Saindo daquele lugar com os olhos cheios de lágrimas, se julgava mentalmente por ter se deixado levar até aquele ponto. — Rafaela! Ethan gritava, vindo atrás, que já estava prestes alcançar o elevador. — O que você quer? — perguntou, percebendo que não conseguiria fugir dele. — Você está chorand

— Acredito que nos veremos apenas no próximo ano, então. Feliz ano novo! Ela apertou a sua mão, desejando o mesmo, e depois saiu dali, desligando o seu computador e pegando o elevador, com um enorme aperto no peito. Por que sentia que aquele era o fim de tudo? Chegando em casa, após passar no sup

Já estava perto das dez da noite, quando Tácio bateu na porta do apartamento de Rafaela. — Você foi rápido — disse, ao abrir a porta. — Fiquei tão animado com o seu convite, que peguei a primeira roupa que achei na frente. Só no caminho que dei conta, que não devia me vestir de qualquer jeito. — E

Estava frio e sentia que a qualquer momento a neve poderia cair, o que faria daquela noite mágica. — Acho que aqui é um bom lugar para ficar — Daniel disse. Ficaram próximos a uma barricada de proteção, onde poderiam ter a vista privilegiada do palco. Os quatro se distraiam, enquanto várias pesso

Não sabia quanto tempo aquele beijo havia demorado, mas sentiu como se fosse uma eternidade. Ao se afastar, olhou para onde Ethan estava, e não o viu mais ali. Voltando o seu olhar para Tácio, o encontrou com a expressão de surpresa no rosto. — Me desculpa — pediu, percebendo o que havia acabado d

Sua mente a condenava, por lembrar que o beijo de Tácio, um homem solteiro, que expressou estar interessado nela abertamente, não a fez sentir absolutamente nada. Enquanto Ethan, um homem compromissado, que não queria nenhum tipo de relacionamento a não ser sexo, a fazia arrepiar apenas com a sua pr

Aquilo só poderia ser uma piada muito sem graça da parte dele.Como assim estava na ponte do Brooklyn? O que fazia ali parado, sozinho e ainda mais, bêbado?— Ethan, o que está fazendo aí? — Perguntou preocupada, com o coração na mão.— Se quer saber mesmo, venha até aqui, antes que seja tarde demai

— Por que você veio para cá? — Já que estava ali, resolveu perguntar.— Venho aqui às vezes, quando quero pensar um pouco — respondeu.— O que realmente está acontecendo com você?— Não sei. Estou me fazendo esta mesma pergunta.— Devia ir para casa descansar.— Acho que se fosse para casa, seria be

Filho? Será mesmo que havia escutado aquilo corretamente? Talvez fosse o vento, ou barulho dos carros, ou até mesmo a sua cabeça que pensava no bebê que estava gerando em sua barriga, que a fez escutar aquilo errado. — F-filho? Você tem um filho? — Perguntou gaguejando. — Eu tinha… — respondeu t

— Acho que isso pode funcionar — ela comentou. — O quê? — perguntou confuso. — Eu estava pensando, como seria a minha convivência com você, agora que não estamos… — pausou a fala. — Você sabe. — Nossa! — disparou. — Achei que não tocaria nesse assunto. — Por quê? — Não importa — respondeu. — Co