O clima não estava tão quente, na verdade estava longe disso, mas mesmo assim minhas mãos estavam suadas, caía uma fina chuva e eu e Joshua estávamos na porta do lugar, observei os muros altos, olhei para meu marido e engoli em seco. — Quer desistir? Podemos ir embora, querida. — ele afirmou. — Não, vamos lá. Respirei fundo e dei um passo à frente, Joshua segurava um guarda chuva na minha cabeça, sempre cuidadoso com a minha segurança. Ele resolveu tudo com os agentes, eu assinei alguns papéis e passamos pelos processos de segurança interna do lugar. — Eu preciso levar alguma coisa? — perguntei. — Não, você só vai sentar lá e conversar com ele, como uma visita, ele estará do outro lado, não poderá tocar em você. — o homem ao meu lado disse. Joshua ficou um pouco afastado, porque não queríamos que isso acabasse em alguma discussão entre pai e filho ou coisa do tipo, mas bastava eu olhar para o lado e saberia que ele estava ali por mim. O agente apontou com a mão para a cadeira,
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