Havíamos terminado o jantar e então, eu e Ana começamos a tirar a mesa, enquanto os demais estavam conversando na sala.Eu sabia que ela tinha um motivo para ter se oferecido para fazer os serviços. Confesso que eu estava ansiosa para saber o que era.—Vamos, diga logo! – Falei com humor, levando os pratos até a pia.Ana então, olhou para os lados e se aproximou para cochichar.—O que houve com você. Eu quase voei par ao Japão quando meu pai me contou sobre seu casamento com Willian! – Disse ela me fazendo soltar um riso fraco.—O que há de mais? Ele se ofereceu para me ajudar, me tratou bem e me ajudou com Bryan! – Falei a vendo torcer os lábios.—O que tem de mais? – Perguntou ela voltando a olhar em volta. —O que houve com você e o gostosão? Deixou de ser obcecada por ele?—Vamos esquecer isso, Ana. Isso foi um passado muito longe e eu não quero falar mais disso! – Falei a vendo respirar fundo, ligando a torneira em seguida para lavar as louças.Achei aquilo estranho. De alguma for

Respirei fundo e fechei meus olhos, sentindo a ponta dos dedos dele tocarem meus braços de forma sensual enquanto eu ainda me mantinha com as mãos em seu peito.O toque dele foi subindo lentamente me causando arrepios e então, ele chegou ao meu pescoço e me puxou para ele, nos deixando a milímetros de distância.Dava para sentir o calor do corpo dele próximo ao meu, os olhos dele me olhavam de forma voraz anunciando estar prestes a me devorar. E o hálito quente e refrescante dele tocava suavemente o meu rosto.Acho que eu ainda estava sob efeito do álcool, porque só aquilo foi o bastante para me fazer engolir seco e o encarar de volta com intensidade.—Mia, eu quero muito te beijar. Não só beijar como também quero te tornar minha, mas dessa vez só minha! – Disse ele com sensualidade, me fazendo fechar os olhos instantaneamente.Eu até que me senti mexida com aquelas palavras, mas de repente minhas lembranças me traíram.Naquele instante, minha mente voltou em anos atrás, quando a voz

Quando voltamos para casa já estava escurecendo.Mal entramos em casa e logo vi um pequeno correr em minha direção.—Mamãe, olha o que o papai me comprou! – Disse Bryan me exibindo um tablet.Levei os olhos para Willian que logo sorriu.—Ele já estava entediado por não ter muito o que fazer e então, fomos até a loja comprar um, já que esquecemos o dele em casa. -Disse Willian se justificando.—Uau meu bem, que presente lindo! - Falei me abaixando até ele o vendo me mostrar um desenho.—Eu estava desenhando! – Disse ele com um tom angelical, me fazendo sorrir.—Que lindo, quem são esses? - perguntei o vendo sorrir e apontar par ao desenho.—Esse aqui é o vovô. Esse ao lado dele é o papai e essa aqui é a senhora! – Disse ele me fazendo soltar um riso.—Nossa, eu estou muito mais bonita ai! – Falei o vendo me olhar e tocar meu rosto.—A senhora é muito bonita mamãe. O papai falou que é a princesa dele. Pode ser a minha também? – perguntou Bryan com seu jeito inocente.Eu então me levantei

Estávamos dentro do estacionamento; Mariah parecia estar tão cansada que acabou dormindo pesado.Soltei um riso enquanto a acariciava. Aquela garotinha era toda geniosa. – Pensei enquanto a observava dormir.—Você está tão grande! – Sussurrei passando os dedos nos fios de cabelo dela os tirando de seus olhos.Mariah então, se mexeu virando-se para o meu lado, voltando a adormecer.A expressão que ela tinha em seu rosto era tranquila; eu tinha a certeza de que ela levou pouco tempo para maquinar aquele plano e que havia saído conforme ela planejou.— Somos tão parecidas! – Falei a vendo sorrir, mas ainda apagada.Tirei minha jaqueta e a cobri, ajeitando-a no banco. Eu estava tão desligada que ouvi algumas batidas no vidro da janela e acabei me assustando.Assim que me virei para olhar, quase senti meu coração sair pela boca;

Como Willian já estava de partida, decidimos então passar o dia com Bryan no shopping.Passamos em algumas lojas para comprarmos roupas para o pequeno o levando em seguida para brincar.Enquanto Bryan subia no castelinho inflável, eu e Willian ficamos embaixo observando.—Acha que ele vai sentir a minha falta? – Perguntou Willian abraçando a minha cintura, colocando como de costume o queixo no meu ombro. Eu então, sorri e virei minimamente o meu rosto o olhando.—Claro que vai! Você é o superpai dele! – Respondi recebendo um selar sem muito contato.—E você? Sentirá a minha falta? – Perguntou ele me fazendo sorrir de forma simplista.—Que pergunta boba! Já estou com saudades! – Falei o vendo me soltar e se colocar na minha frente.—Repete! – Disse ele me fazendo rir.—As vezes eu acho que meu marido é um homem muito carente! – Falei o vendo soltar um riso.—Não é carência! É que quando temos algo exclusivo, a gente quer cuidar para não perder. – Quando ele falou isso, sorri e coloquei