Confrontos e RevelaçõesCarlosEu estava acostumado a controlar tudo. Negócios, emoções, pessoas. Mas, ao olhar para Isabela agora, percebia que, com ela, o controle sempre escapava pelos meus dedos. Ela era a única pessoa capaz de me tirar do eixo, de me fazer questionar decisões que, até então, pareciam certezas absolutas.Depois de nossa conversa, Isabela se mostrava mais distante, como se o peso do que fizéssemos tivesse erguido um muro invisível entre nós. O golpe em João tinha sido eficaz, mas o preço que pagamos, principalmente emocionalmente, estava começando a se manifestar de maneiras que eu não previra. Eu sabia que Isabela tinha razão em parte. Talvez tivéssemos ido longe demais, mas na minha visão, era o necessário. Ainda assim, algo nela me fazia querer justificar as ações, mas de um jeito que eu nunca precisei antes. Eu queria que ela entendesse, que visse o que eu via.Decidi que precisávamos conversar, sem distrações, sem o mundo dos negócios nos cercando. Talvez, de
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