Rapidamente, os resultados foram obtidos.Felipe tinha sangue tipo O, Isabelly tipo A, mas Caio apresentava tipo B. Isso comprova que Caio definitivamente não poderia ser filho de Felipe.Cláudio, que conseguiu uma amostra de sangue de quando o filho de Isabelly nasceu, falou após uma pausa:- O hospital confirmou que o filho que a Srta. Isabelly deu à luz possui tipo O, enquanto Caio é do tipo B. O sangue de Caio não coincide com a amostra. É muito provável que tenha ocorrido uma troca de bebês, ou talvez algo intencional.A expressão de Rafael se tornou severa, os cílios pressionando uma profunda tristeza e os dedos pálidos. Isabelly não mentiu.- Continue investigando.Rafael ordenou com uma voz rouca. Cláudio acenou com a cabeça, também surpreso com a possibilidade de ainda mais reviravoltas! Ele apertou os lábios, hesitante em prosseguir:- Além disso, soube que, logo após Isabelly se mudar para o exterior, ela desenvolveu uma depressão severa, foi enganada e perdeu todo o seu din

Sarah sorriu levemente, percebendo o entusiasmo de Davi.Ela aguardou até Ian chegar em casa e o convidou para jantar. Ele aceitou prontamente e partiu somente após a refeição.Ian a observou satisfeito. Parecia que, finalmente, ela estava aberta a conhecer outras pessoas.- Davi é uma boa pessoa, só precisamos nos conhecer melhor, aos poucos.O sorriso de Sarah quase se congelou.- Pai, nós acabamos de nos conhecer, somos apenas amigos...Davi já havia expressado algumas vezes seu afeto por ela, mas será que ela poderia realmente confiar nas palavras dele?Ian sorriu, não acrescentou mais nada e subiu para contar a novidade à sua esposa.Após descansar em casa por alguns dias, o tornozelo de Sarah melhorou gradualmente. Clara frequentemente ligava para conversar sobre diversos assuntos.Na madrugada, Clara a acordou bem cedo com uma ligação, e Sarah atendeu sonolenta:- Clara, você acordou tão cedo?Clara riu, com um tom urgente:- Preciso te contar, Rafael tem te procurado desesperad

O motorista passou rapidamente diante de seus olhos.Sarah não conseguiu ver o rosto inteiro, mas os cabelos cacheados pretos e uma pinta preta na lateral do rosto eram particularmente notáveis.Ela, pálida, não hesitou e correu em pânico:- Vovô, vovó...Ela pegou o celular, tremendo, fez uma chamada de emergência e, em seguida, ligou para a polícia, com uma voz calma e clara.No entanto, ela podia sentir o suor nas palmas das mãos, o pânico se espalhou por cada canto do seu corpo, tornando ela incapaz de controlar a tristeza repentina.Então, ela ligou para Rafael.Mas ninguém atendeu.Ela usou a conexão da família Dias para encontrar o melhor médico e seguiu até a sala de emergência.Ela tremia ligeiramente, ligou novamente para Rafael, e desta vez alguém atendeu, mas não era Rafael. Isabelly, com uma voz suave e melodiosa, falou:- Srta. Sarah, por que você está sendo tão insistente com Rafael? Já estão divorciados, não sabe se manter afastada? Você não está tentando atrair Rafael,

Eles estavam no mesmo hospital.Rafael não estava com humor para lidar com Isabelly.Ele se dirigiu ao centro de emergência com uma expressão grave e tensa.Na entrada, Sarah, com seus cílios densos levemente abaixados e o rosto pálido, ainda estava lá, ouvindo atentamente o plano de tratamento dos médicos.Ele se aproximou rapidamente, com o rosto pálido e uma expressão séria:- Como estão eles?Sarah olhou para ele e, percebendo Isabelly atrás dele, não disse muito.O médico então explicou toda a situação:- Os pacientes estão em estado crítico, especialmente o Sr. Simão, que é mais velho e tem ossos frágeis. Ele sofreu múltiplas fraturas e está com sangramento interno, suas lesões são mais graves. A situação de Hanna é um pouco melhor, mas ela sofreu um impacto na cabeça e está em coma cirúrgico no momento.O rosto de Rafael escureceu com preocupação, suas pupilas se contraíram ligeiramente, e seus lábios finos se apertaram enquanto ele discava diretamente para o diretor do hospital

- Rafael, não estou me sentindo bem, minha cabeça dói muito...A voz de Isabelly era doce e cheia de mágoa.Rafael franziu a testa e, instintivamente, olhou para Sarah ao lado.Seus olhos brilhavam com uma luz clara, com um ar de quem assiste à cena com frieza, sem nenhum sinal de raiva ou ciúme.Ele sentiu um peso no coração e rapidamente afastou Isabelly, com um tom impaciente:- Se não está se sentindo bem, vá para casa, ninguém pediu para você ficar aqui.As lágrimas de Isabelly caíram enquanto ela baixava a cabeça e mordia o lábio, como se tivesse sofrido uma grande injustiça.A polícia observava a cena, sem saber o que dizer.Ele fez mais algumas perguntas para Sarah, que respondeu honestamente.Sarah não pôde deixar de perguntar:- Essa rua tem câmeras de segurança, certo?- Encontramos o carro, estava usando a placa de outro veículo, deveria ter sido aposentado. A câmera da entrada estava quebrada, e quando verificamos as câmeras do cruzamento, a pessoa estava usando um chapéu

No segundo seguinte.Sentindo a temperatura estranha, Sarah se endireitou, enxugou as lágrimas e se esquivou daquela mão grande.Um distanciamento se formou. A expressão de Rafael estava sombria.Os médicos haviam transferido o paciente para a Unidade de Terapia Intensiva, a cirurgia do Sr. Simão ainda não havia terminado.Segundo os médicos, a operação fora um sucesso, restava apenas aguardar para ver como seria a recuperação.Sarah respirou aliviada, finalmente, sentii um pouco de paz. Se algo realmente ruim acontecesse a Hanna e ao Sr. Simão, ela jamais se perdoaria.Antes de sair, se dirigiu ao banheiro.Ouviu Maia falando ao telefone, sua voz era lenta e queixosa:- Aquela Hanna finalmente está morrendo, ainda está na Unidade de Terapia Intensiva. Espero que ela não resista até amanhã. Não esqueço como foi crítica e desdenhosa quando me casei e entrei para a família, sempre dizendo que eu era inferior a Beatriz em tudo. Como o acidente de carro não a matou? Eu deveria ter arrancad

No quarto do hospital.Isabelly estava nervosa e precisou ligar várias vezes até que alguém atendesse.- Minha querida filha, consegui fazer o que você pediu, bem em frente ao Grupo Céu Estrelado. Eu rastreei aqueles dois idosos por vários dias até encontrar a oportunidade de agir, não se esqueça de transferir o dinheiro para a mamãe!Ao ouvir isso, Isabelly escureceu a vista, se sentiu desesperada e mordeu os dentes de raiva:- Eles são os avós do Rafael, os fundadores do Grupo Cruz! Você causou um grande problema...Ela nunca imaginou que aquela senhora de aparência comum fosse a avó do Rafael.Agiu impulsivamente!Houve um silêncio do outro lado da linha, seguido por um tom agudo:- Estamos encrencadas juntas, você só me deu uma foto, não me disse quem eles eram. Se você não me pagar, vou me entregar, e você também será implicada!Isabelly, assustada e ansiosa ao ouvir isso, rapidamente respondeu:- Não faça isso, mãe, você precisa me ajudar!- Humph, do que você tem medo? Aqueles d

Isabelly sorriu sarcasticamente e então retirou um cheque da bolsa, deslizando-o em direção a Sarah.Ela exibiu um olhar de desprezo, encarando ela com arrogância:- Eu sei que você precisa de dinheiro, pegue este milhão e suma daqui. Espero que desapareça como se tivesse morrido, para nunca mais voltar. Você é apenas uma funcionária simples, quanto tempo levaria para ganhar um milhão como esse?Sarah pressionou os lábios, devolvendo o olhar com indiferença, contendo suas emoções ao máximo, os olhos e sobrancelhas transmitindo severidade:- Isso é dinheiro do Rafael? Apenas um milhão e você ainda tem a audácia de se mostrar? Você realmente não tem ambição. - Ela observou o cheque, se levantou orgulhosamente e, lentamente, rasgou o cheque, atirando os pedaços no rosto de Isabelly com desdém. - Isabelly, mantenha distância de mim, ou eu posso acabar te matando!Isabelly se levantou rapidamente, furiosa, seu rosto alternava entre vermelho e pálido:- Sarah, não seja ingrata. Você não quer

As lágrimas dela caíam diretamente enquanto ela parecia prestes a pular da varanda.No segundo seguinte.Um homem correu rapidamente em sua direção, agarrou seu braço e a puxou de volta com força:- Isabelly, não pense besteira. Você ainda tem Rafael e Caio...Isabelly caiu aos prantos nos braços de Guilherme.Guilherme, com um olhar preocupado, observou os ferimentos de Isabelly e lançou um olhar severo para Sarah.- Você é uma mulher cruel. Isabelly é tão bondosa e você a trata assim? Não tem vergonha?Sarah ergueu as pálpebras e riu levemente:- Cruel? O presidente Guilherme resolveu seus próprios problemas para cuidar dos alheios? Se não soubesse, pensaria que Isabelly é sua amante!Guilherme, pálido de raiva, fitou ela furiosamente:- Você é uma mulher má. Vi com meus próprios olhos você machucando outra pessoa. Vou chamar a polícia!Ele falou isso enquanto pegava o celular. Sarah o observava com uma expressão indiferente. Ela não disse uma palavra.De repente, passos pesados ress

Rafael lançou um olhar frio e indiferente para ele, com uma voz desprovida de calor:- O filho que Sarah esperava morreu num acidente causado por Isabelly. Ela não deveria odiar isso?Com essas palavras, Guilherme ficou completamente atordoado.Ele permaneceu imóvel, como se tivesse sido atingido por um bastão:- Como assim?Ele nunca tinha ouvido Isabelly mencionar isso.Rafael desviou o olhar, sua garganta pausou levemente, e sua voz se tornou mais fria:- Eu repito, não se meta nos assuntos alheios. - Ele se levantou, ajustando os botões do seu terno, com uma expressão extremamente indiferente, e acrescentou. - E seja mais gentil com Sarah daqui para frente, ou não me culpe por perder a paciência.Sua voz era controlada e distante, especialmente porque Guilherme havia sido rude com Sarah no bar na última vez. Rafael começou a manter uma distância deliberada de Guilherme. Ele ficou sentado, atordoado, assistindo Rafael partir.Ele nunca havia adotado essa postura antes, e um pânico