O galpão estava mergulhado em sombras, iluminado apenas por uma luz crua e fria que pendia do teto, oscilando levemente com a brisa que entrava pelas frestas das paredes enferrujadas. O cheiro de ferrugem e óleo queimado impregnava o ar, misturando-se com algo mais metálico. Sangue. Matteo estava parado no centro do espaço com uma serra elétrica apoiada na mesa ao lado, sua lâmina reluzia sob a luz.Diante dele, Aslan, o traidor turco, estava amarrado a uma cadeira robusta, seu rosto já estava marcado por hematomas e cortes profundos. Ele tentava disfarçar o medo, mas seus olhos denunciavam o pavor que o consumia. Matteo, de pé, imponente, limpava o sangue seco de suas mãos com um pano enquanto observava o homem.— Você sabia que isso ia acontecer, não é? — Matteo disse com sua voz baixa, quase num sussurro, carregada de uma frieza que fazia o ar parecer ainda mais pesado.Aslan não respondeu, apenas engoliu em seco, com seus lábios tremendo.— Você teve a audácia de arquitetar um a
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