- Não precisa…Rosa puxava a manga de sua camisa - Eu só quero que você fique comigo, só um pouquinho, pode ser? Se não puder, deixa-me morrer de dor!- Então morra de dor.Lucas, com a face fria, apesar de dizer isso, serviu-lhe um copo de água quente, com uma voz fria e distante - Beba mais água.Rosa resmungou - Água não cura doença.Eu tropecei, quase caindo, e ao levantar a cabeça, vi a maneira natural com que interagiam.“Um disposto a fingir, o outro disposto a acreditar.”Depois do meu avô ter sido levado para a UTI, pensando na saúde dele, os médicos não recomendaram visitas.Eu só podia ficar na porta, observando através do vidro.Meu avô, sempre com um olhar gentil, agora só podia respirar com a ajuda de uma máscara de oxigênio, e isso deixou-me incrivelmente desconfortável.De repente, pareceu-me que os dedos do meu avô se moveram.Olhei para Hélder, surpreso e perguntou - Hélder, o vovô mexeu-se?- Sim, sim! Você não viu errado, ele ainda se está a mexer.Hélder estava igu
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