado do ataque da vampira e da visita quente de Jared decidi que era a hora de fazer umas pequenas investigações.A morte de Magnus , o desaparecimento de alguns machos da matilha na caçada habitual ás fêmeas, o aparecimento Jared na gruta, com machucados e completamente confuso, um lobo de outra matilha atacando e agora...uma Vampira perto dos nossos domínios. Tudo isto era motivo para começar a pensar que poderia estar interligado,mas porque?Era isso que tentaria descobrir...sozinha. Não falaria a ninguém sem antes ter argumentos para justificar as minhas suspeitas. Logo que me afastei um pouco da cidade, me despi, colocando a roupa na minha mochila ,chamei a minha loba. Em segundos uma névoa me en
Roxane andava irritada , tentava encontrar Jared já algumas horas e nada. Desde o funeral de Magnus que não a procurava , nem lhe dava atenção. Inferno,ela não ia perder aquele macho de jeito nenhum. Tinha que agir mais depressa do que pensava, o sentia fugir de suas mãos como grãos de areia entre os dedos. Um odor delicioso surgiu de imediato no seu caminho quando começava a desistir . Sorrindo interiormente ela simplesmente ronrona seu nome.... Jared. Correndo mais rápido ela se prontifica a intercepta-lo até que um outro odor começou a surgir, um odor de fêmea , o rodeando. O ronrono se torna um rosnado e Roxane aumenta a velocidade se lançando ao seu encontro como um furacão. Lucan passou a mão no cabelo e respirou fundo, desde aquele encontro com Katerine que não conseguia deixar de pensar em seu corpo, na sua boca deliciosa. Nenhuma fêmea o recusava, tinha sido a primeira a resistir aos seus avanços e isso era extremamente excitante. Ela até podia pensar que tinha desistido, mas isso era o que ele queria que pensasse, era a Lua Cheia, altura certa para a ter sob ele , literalmente. Esboçando um sorriso malicioso avança indo em direçao da pequena cabana nos arredores da floresta . Rapidamente se transforma, aguardando escondido entre as árvores a uma distancia segura. Seu odor seria disfarçado, estava contra o vento e nessa noite lobos rondando por aquelas terras seria normal, mesmo para uma loba cautelosa e desconfiada como aquela fêmeCapitulo 18
No dia seguinte á lua cheia só tinha programado tirar o dia para descansar e ir até ao rio depois dos limites da Floresta.Sabia que era perigoso sair do território da Matilha e nosso Alpha não permitia muito, mas precisava de pensar em tudo o que tinha acontecido na noite anterior. Porque Roxanne me tentou atacar?Teria que lidar com ela de cabeça fria e de uma maneira inteligente. Levantei-me da cama , vesti um top branco, uns shorts , tenis e fui para a cozinha. Depois de engolir o meu café da manha, preparei uma toalha a colocando na mochila assim podia me enxaguar depois , seria um dia relaxante . Esperava eu ate ver Roxanne de braços cruzados na entrada da floresta perto da minha casa. Respir
Depois de ouvir a arrogância das palavras de Jared decidi que era hora de me afastar, ele tentava me provocar e estava a conseguir, mas porque? Essa pergunta nao saía da minha mente e me deixava mais confusa o fato de meu corpo sempre reagir assim perto dele...quente , estimulado. Corri em direcção ao rio o ignorando, não ia enfrentar o Alpha da minha matilha em questões que ainda não estava pronta para aceitar. Depois do confronto com Roxanne, tinha uma boa razão para me afastar, se pensava que seria mais uma fêmea na sua lista para brincar, estava muito enganado. Esse pensamento me irritou e rosnei correndo mais rápido quando, uma chuva deliciosa e fresca começou a cair. Observei fascinada os pingos no manto de agua do rio provocando pequenas ondulações. Retirei a minha roupa mol
Deitado na cama do quarto da pousada onde se tinha instalado Damien ponderava ate que ponto ocultar o ataque de um vampiro a Jared seria boa ideia. Afinal ele era o Alpha e era problemático para todos se vampiros entrassem no território sem estarem alerta. Ele se levanta, pegando a chave do quarto, olhando para dentro antes de trancar a porta. Seria uma boa ideia também, procurar casa! Já perto da cabana do Alpha , Damien de imediato sente um perfume inebriante Sustentando a respiração ele bateu na porta sem hesitar . Andrea era outra coisa que teria de lidar e rápido. Damien tentou evitar respirar quando a porta se abriu e a imagem de sua bela fêmea surgiu na sua frente, s
Mesmo depois do passeio que tinha feito a seguir ao almoço, não tinha relaxado completamente. Sabia que tinha que lidar com todos estes sentimentos confusos, emoções que me aterrorizavam em relação a Jared. O nosso último encontro tinha sido tão intimo, ele me provocava intensamente, nenhum outro macho o fazia e no fundo eu não queria aceitar que ele era mesmo meu companheiro de vida. Ele poderia se ter aproveitado. "Mas não o fez, porquê? O que o terá impedido de me acrescentar á sua extensa lista de conquistas?"Balancei a cabeça, como se apagasse todas as lembranças daquela noite, não me renderia por luxúria, não seria dele por mero caprixo e desejo.