Andrew caminhou pelas ruas de São Paulo sem rumo, as luzes da cidade borrando diante de seus olhos turvos. Cada passo parecia pesar mais do que o anterior. O peso da descoberta sobre Laura—ou melhor, sobre Isla—era esmagador. Ele sentia como se tivesse sido enganado, não só pelo jogo, mas por ela. Durante todo esse tempo, ele acreditou nela, acreditou na história que ela havia criado. A frustração e a raiva o consumiam, mas havia algo mais, algo mais profundo, que ele não sabia como lidar.Chegou a um bar discreto, quase escondido no meio da rua, onde ninguém o reconheceria. Sem dar importância ao ambiente, Andrew entrou e se sentou no balcão, pedindo um whisky. O primeiro gole desceu queimando sua garganta, e ele sentiu o alívio imediato, uma sensação de apagamento temporário. Mas, no fundo, ele sabia que a dor que sentia não poderia ser afogada dessa forma. Ma
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