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Todos os capítulos do Clara: Enfermeira Traficada : Capítulo 21 - Capítulo 30
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Meu Cliente
Cristina e o Dom Arian foram embora mas antes ela me entregou uma sacola com roupas novas e maquiagem dizendo.-Esteja pronta em meia hora, vou voltar para te buscar, almoçaremos juntas e depois você irá para o hotel, seu cliente ficará feliz em revê-la.- Ela falou segurando meu queixo e me olhando com soberba.Me afastei dela com raiva, se tem alguém que eu odeio nesse esquema é a Cristina, ela é pior do que os homens no comando porque sendo mulher, aceita tudo o que estão fazendo com outras mulheres e não está nem aí, como pode alguém ser tão fria, certamente ela é uma psicopata sem coração.Eu estava pronta aguardando quando ela voltou.- Muito bem princesinha- Ela estava com raiva.- Parece que você caiu nas graças do chefe então será protegida e não posso mexer com você, mas tudo bem, vamos esquecer o passado e tentar trabalhar juntas dessa vez.- Ela parecia estar frustrada com a atenção do chefe sobre mim.- Tudo bem- me limitei a responder e passei o restante do almoço calada.
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Noite decisiva
***ANDRÉ***Na noite anterior à ida da Clara para essa missão, logo que Clara saiu do meu quarto, fiquei remoendo tudo, eu precisava consertar as coisas…salvar minha filha, salvar Clara, acabar com essa coisa de agente duplo, afinal, o que Clara ia pensar a meu respeito quando soubesse que eu era um dos infiltrados.Saí da base pensando que não tinha sido visto, mas logo que cheguei a uma praça, Rafik me alcançou.- Quando a gente foge para beber, normalmente convida um amigo, sabia?- Ele disse com a mão no meu ombro. Definitivamente ele era uma pessoa que amava toque.- Eu não vim beber, precisava respirar… e usar o celular, sei que não posso usar lá na base.- Expliquei.- E também está em pânico porque a garota que você gosta vai entrar no ninho das cobras.- Ele deduziu perfeitamente.- O que quer dizer?- Tentei em vão disfarçar.- Estou nesse negócio desde os treze anos de idade, ou seja, há doze anos. Dá para aprender um bocado sobre as pessoas.- Ele explicou com paciencia.- e você
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Noite decisiva
***ANDRÉ***Na noite anterior à ida da Clara para essa missão, logo que Clara saiu do meu quarto, fiquei remoendo tudo, eu precisava consertar as coisas…salvar minha filha, salvar Clara, acabar com essa coisa de agente duplo, afinal, o que Clara ia pensar a meu respeito quando soubesse que eu era um dos infiltrados. Saí da base pensando que não tinha sido visto, mas logo que cheguei a uma praça, Rafik me alcançou. - Quando a gente foge para beber, normalmente convida um amigo, sabia?- Ele disse com a mão no meu ombro. Definitivamente ele era uma pessoa que amava toque. - Eu não vim beber, precisava respirar… e usar o celular, sei que não posso usar lá na base.- Expliquei.&
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Almoço com Cristina
*Clara Narrando* Cristina bonificava as garotas com compras e boas comidas quando elas faziam um "bom trabalho", como eu havia me saído bem no suposto encontro, fomos almoçar em um ótimo restaurante, logicamente em uma sala reservada, como tudo o que eles faziam, era sempre muito escondido. No inicio comí em silêncio a comida de Cristina escolheu para mim, mas depois de repassar tudo em minha mente, decidi tentar tirar alguma informação dela, apelando para a única coisa que tínhamos em comum: a nacionalidade. - Você pretende um dia voltar para o Brasil?- Perguntei casualmente- Tem saudade? - Ah Clara, você é sempre tão inocente... chega até mesmo a ser fofa, porq
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Duas caras
*Ponto de vista do André* Após conversar com a Clara e vê-la tão linda, mais uma vez meu coração se apertou, eu estava tomando um café na cozinha da base com o pensamento longe quando Rafik chegou e ele estava bem estranho. - O que houve?- Perguntei preocupado ao vê-lo abrindo os armários e enchendo sua mochila com barras de cereais, isotonico, água e outras coisas que mais pareciam comida de camping, ele pegava tudo rápido e jogava la dentro como se estivesse fugindo, e, claro, levou um susto quando me viu. - Ah cara, me enviaram para uma missão na montanha, resgate... vou ter que ir mata a dentro e é urgente.- Ele falou mas estava muito nervoso, nem parecia o cara de sangue frio com quem convers
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Ninho das cobras
*Ponto de Vista da Clara* Quando Cristina veio me buscar ela ja estava com uma mala de roupas para mim, me levou até um dos quartos do hotel e estava com um ar de quem estava muito contrariada em fazer tudo aquilo, eu supus que era porque ela estava tentando seduzir o Don mas ele ficou interessado em mim de alguma maneira, ou porque ela mesma nunca teve acesso à fortaleza e eu teria, não sei direito, mas certamente ela estava incomodada, isso posso garantir. - Limpe-se e vista uma roupa mais formal, você irá para uma entrevista de emprego.- Ela falou seca enquanto suspirava e revirava os olhos. - Entrevista de emprego? Não entendi, pensei que esse fosse o trabalho.- Respondi fingindo estar confusa. - O chefe precisa de ajuda para cuidar do filho dele, é um homem infeliz, perdeu a esposa e agora vive recluso, esta com a saúde muito comprometida e
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Tristeza
*Ponto de vista do André* Sai do aeroporto direto para a casa da babá da minha filha, ela sempre foi uma pessoa de confiança, ao contrário dessas pessoas que conheci nessa vida de agente, que decepção, eu pensei que o cara era meu amigo e ele estava me apunhalando pelas costas... -Senhor André!- a mulher abriu a porta e logo que entrei ela desabou, chorava de soluçar. -Acalme-se, dona Salete, eu sei que não foi sua culpa. - falei tentando conforta-la mesmo estando me sentindo desolado. -Eu tentei, eu tentei tanto... mas não consegui proteger a pequenina...foi horrível Senhor André.- A mulher estava usando um hijab que é um véu ou cobertura usada por mulheres m
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De frente com o Don
Desci a escada antiga em direção ao escritório do Don, apesar de ser uma casa elegante, era também opressiva, os tons escuros das madeiras dos móveis e dos painéis contribuíam para a atmosfera sombria, especialmente no corredor onde ficava o escritório e as obras de artes das paredes eram todas com temas de guerra. Cheguei diante da grande porta e bati, o homem disse com sua voz grave para eu entrar.- Senhorita, sente-se.- Era uma ordem apesar de parecer gentil.- Primeiramente quero dizer que aqui você está segura, ninguém dessa casa, sabe do seu passado como acompanhante e todos te respeitarão como enfermeira, isso é muito importante pois preciso confiar a você a minha neta e o meu filho, não quero que tenha que se preocupar com olhares maldosos dos meus homens.- Certo- me limitei a responder, o que eu ia dizer "obrigada?" afinal ele mandou me sequestrar, me forçou a vender meu corpo e depois ele mesmo tirou-me de lá para continuar sendo escrava em sua casa.- Vi que você tem exper
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Minha filha, meu Pai
*Ponto de vista do André* Eu não conseguia dormir, embora tenha me deitado umas nove da noite de tão cansado que me sentia, acabei me virando na cama de um lado para o outro até perto das dez horas, foi quando decidi olhar se tinha alguma passagem para Curitiba ainda naquela noite, e tinha um voo 23:58, sinceramente nunca entendi esses horários quebrados que eles colocam em alguns vôos, mas enfim, consegui comprar uma passagem e eu iria para lá, era onde minha última pista me levava, alguém da agência havia me mandado uma mensagem criptografada com uma foto de uma câmera de segurança do aeroporto de Curitiba onde uma jovem aparecia com minha filha nos braços. Decidi que era melhor ir até lá e tentar descobrir alguma coisa do que ficar aqui s
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Sensação estranha
*Ponto de vista da Clara*Acordei no meio da noite com uma sensação estranha, um aperto no peito, uma urgência em ir ver a Anila, me levantei e fui para o quarto dela ver como ela estava. O quartinho de Anila nem parecia quarto infantil, sem cor, sem alegria, móveis brancos, uma cama daquelas infantis baixinhas e uma cama extra de solteiro, estilo sofá, o modelo clássico de "cama da baba". No dia seguinte eu faria uma lista bem completa de itens para alegrar esse quarto, ou essa menina não morava aqui antes, ou a vida dela sempre foi triste.Olhei ela dormindo e achei ela tão familiar, não sei quem ela me lembrava, mas senti necessidade de abraçá-la, de cuidar dela, de me conectar com ela como se fosse minha filha. Decidi me deitar com ela naquela caminha minúscula, ela logo se aconchegou em mim e eu a abracei. Adormeci rapidamente e então eu escutei uma voz que não sei se foi um sonho, mas era uma voz tão linda, eu diria até angelical e a voz dizia "cuide bem dela".Quando acordei, A
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