— Como a senhora Stuart disse, eu serei o presidente dos estúdios de agora em diante, então, sugiro que aqueles que não estão felizes com essa situação, que, a porta é a serventia da casa…— Como assim, Adamastor você estava banido da cidade.Cavahall fala ainda incrédulo.— Estava, verbo passado, não estou mais, sou um homem livre e posso ir e vir.Ele disse olhando fundo nos olhos do homem.Cavahall deu dois passos para trás ainda em choque.— Senhora Stuart, a senhora sabe quem esse homem é, sabe o que acarretará colocando ele como presidente.Amanda estava curiosa, ela nunca soube quê o seu pai havia feito para trazer a fúria da família Stuart para ele, mas antes que se desse conta, Adamastor bateu as suas mãos na mesa assustando a todos.— Eu sou Adamastor Casell e serei o presidente dos estúdios S, que de agora em diante se chamará Casell estúdios, sou o dono e quem não está satisfeito saia por aquela porta.O silêncio reinou, a sala parecia que não havia uma alma viva, nenhum s

— Eu quero comprar os estúdios M.Adamastor disse para o homem e a mulher que estavam sentados na sua frente.— Queremos vender, ainda tenho os papéis que Álvaro mandou para mim, ele pretendia vender para Andrew Stuart, mas se casou com aquela mulher tirando a liberdade para vender, teria ganhado muito dinheiro com a venda.— Qual a pedida de vocês?— Os estúdios estão prósperos, crescemos cerca de trinta por cento esse ano...A mulher dizia e Adamastor sabia qual era a jogada.— Quanto, eu disse.— Cinco bilhões, sabemos que o patrimônio líquido é de dez então queremos a metade para sumir do mundo.— Eu pagarei, mas quero o documento legal assinado pela herdeira.— Ela irá assinar, não esse golpista.Adamastor olhou para a mulher.— O velho não tinha filhos, esse foi o único casamento que ele teve durante seus noventa anos.— Ele teve uma filha sim, que nem sabia quem era ao pai, nós a achamos vagando pelo baixo vale, sabia que era moradora de rua.Adamastor revirou os olhos.— Me en

Amanda abriu os olhos, sua cabeça doía e seus olhos ardiam, a luz fraca do local ajudou ajustar sua visão, mas assim que seus olhos subiram pelo oar de pernas que estava sentado a sua frente ela o viu e gritou.— AHHHHH, VO...VO... VOCÊ ESTAVA MORTO, AHHHHH.....Os seus gritos acordou Adamastor que também havia sido dopado.— Cala a boca vadia... Mas assim que ele disse abriu os olhos rapidamente.Ele viu Andrew se levantando da cadeira e olhando para ele.— Quando eu disser para dar meia volta, dê..Ele olhou para Amanda que estava em choque.— Sim, deveria ter escutado seu pai Amanda Casell, que interessante, Hard era apenas mais um personagem de muitos não é.Andrew parou na frente dele e os dois trocaram olhares com raiva.— Como? Você não morreu? Onde está Dominique eu quero meu filho.— Hahaha, eu morri, buuu sou um fantasma não vê, estou aqui para te levar ao inferno onde você me colocou.Andrew falou e olhou para Adamastor novamente.— Sabe, eu me lembro do seu nome, mas não s

Nalina olhou para Vallery com medo, ela e Markesam haviam ido até o baixo vale encontrar a mulher que supostamente seria filha perdida de Álvaro Manchester, os três estavam conversando numa casa simples da vila quando a porta foi aberta violentamente, eles tentaram correr, mas havia muitos homens e logo a escuridão tomou conta do lugar.— Senhora M, o que estamos fazendo aqui?A sua voz trêmula fez Vallery sorrir.Vallery se virou e Ben entregou um controle para ele, logo a imagem deles, na casa de Andrew, no escritório apareceu, a conversa deles era nítida, nenhum juiz contestaria essa prova.Nalina engoliu em seco e olhou para Markesam que estava apavorado, ele nunca foi homem de brigar e agora estava numa enrascada gigantesca.— Se...sen...senhora M, o que pensa que irá fazer? Sou vice-presidente dos estúdios não posso morrer, a senhora seria considerada suspeita.Vallery soltou uma risada alta, Andrew pegou na sua mão e beijou os seus dedos.— Cu... Cu... culpada do quê? Ela nunca

— Mentiroso, não, não, não, eu... Eu... consegui o programa que era dela, te fiz ficar louco e aprontar para cima dela, eu... Eu... Desde quando você sabia que Dominique não era seu filho? Amanda falava e falava descontroladamente. — Vou responder as suas perguntas, o programa foi uma tentativa de fazer Vallery retornar a cidade Z, eu queria que ela visse o programa colapsando e retornasse para mim, mas Vallery foi mais esperta que eu, quanto aquela noite do baile, Vallery e eu conversamos, ela sabe que nunca faria algo com ela, ouvir você falar que me deu drogas alucinógenas me fez entender tudo que passei aquela noite e ela me perdoou... Andrew olhava para Vallery tão intensamente, os dois nesses dias que estavam juntos ouviu Amanda relatar sobre as drogas e enfim o coração de Vallery sossegou, aquele Andrew daquela noite não era o verdadeiro e lá no fundo ela sempre soube. — Quanto a Dominique, assim que ele nasceu, eu estava obcecado em achar a mulher que eu amava, me redimir po

— Talvez pudéssemos ser bonzinhos com eles querida, o que você acha? Andrew riu e os três tremeram, Nala entrou indo na direção de Patrícia. — O que é isso... Ela gritou, Nala retirou uma seringa aplicando todo o conteúdo no braço da mulher. — Nãooo, ai, o que é isso, não, não... Quando o remédio fez efeito, ela estava drogada com uma quantidade muito maior que Amanda, os seus neurônios reagiram rapidamente a fazendo gritar muito na cadeira. — Não tente colocar essa droga em mim, ou eu..., ou eu... Nalina disse fazendo Vallery rir. — Eu, gastar o meu precioso dinheiro com vocês, não farei isso. Vallery foi até Amanda e abaixou olhando a mulher, ela estava suada e havia vomitado, seu rosto estava todo borrado por conta da maquiagem excessiva, ela tremia e balançava a cabeça. — Sabe Amanda, podíamos ter vivido bem, talvez não tivéssemos chegado a esse extremo, mas você foi conspirar contra os meus filhos e isso não posso aceitar, sabe Dom agora está feliz, depois que você p

Andrew usava uma blusa de frio de linho branca, uma calça jeans preta, o seu cabelo estava penteado despojado, Dominique usava o mesmo estilo de roupa, ele dizia querer se parecer com o pai, Andrew sorriu quando ouviu e os dois foram as compras.Vallery observou os dois em sintonia, era surreal como Dom ficou diferente sem a presença de Amanda.— O jantar está servido. Lu avisou e todos se levantaram, as crianças foram à frente seguidas por Mackenna, Andrew puxou Vallery para o canto e a beijou apaixonadamente.— Estava com saudades dos seus beijos querida.Vallery suspirou, puxou o ar e soltou um suspiro profundo.— Eu também, agora vamos se não eles estranham.Vallery arrumou seu batom e saiu seguida por Andrew, a conversa a mesa foi sobre tudo um pouco, as crianças contaram como estava na escola, do novo amiguinho que chegou quase no final do ano, sobre como estavam contentes pelas festas de natal e como estavam ansiosos pelos prestes e a chegada do papai Noel, estava um loucura a

— Venham para o quarto crianças... Vallery foi até eles e os empurrou até o quarto dela, essa conversa tinha que acontecer mais cedo ou mais tarde então que seja agora.— Kim, ele não é nosso pai.Lorenzo cruzou os braços furioso.— Sim ele é, olha, ele é a sua cara, quer dizer você é a cara dele, ele não gosta de vagem e você também não gosta, está sempre de cara fechada e você também...Ela chamou tanto Andrew como Lorenzo de cara fechada, Andrew e ele relaxou o rosto.— Não temos a mesma cara fechada.— Não temos a mesma cara fechada.Os dois disseram no mesmo instante fazendo Kim sorrir.Lorenzo mostrou a língua para ela.— Mamãe, ele fez coisa feia.Era hora de intervir.— Podemos conversar sem feiúra, por favor.Vallery pegou Kimberly e a levou até o sofá, bateu no sofá chamando Lorenzo para sentar ao seu lado.Ela suspirou vê só o filho a olhando, Andrew foi até uma cadeira e a trouxe para ficar na frente deles.— Muitos anos atrás, eu trabalhei para Andrew, fui sua secretária

Andrew estava nervoso, ele nunca pensou que aos trinta e dois anos estaria fazendo isso em plena véspera de natal.— Fique quieto Andrew, se não eu não consigo alinhar seu terno.Joane fala e Andrew olha para ela.— Você tem certeza que está perfeito para essa noite?— Sim, acalme-se, olha para minha barriga, já não tenho agilidade que tinha antes.Andrew sorriu, Feld e Joane estavam grávidos, Feld estava nas nuvens com isso, Joane de certa forma sempre adiou a gravidez por conta do sucesso da boutique, mas ela estava linda em sua barriga de quatro meses.— Já sabe qual é o sexo do bebê?Ele disse e ela olhou para cima.— Semana que vem, imagina o caos que a loja vai estar por conta do ano novo e eu na expectativa de saber se será menino ou menina.Ela riu.— Jo, Vallery irá gostar da surpresa?Joane parou de colocar os alfinetes na barra e se levantou.— Andrew, te conheço a quase seis anos, sei como mudou e sei tudo que aconteceu entre vocês dois meu amigo, Feld também me contou mui

Vallery arrumou e desceu no horário estipulado por Andrew, o vestido dourado adornou seu corpo com maestria, os saltos ficaram confortáveis e as jóias abrilhantou ainda mais, seu cabelo estava solto e desceu pelas costas em cascatas, a maquiagem leve elaborada por ela mesma deixou elegante e moderna.Ao chegar a frente do prédio, Andrew estava esperando escorado no carro, ele estava vestido um terno preto com risca de giz, seu sorriso era tão grande quando a viu, suspirou vendo tamanha beleza, na sua mão do lado direito estava um buquê de rosas vermelhas. Vallery sorriu enquanto ia na sua direção.— Nossa, você está tão linda.Ele disse assim que ela chegou perto.— Você está elegantíssimo senhor Stuart.Andrew sorriu, esticou a mão entregando o buquê.— Obrigado querido.Ele encostou os lábios no dela e a beijou delicadamente.— Onde vamos querido.Andrew sorriu e pegou na mão dela a levando até o carro.— Uma surpresa.Os dois entraram e Bruno sorriu ao vê- los juntos.— Boa noite s