Enrico Brassard Capítulo 8.Faz mais de um mês desde o acidente da Pietra.Sinto-me tão impotente, por não a encontrar em nenhum lugar, ninguém tem notícias dela, minha tia vive na esperança de que alguém irá nos dar notícia sobre ela. Mas nada, a família continua em processo de luto, queríamos acreditar que ela ainda estivesse viva em algum lugar, mas tudo estava indo contra. Nem um enterro pudemos fazer, porque não foi encontrado corpo, é onde ficamos com esperança, mas já se passaram muitos dias, em que lugar ela estaria?Mas eu, em meu coração, não estou de luto, porque sei que ela está viva em algum lugar nesse mundo. Essa é a esperança que ainda chega para aquecer meu coração. Todos estão abalados, mas nenhum quer desistir, só não estamos sabendo lidar com a situação no momento.Esses dias estamos vivendo no automático, quase fiz uma besteira com a Cristina, antes de tudo isso acontecer, ela tinha me ameaçado, ela não foi descartada com

Pietra Capítulo 9.Depois que fui liberada, segui para a casa da dona Maria, ela me acolheu de uma forma que nunca pensei para uma pessoa estranha, eu jamais poderei retribuí-la, já faz mais de uma semana que estou aqui. Ela me contou sobre a filha, que por coincidência sofreu um acidente, chegando a falecer, assim como o que ocorreu comigo. Sei que para ela está sofrendo duas vezes por estar revivendo uma situação delicada, por mais que não sejamos nada, mas se compadeceu no mesmo instante, por isso a compreendi o porquê de ela estar emocionada ao me contar o que aconteceu comigo. Ela está revivendo aquela dor da perda mais uma vez.A filha dela se chamava Anne Pereira. Como ela falou, a filha mais esperada, por ser uma menina, assim como o marido dela planejou. Quando tudo aconteceu, ela tinha apenas 18 anos e era a caçula e mais amada por todos, não existia diferença entre eles. Por isso, essa proteção toda do Antony e Alan por me ver como a irmã caçula deles.Ler mais