Íris, seguindo o princípio de ganhar dinheiro em nome de outros e trabalhar diligentemente para eles, se agachou para recolher conchas na praia.Ângelo, com as mãos nos bolsos, seguia a uma distância adequada atrás da mulher, parecendo muito um pai que silenciosamente protege seu filho brincalhão.A brisa do mar acariciava, e na ampla praia de areia dourada, se marcavam as pegadas rasas e profundas dos dois, cujas sombras se sobrepunham, criando uma cena bela e romântica, transmitindo uma sensação de paz duradoura...- Meu Deus, encontrei! - Exclamou Íris, excitada, após fuçar atrás de uma rocha por um bom tempo.Ângelo arqueou ligeiramente as sobrancelhas.“Será que existe mesmo?” Ele era extremamente racional e nunca acreditou em lendas.Mas, ao ver o entusiasmo da mulher, ele, pela primeira vez, não respondeu com desânimo, mas cooperou e se aproximou, fingindo interesse: - Como é, deixa eu ver.- Olha, é o “Coração do Mar”, não parece um coração? E é cor de rosa! - Íris lavou a co
Ler mais