Era uma emoção que ele detestava profundamente, uma que nunca havia permitido surgir em seus mais de vinte anos de vida. No entanto, agora, de forma abrupta e inesperada, ela apareceu.Theo acendeu um cigarro, deu duas tragadas, mas isso apenas aumentou sua irritação. Ele esmagou o cigarro e desceu as escadas novamente.Amanda ainda estava sentada no mesmo lugar, imóvel. Theo se aproximou, puxou-a bruscamente para cima, e antes que ela pudesse reagir, baixou a cabeça e selou seus lábios nos dela. Ele engoliu os soluços dela, absorvendo-os.Não se sabe se foi por causa do que ele tinha dito antes, mas Amanda nem tentou resistir. Ela ficou parada ali, deixando-o fazer o que quisesse. Observando a expressão dela, parecida com a de um brinquedo, Theo sentiu uma pontada no coração, afrouxou o aperto e suavemente beijou as lágrimas em suas bochechas. Por fim, ele a envolveu em seus braços, deixando o ouvido dela pousar em seu peito.- Desculpa. - Ele falou, com a voz ressoando em seu peito.
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