Início / Romance / Um chefe irritante e irresistível / Capítulo 131 - Capítulo 140
Todos os capítulos do Um chefe irritante e irresistível: Capítulo 131 - Capítulo 140
161 chapters
131: O desapontamento
Ainda incrédulo, Victor pega novamente as fotos de Marina e as observa, uma por uma, como se estivesse tentando encontrar algum defeito, algum sinal de manipulação digital. Mas, por mais que procure, cada detalhe parece real demais para ser uma montagem.— Não pode ser verdade — murmura para si, enquanto sente a voz embargada.A confusão em seus olhos é evidente, e ele não encontra palavras para expressar o turbilhão de sentimentos que o invade: raiva, dúvida, descrença. Novamente em suas mãos, a escritura com o nome de Marina parece um soco no estômago. Ele se pergunta como o pai teria conseguido informações pessoais tão detalhadas, já que a empresa era notoriamente rígida com a privacidade dos dados dos funcionários.Percebendo o quanto o irmão está perturbado, Rodrigo aproxima-se e pousa uma mão solidária sobre o ombro dele.— Victor, calma. Acho melhor você respirar fundo e pensar com mais clareza. Evite agir por impulso — aconselha em voz baixa, tentando impedir uma reação explosi
Ler mais
132: É hora de trair
Quando chegam ao apartamento, Marina percebe que Andressa parece ligeiramente inquieta, lançando olhares rápidos para o celular, como se aguardasse uma mensagem importante. — Está tudo bem? — pergunta, notando o nervosismo da amiga enquanto ela serve o jantar. — Claro, amiga, tudo ótimo! — Andressa responde com um sorriso forçado, colocando um prato diante de Marina. — E então, o que quer fazer primeiro? Piscina ou filme? — Acho que um filme seria ótimo — responde Marina, sentindo um leve desconforto no ar. — Perfeito! — Andressa responde rapidamente, desviando os olhos para o celular mais uma vez. Marina observa aquilo, percebendo a tensão nos gestos da amiga, mas decide não comentar. Ela permanece em silêncio enquanto prova o macarrão com camarão, reparando nas particularidades do apartamento. O lugar parece… vazio. Não há fotos, itens pessoais ou qualquer sinal de que alguém realmente more ali. — Que tal um filme de terror? Ouvi falar de um excelente — sugere Andressa, com uma
Ler mais
133: Os olhos não mentem
O olhar de Victor parece percorrer o rosto dela, cada detalhe tenta decifrar as emoções que passam por seus olhos. Há raiva, dor e uma sombra de dúvida, algo que Marina nunca viu nele antes. — Deveria ser eu a perguntar o que você está fazendo aqui — responde ele, num tom frio, quase sombrio, embora a dor transpareça em cada palavra. Marina sente o estômago revirar, incapaz de compreender o que está acontecendo. Ela percebe que ele não está ali por uma coincidência; há algo mais profundo e sombrio em sua expressão, como se algo tivesse sido quebrado. — Não estou entendendo… — murmura Marina, sua voz sai trêmula. Mas antes que possa continuar, Joana Ferraz aparece no vão da porta, seu olhar fixo e repleto de desprezo interrompe-a. — Vai mesmo se fazer de coitada agora? — A voz de Joana é cortante, carregada de rancor. Seus olhos faíscam com uma frieza ameaçadora. — Você nunca me enganou, sua vadia — declara, avançando em direção à Marina como se quisesse atacá-la. Porém, Victor se c
Ler mais
134: Uma silhueta no escuro
Joana está no carro, impaciente, sentindo o coração bater forte enquanto espera pelo filho. Cada minuto de silêncio parece interminável, e o medo começa a crescer dentro dela — medo de que Marina, com palavras persuasivas, tente fazer Victor mudar de ideia. Contudo, quando se lembra do olhar frio que o filho lançou para Marina, uma faísca de esperança a faz acreditar que, depois de tudo, ele não perdoaria algo tão grave. Após alguns minutos, Victor aparece no estacionamento do prédio. Ele caminha até o carro com a expressão abatida, como se cada passo pesasse uma tonelada. Quando abre a porta e entra, a mãe o observa atentamente, seus olhos ávidos procuram por qualquer sinal do que ele possa estar sentindo. — O que você fez, Victor? — pergunta, sem conseguir esconder a curiosidade misturada com alívio. — O que acha que eu faria? — ele responde com a voz tensa e estridente. — Queria que eu a agredisse, como você estava disposta a fazer? — pergunta, jogando-se contra o encosto do banc
Ler mais
135: A verdade que liberta
Lentamente, Marina caminha em direção a Victor, mas o peso dos últimos acontecimentos a faz hesitar. Ela se senta no outro sofá, mantendo uma distância considerável. Victor observa seu gesto, o quanto parece retraída e vulnerável. Ele fecha os olhos por alguns segundos, respirando fundo, tentando organizar os pensamentos e controlar a confusão que o preenche. Sabe que precisa ouvir o que ela tem a dizer, mesmo que as respostas possam parecer confusas. Após um instante, ele se levanta e vai até o sofá dela, sentando-se ao seu lado, mas mantendo uma distância respeitosa.— Olhe para mim — diz ele, com voz firme, mas com uma suavidade que revela sua compreensão. — Quero que você me diga tudo, olhando nos meus olhos.Marina ergue lentamente o olhar. Seus olhos azuis, agora vermelhos e inchados, encontram os intensos e profundos olhos de Victor. A dor, o desapontamento e um pedido silencioso de compreensão pairam no ar entre eles.— Eu nem sei por onde começar — ela murmura, com a voz quase
Ler mais
136: Além do corpo
A voz de Victor soa baixa e profunda, carregada de uma intensidade que faz o coração de Marina acelerar. Ela sente a proximidade de seus lábios, quase encostando nos dela, e cada fibra do seu corpo reage a esse contato que ele ainda guarda, como uma promessa prestes a ser cumprida. Ele a puxa suavemente para seu colo, e seus braços se entrelaçam ao redor dela com firmeza, como se quisesse mantê-la ali para sempre. Seus olhos encontram os dela com um brilho disposto e intenso.— Você não tem ideia do quanto bagunçou a minha cabeça, loirinha. — Sua voz é um sussurro rouco. — Penso em você o tempo todo… tem noção do efeito que está causando em mim?Marina sente o rosto corar e um sorriso suave surge enquanto tenta lidar com a intensidade das palavras dele.— Não fale desse jeito… — ela pede, quase num sussurro.Victor esboça um sorriso enigmático, seu olhar não se desvia um segundo do dela.— Preciso dizer, porque é isso que sinto. Quero você, loirinha, quero você para mim, só para mim.
Ler mais
137: Linda da cabeça aos pés
Já é quase manhã, e os primeiros raios da aurora começam a despontar no horizonte. Victor está de pé ao lado da varanda de seu quarto, observando a rua silenciosa e vazia do condomínio. A cidade ainda dorme, envolta no silêncio tranquilo da madrugada. Todos repousam, inclusive Marina, que dorme profundamente na cama com a expressão serena e exausta, resultado de uma noite intensa. Victor, embora desejasse prolongar aqueles momentos a noite inteira, conteve-se, ciente de que ela precisava descansar. Ele a olha com ternura, sentindo uma sensação de paz e realização que poucas vezes experimentou na vida.No chão, ao lado dos pés da cama, repousa um lençol branco com uma discreta mancha de sangue, um sinal silencioso e irrefutável da inocência de Marina diante das acusações cruéis e infundadas que a atormentaram na noite anterior. Victor fixa o olhar na marca, sentindo uma mistura de alívio e revolta. Lembra-se das palavras cortantes e da expressão fria do pai enquanto lançava as mentiras
Ler mais
138: Compensando o tempo perdido
O suave murmúrio do ar-condicionado preenche o quarto, criando uma atmosfera fresca e relaxante. Qualquer um que adentrasse ali naquele instante sentiria o ambiente como um verdadeiro gelo, sem imaginar que, sob o edredom branco que cobria a cama, um casal ardia em chamas intensas de paixão. O som suave dos gemidos de Marina fundia-se com o ritmo intenso e urgente dos movimentos de Victor, criando uma sinfonia de desejo que tomava conta do ambiente, impregnando o ar de uma paixão incontida. O relógio já marcava mais de meio-dia, e por mais que nenhum dos dois quisesse interromper o momento para pensar em uma refeição, Victor sabia que deveria dar uma pequena pausa. Enquanto Marina se aninhava em seu peito, cansada e sonolenta após perder a conta de quantas vezes fizeram aquilo desde a noite passada, ele pega o celular, decidido a pedir algo para comer. — O que quer comer? — pergunta, enquanto uma das mãos acaricia os cabelos longos e loiros dela. — Qualquer coisa — responde ela, d
Ler mais
139: Pensando num plano
A expressão no rosto de Victor se endurece e seus ombros ficam tensos, como se carregassem um peso invisível.— Você disse que ele está vindo para cá? — questiona, com uma nota de nervosismo na voz.— Sim, ele acabou de sair daqui; deve chegar aí a qualquer momento — responde Rodrigo.— Obrigado por avisar, Rodrigo. Preciso desligar agora.— Espera! — Rodrigo chama sua atenção, com a voz carregada de preocupação. — Vocês não vão brigar novamente, certo?Victor exala um suspiro tenso e responde:— Não, claro que não. Só quero ficar sozinho, será que é tão difícil para ele entender isso? — diz ele, desligando o telefone com firmeza.Ao notar o nervosismo estampado no rosto de Victor, Marina se aproxima com cautela e passos hesitantes.— Aconteceu alguma coisa? — pergunta ela, com um toque de apreensão na voz.Victor a encara, e sua expressão suaviza um pouco antes de perguntar:— Você contou à sua amiga sobre esta casa?Marina pensa por um instante e logo se lembra da conversa com Andre
Ler mais
140: Milionária da noite para o dia
A preocupação é evidente no rosto de Marina, e Victor decide ser mais claro, querendo dissipar de vez a confusão que percebe nela. — Bem, pensei que você poderia ficar aqui — diz ele, com um olhar que deixa evidentes segundas intenções. — Quando falo para você se manter distante, é deles que estou falando, não de mim — esclarece, aproximando-se levemente. — Ou acha que, depois do que aconteceu entre nós nesta casa, eu conseguiria ficar longe de você? — provoca, com um sorriso no canto dos lábios. Marina desvia o olhar, inquieta. — Mas você se esqueceu da minha família? Meus pais nunca aceitariam que eu ficasse aqui sozinha com você — responde, apreensiva. Ele suspira, reconhecendo o problema. — É, eu realmente não pensei nisso — admite, com um toque de frustração. — Mas acho que podemos encontrar uma solução — acrescenta, olhando para ela com intensidade. — Só sei que não quero ficar longe de você, nunca… — declara, com os olhos fixos nos dela, cheios de sentimentos ocultos. — Por
Ler mais