OliverEu a observei. Cada movimento dela, cada vez que ela desviava o olhar, tentando escapar de algo que nem ela mesma entendia. Emily tinha essa habilidade única de parecer tão forte e determinada, enquanto, por dentro, eu podia ver suas defesas desmoronando. Ela estava me testando, e eu sabia disso. Mas o que ela não entendia era que eu estava tão preso a ela quanto ela a mim.Eu vi o momento em que ela saiu apressada para a varanda. Sua expressão dizia tudo — ela estava confusa, assustada, tentando recuperar o controle. Respirei fundo, terminando meu uísque, e decidi segui-la. Não havia como deixar essa noite acabar assim, com ela tentando fugir de nós dois.Quando me aproximei dela na varanda, o ar frio da noite nos envolveu. Ela se virou, surpresa e um pouco assustada, mas não deu um passo para trás. Parte dela esperava que eu a seguisse.O que ela não entendia é que eu não estava aqui para pressioná-la. Eu queria que ela escolhesse vir até mim, por vontade própria. Eu queria q
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