— Você entendeu errado, aquilo... Kayra suspirou. Era uma história longa, mas que ela não podia deixar de contar:— Sim, somos casados, aquele "tio" é apenas um apelido carinhoso. — Ela forçou um sorriso rígido, constrangida enquanto explicava.— Não estou aqui para verificar identidades, não importa se vocês são casados ou não!O velho, impaciente, se virou e apertou algum botão, e a armadilha para ursos na perna de Enrico se abriu automaticamente. Kayra ouviu um gemido abafado dele e, ao ver os buracos sangrando profusamente, não precisava imaginar o quanto ele estava sofrendo. Ela franziu a testa e perguntou apressadamente:— Senhor, tem um hospital por perto?— Você também disse que não há ninguém, como pode haver um hospital? — O velho respondeu sarcasticamente.— É uma ferida superficial, não é nada. — Enrico a tranquilizava, sentado imóvel no chão, com seus olhos fixos nela, preocupados e atentos às suas próprias feridas."Será que ela também se preocupa tanto assim comigo?"—
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