Isabella Quero correr em direção a cozinha, mas sinto que minhas pernas não têm força o suficiente, não consigo controlá-las. E tudo demais para mim.O nó em minha garganta dobra de tamanho e eu desabo.Me recosto na parede do corredor e deixo as lágrimas saírem, me entregando ao choro copioso. Porque dói, dói de uma maneira que sufoca, e como se eu estivesse perdendo o meu pai, assim como a minha mãe. Dói saber que Emilie e Emma não se importam, que não tem o mínimo de compaixão.Meu coração está dilacerado. Por que tudo tem que acontecer de uma vez?Me apego a ideia inocente de que meu pai apostou a casa para me tirar daqui, para recuperar as joias e o dinheiro, e me levar para casa. Mas no fundo eu sei que o amor dos filhos não é suficiente para o meu pai.Ele se envolveu com pessoas perigosas, colocou seu vício em jogo e bebida acima do que realmente importa. Perder a mamãe doeu, e ainda dói. Não quero julgá-lo, não quero sentir raiva.Eu sinto saudades da mamãe todos os dias, eu
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