Minha mente trabalhava a mil. Eu sabia que estava em uma situação delicada, e que qualquer passo em falso poderia desencadear algo muito pior. Eu poderia usar minha força, poderia romper essas cordas como se fossem feitas de papel. Mas, se o fizesse, Kendall saberia que não sou mais humana. Saberia

— Nosso amor é como nos filmes. Você a princesa que precisa ser resgatada, e eu irei livra-la de Isaac, irei libertar você de todos esses falsos amigos que apenas a usam! – Ele sorriu e beijou a bochecha de Kendall a acariciando em um gesto quase afetuoso. – O amor exige sacrifícios, Kendall. Você m

O coração de Kendall parecia disparar ainda mais rápido, e eu vi as lágrimas escorrendo em rios pelo rosto dela. A dor e o medo estavam estampados em seus olhos, mas havia algo mais: desespero. — Patrick, por favor... — Ela sussurrou, quase implorando. — Não faça isso. Isaac não precisa morrer. Po

Assim que Patrick soltou Kendall e se aproximou de mim, percebi que discutir não adiantaria. Sua obsessão era profunda, doentia, e nada que eu dissesse o faria mudar de ideia. Era como falar com uma parede, uma parede com olhos loucos e uma voz cheia de ameaças. Kendall estava à beira do desespero,

— Sua vadia desprezível! Não acredito que confiei em você! – Kendall gritou acertando um tapa em meu rosto assim que a porta foi aberta por Patrick, me surpreendendo com o golpe. – Espero que você e essa criança sofram muito antes de morrer. — Kendall? Você não pode estar falando sério. – Fingi tri

Eu sabia que era parte do plano, mas o soco, bem... foi mais intenso do que eu esperava. A dor pulsante na cabeça me trouxe de volta ao presente, e eu percebi que Kendall estava avançando de novo, mas desta vez, Patrick a segurou pela cintura, impedindo que ela me atacasse novamente. — Kendall! — P

Eu ouvi o som metálico das algemas estourando. O eco reverberou pela sala, e eu sabia que Patrick também tinha ouvido. Antes que ele pudesse reagir, movi-me com uma velocidade sobre-humana, envolvi meu braço ao redor de seu pescoço, aplicando um mata-leão firme. Ele tentou se defender, suas mãos voa

Eu olhei para Kendall, e por um momento, uma onda de alívio passou por mim. Ela estava a salvo. Mas ainda não podíamos relaxar. — Vem — eu disse, puxando-a pela mão. — Precisamos sair daqui antes que Patrick acorde ou que alguém apareça. Não temos tempo. — Tudo bem — Kendall murmurou, mas sua voz

A noite estava fria, e as estrelas acima de nós pareciam observadoras silenciosas enquanto eu e Kendall nos apressávamos em direção à estrada. O silêncio agora parecia quase surreal, como se o caos que tínhamos acabado de viver fosse parte de um pesadelo distante. Mas não era. Eu podia sentir o peri

— O que você sabe? — Perguntei enquanto ele se sentava novamente no banco do motorista e ligava o carro. — Recebi uma pista de que ele pode estar escondido em uma propriedade afastada, nos arredores da cidade — Brandon explicou, olhando para mim pelo retrovisor. — Um lugar discreto, mas bem protegi