A tarde inteira terminou em paz, só que Mael não quis sair do quarto. Emiliano ficou triste, pensou que talvez o filho quisesse lhe dar outra chance, mas quando viu o carrinho de controle remoto que lhe deu estacionado em um canto cheio de lama, sorriu, o menino havia aceitado o brinquedo. Talvez isso signifique alguma coisa, certo? Mara era tímida, mas um pouco mais acessível, Sara o deixou sozinho com a menina na sala enquanto os observava da cozinha, a menina era um amor, lembrava um pouco sua irmã Letícia. Ela tinha um caráter meigo, era calma e gentil, contou-lhe uma história interessante sobre como conseguiu salvar uma tarefa no último minuto, suas unhas estavam cheias de plasticina. Mostrou a Emiliano as mãos manchadas de tinta e este o ajudou a limpá-las com um pano úmido. Foi uma sensação muito estranha, ele nunca gostou de crianças, a verdade é que nunca tinha pensado em interagir com uma, mas sim aquele pequeno ser que estava sentado à sua frente no móvel que lhe explicava
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