No quarto do hospital.Zelda estava deitada na cama, seu rosto pálido sem um traço de cor, e sua fragilidade causada pela doença a tornava ainda mais encantadora e digna de compaixão. Vicente estava sentado no sofá ao lado, observando-a. Ele nunca a tinha visto tão vulnerável, e, na verdade, nunca tinha prestado atenção real em sua aparência. Ela era realmente linda, com um rosto fino em formato de coração, olhos profundos e brilhantes como um lago, um nariz delicado e lábios rosados como cerejas. Quando sorria, dois encantadores furinhos surgiam em suas bochechas. Deitada ali, Zelda parecia uma boneca de porcelana, frágil, mas irresistivelmente digna de carinho. Mesmo dormindo, suas sobrancelhas estavam franzidas, como se carregasse uma tristeza infinita, despertando o desejo de alguém suavizar suas preocupações. Sem perceber, Vicente já havia estendido a mão. Os cílios de Zelda tremularam levemente, como asas de borboleta, despertando o homem distraído, e sua mão parou n
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