— Oi, pode falar! — Ele atende, ouve o que a pessoa do outro lado fala e desliga depois de murmurar um "ok". — Eu preciso ir, a tia Sônia, acabou de chegar — ao ver minha testa franzida, ele completa: — é a mãe do Samuel, você vai conhecê-la em breve, afinal é sua sogra, né! — Sorri com minha expressão receosa. — Acho que eu prefiro passar as apresentações, mesmo porque, acredito que nesse momento a senhora Sônia não quer me ver nem banhada em ouro. — A tia é legal, mais legal que o Samuel, então não se preocupe — diz, rindo, e eu acabo rindo também, mas minha preocupação continua intacta. — Vou buscá-la e quanto ao que conversamos, ainda tem mais coisas, Jules, como eu disse, o que falei foi só o básico, quando o Samuel acordar, vocês dois vão conversar então esteja preparada — eu balanço minha cabeça e ele sai, deixando-me sozinha. A minha mente ficou dando voltas e mais voltas em torno dessa história e tudo que eu consigo pensar é: como ele teve coragem de fazer isso? Por quê? O
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