Houve alguns segundos de silêncio do outro lado da linha antes de Hebe, com a voz embargada de choro, finalmente falar: — Eu sei, mas além de você, não sei a quem recorrer... Desculpa, vou tentar me virar, não quero te incomodar... — Depois de dizer isso, Hebe desligou o telefone. Yago franziu a testa, sentindo uma irritação crescente. Ele gostava da delicadeza e compreensão de Hebe, mas não queria se envolver com os problemas da família dela. Se o fizesse, eles poderiam passar a procurar ele para qualquer coisa no futuro, e ele não era nenhuma instituição de caridade. No entanto, ela ainda estava grávida de seu filho, e se ele não fosse até lá, não sabia se ela conseguiria resolver a situação sozinha. Depois de hesitar por um longo tempo, Yago finalmente pegou o paletó que estava sobre a mesa e saiu. No andar de cima, Solange saiu do banho e ouviu o som de um motor sendo ligado do lado de fora. Ela parou de secar o cabelo e foi até a janela, apenas para ver as luzes do c
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