Quando ele entrou no meu escritório, a sua mera visão já me causou repulsa. Parecia que ele se sentia em casa, vasculhando cada canto do escritório. Parte da culpa era minha, ao assumir, apenas pensei em economizar tempo e não me dei ao trabalho de renovar, mantendo tudo no estilo antigo, sem mudanças.Após dar uma olhada ao redor, ele se acomodou no sofá, me encarando por trás da mesa, com um sorriso satisfeito, e disse: - Luiza, parece que você é bastante apegada ao passado! A simples vista deste escritório já denuncia isso. Você nunca teve coragem de alterar sua aparência original, sente como se eu ainda estivesse aqui, não é mesmo?Resmunguei friamente, o xingando silenciosamente, pensando que o poder tinha subido à sua cabeça, agora ele se achava o dono da situação, se exibindo ali todo pomposo.Olhei brevemente para ele, sem me importar em prolongar a conversa: - Fale logo! O que quer aqui?- Sem rodeios, quanto a mim... No momento, estou atualmente sobrecarregado com vários
Ler mais