Após algumas horas que pareciam intermináveis, finalmente terminamos todos os procedimentos do dia. Eu estava me sentindo acabada, cansada, enjoada; só queria chegar em casa e deitar. No caminho de volta, não falamos muito. Bruno entendia perfeitamente o quanto eu ficava exausta depois da sessão de quimioterapia e não insistiu em conversar. Quando chegamos, ele me ajudou a entrar em casa, pois eu estava um pouco tonta, mas sem querer acabei vomitando em toda a sua roupa. — De... Desculpa — disse, afastando-me dele. Já tinha acontecido outras vezes, mas é sempre constrangedor. — Hey, você sabe que não precisa se preocupar — disse ele, ajudando-me a sentar no sofá — Vou te dar o seu remédio para enjoo, aí tomo um banho. Rapidamente ele foi até a cozinha, trazendo meu remédio, um copo de água e um lenço para eu me limpar. Eu tinha sorte de ter um irmão tão bom e compreensivo. Desde que me lembro, ele sempre foi assim, ajudando-me com toda a paciência do mundo, e eu era grata por i
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