66. O alquimista.
Mia Miller Quando recobrei a consciência só consegui enxergar a escuridão ao meu redor, e a primeira coisa que percebi foi a impossibilidade de me mover. Eu ainda estava completamente paralisada, só conseguia respirar com dificuldade. O pânico começou a crescer em mim, e então o vi.O homem à minha frente era alto e forte, vestindo um terno escuro que parecia meticulosamente feito para ele. Seus olhos eram frios, de um tom claro que me remetia o gelo, mas com um brilho insuportavelmente cruel. Ele tinha uma aparência impecável, com o cabelo escuro perfeitamente penteado para trás, e um sorriso ligeiro que parecia irritante. "Bom dia, Mia," ele disse, com uma voz tão suave quanto ameaçadora. O tom dele me arrepiava, cheio de uma falsa gentileza que transbordava controle. "Espero que tenha descansado bem, embora, imagino, não da forma que você gostaria."Tentei responder, tentei gritar ou sequer mover um dedo, mas meu corpo não reagia. Eu era uma prisioneira no meu próprio corpo, en
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