34. Lírios
Anne Turner Meus olhos encontram o teto do hospital, e uma sensação de atordoamento me domina. Ao virar a cabeça para a direita, noto o acesso venoso de soro em meu braço, e uma dor generalizada em meu corpo. A realidade ao redor parece distorcida. Estou em um quarto de hospital. As lembranças começam a retornar nitidamente. Lia, como uma bruxa, quase arrancou meu braço, fazendo-me perder muito sangue. Lembro-me apenas de ter desmaiado, e da feição preocupada de William diante de mim. "Anne", sua voz parece ecoar entre as memórias. Tento me erguer para vê-lo, e lá está ele, o alfa, William Carter. "Você está bem?", sua pergunta vem acompanhada de um olhar gentil. "Minha cabeça", murmuro, tocando a testa latejante enquanto tento me levantar. "Não", ele me impede, segurando meu braço. "Descanse." "Mas... sinto meu braço doer muito", digo, dirigindo meu olhar para a janela da sala de hospital. "Você perdeu muito sangue, Anne. Lia será devidamente punida por isso", William rosnou.
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