— Hum? — Wesley perguntou, distraído.Vitória também percebeu a mudança recente de Wesley, até mesmo sentindo vagamente que ele desejava se distanciar dela.Até que os dois se tornassem estranhos novamente.Mas ela ainda não havia conseguido dinheiro suficiente de Wesley, o que naturalmente a impedia de permitir que isso acontecesse.Vitória precisava fazer Wesley desistir da ideia de deixá-la, sua voz carregada de emoção: — Quando estávamos na universidade, esse parque já existia.Relembrando os dias de juventude, a pressão no coração de Wesley parecia ser removida naquele momento.Wesley riu levemente: — É verdade, naquela época éramos estudantes pobres, sem dinheiro para sair, e frequentemente vínhamos passear no parque juntos.Vendo Wesley cooperativo, Vitória continuou: — Sempre que caminhávamos lado a lado, as pessoas começavam a nos provocar. Diziam que éramos feitos um para o outro, que deveríamos ficar juntos. E até tentavam nos unir.Vitória olhou para o céu.Não havia prédio
Ninguém respondeu a ele.Vitória soluçava: — Você ainda está bravo comigo?Wesley balançou a cabeça: — Não.Nas longas pestanas de Vitória, pendiam lágrimas: — Mas você sempre está cauteloso comigo.— Eu também não sei o motivo, Vitória. — Wesley confessou sinceramente: — Toda vez que me aproximo de você, meu coração se sente pesado.Como se estivesse traindo alguém.Vitória piscou, as lágrimas deslizando por suas bochechas brancas e delicadas, ela enxugou as lágrimas, mas não falou mais.Se ela não fosse perspicaz o suficiente para seguir a lógica de Wesley...Não levaria muito tempo para Wesley chegar à conclusão de que a pessoa que ele realmente gostava era Eunice.Isso não seria vantajoso para ela conseguir dinheiro de Wesley.Portanto, ela tinha que manter o silêncio....Sarah acordou hoje mais cedo do que ontem.Quando fui ao seu quarto, ela já tinha terminado sua prática de falar diante do espelho e estava segurando um livro, lendo com seriedade.Sua voz clara e infantil carreg
— Mas para a mãe, ajudar você a aprender a ler é como descansar. Entendeu? Então, você não precisa ter medo de que a mãe vá se esgotar. A mãe não é tão frágil assim.Sarah ainda não acreditava: — Sério?Eu acenei com a cabeça: — Claro.Somente então Sarah se tranquilizou. Ela me puxou pela mão com força, me levando para o quintal para correr com ela.Igor, por sua vez, seguia-nos, com um sorriso se formando em seus olhos frios....Depois de se exercitar e se arrumar, levamos Sarah para a escola.Ao chegar ao portão da escola, Sarah não se dirigiu imediatamente para o prédio de aulas, mas ficou parada na entrada, como se estivesse esperando alguém.Após três ou quatro minutos, uma menina com rabos de cavalo desceu do carro.Sarah imediatamente correu até ela.As duas crianças começaram a pular de mãos dadas.A menina falava sem parar, tagarelando com Sarah.Sarah, com seu jeito distante, respondia com acenos e balanços de cabeça.Certificando-me de que Sarah tinha feito uma amiga e que
Por que era Cecília, de novo?O secretário lançou um olhar furtivo em direção a Igor.Igor falou calmamente: — Fale diretamente o que quer.— Cecília... — O secretário hesitou, — Está lá embaixo, na recepção. Não sabem se devem deixar a segurança barrá-la.Se fosse antes de ontem, eles poderiam declarar diretamente, que o Sr. Rocha não gostava de Cecília, e que ela definitivamente não podia subir.Mas ontem...Depois que Cecília entrou, ela ficou no escritório do presidente o dia todo.O Sr. Rocha também não a expulsou.Portanto, eles também não estavam certos sobre a atitude do Sr. Rocha em relação a Cecília, naturalmente, eles também não ousavam tomar uma decisão direta.Igor explicou tranquilamente: — Ela agora é amiga de Eunice.O secretário entendeu imediatamente.Mesmo que o Sr. Rocha a detestasse, mas por causa de Eunice, ele ainda podia suportar.O secretário respondeu diretamente: 【Deixe-a subir.】Ninguém a impediu.Cecília passou sem obstáculos....Sentindo o sofá ao meu lad
Cecília contestou em voz baixa: — Mas meus amigos, todos concordaram em investir no meu projeto. Falar para eles agora que vou precisar trabalhar por alguns meses, com certeza eles não ficarão felizes.Isso significava que ela não queria fazer como eu sugeri.Também não pretendia forçá-la: — Se você não quiser adiar o progresso do projeto e quiser pegar o dinheiro, e entrar direto nesse setor. Isso também não seria impossível. Só que, se encontrar problemas depois, você vai ter que se reunir com seus amigos para discutir e ver como resolver.No entanto, o grande erro de empreender era ter muitas pessoas tomando decisões, com uma divisão de poderes não muito clara.No entanto, isso eu não planejava dizer diretamente a ela.Quando ela e os amigos começarem a ter conflitos por causa do trabalho...Ela mesma ia perceber isso.Cecília perguntou, meio que entendendo: — É assim?— Exatamente. — Eu continuei, dando um exemplo: — É como agora, vocês já se depararam com um problema e vieram me p
— Sabendo onde está o problema, certamente tenho que contar a ela. — Olhei para o Igor sem entender: — Prefiro que ela esteja bem, ao invés de ficar grudada em mim o tempo todo.— Seja aproveitando a carreira ou a vida. Contanto que ela esteja feliz, isso é o que importa.Igor levantou as sobrancelhas, surpreso: — É mesmo?Eu retruquei: — O que mais seria?Igor ficou em silêncio por um momento, antes de dizer: — É, também acho.......Hoje, o almoço do Igor seria com um parceiro de negócios.Ele me perguntou se eu gostaria de ir junto.Eles iriam discutir assuntos de trabalho, e com uma estranha presente, certamente seria inconveniente, então recusei.......Igor ficou um pouco decepcionado, mas mesmo assim foi ao encontro sozinho.O local marcado era um restaurante nas proximidades, conhecido por suas refeições leves.O Wesley já tinha chegado há tempos.Quando o Igor chegou, o Wesley estava olhando o cardápio, sua postura não tinha a cordialidade que tinha quando estava com a Eunice,
Ele era um marido tão inadequado assim?Wesley se deu conta disso, sentindo uma dor aguda no coração...Parecia quase sufocar.Ele não entendia, ele não amava Eunice, não era?Então, por que essa dor era tão intensa?— Wesley? — Abílio Borges, ao receber a mensagem de Wesley pedindo para que viesse, chegou o mais rápido que pôde.Sentou-se em frente a Wesley, viu-o com a cabeça baixa e perguntou com preocupação: — Você está bem?— Estou. — Wesley ajustou seu humor antes de levantar a cabeça: — Tenho uma pergunta muito importante para te fazer.Abílio respondeu casualmente: — Diga.Wesley fez a pergunta que o incomodava: — Todos dizem que eu gosto da Vitória, mas por que só consigo manter uma distância amigável com ela? Sempre que tento me aproximar mais, com qualquer contato físico, me sinto mal.— Isso é porque... — Abílio sabia, claro, que Wesley não amava Vitória.Mas agora Eunice já tinha uma nova vida, e uma reconciliação com Wesley era impossível...Se Wesley descobrisse que a pe
Igor pegou a pasta que estava sobre a mesa.Ele pensou... Seus sentimentos por Eunice eram muito mais profundos do que ele havia imaginado....Parecia que Sarah estava especialmente feliz com sua nova amiga.As crianças estavam quase todas indo embora.Sarah ainda não queria sair da escola, segurava firmemente a mão de outra menina, olhando fixamente para ela.Ela havia feito uma nova amiga, e eu estava contente por isso, naturalmente não tinha pressa de apressá-la.— Tia, o Rafael estava incomodando a Sarah na escola.Ouvi a voz familiar e olhei para baixo.Afonso, com as mãos apertando a barra da camisa, olhava para mim: — Mas eu defendi a Sarah, por isso o Rafael não conseguiu fazer nada.Meu comportamento era cortês e sereno, como seria com um colega comum de Sarah: — Obrigada.Afonso ficou parado no lugar por um momento antes de dizer: — De nada.Ele disse enquanto recuava: — Eu vou indo, tchau.— Tchau....Afonso correu para o carro, fechou a porta e começou a chorar convulsiva