Ao chegar no local do evento, Luana não podia acreditar no que seus olhos viam. Ela estava entrando no salão de festas mais luxuoso da cidade, ao lado do seu amigo Gilson, um ortopedista recém-formado, charmoso e melhor amigo do seu irmão. O lugar era deslumbrante, com lustres de cristal, tapetes vermelhos e arranjos de flores exóticas, a decoração predominava na cor verde e dourado, verde predominava a graduação médica e o dourado era puro luxo. Ela se sentia como uma princesa, vestindo um longo vermelho que realçava sua beleza. Luana sorria e cumprimentava as pessoas que a reconheciam, sentindo-se orgulhosa de estar ali.— Gil, que decoração perfeita, o lugar todo. — Ela diz extasiada.— Fico feliz que esteja gostando.— Tem como não gostar? Estou me sentindo uma gata-borralheira. — Ela diz rindo.— Você está perfeita, como o lugar. — Ela sorri tímida. — Vamos, vou te apresentar a alguns amigos.Mas nem tudo era perfeito. Patrick, do outro lado do salão, observava Luana, admirando-a

Luana estava com as bochechas rosadas, e sentia seu corpo ferver, ela não sabia se era de raiva ou de tesão, ela com certeza queria estar nos braços dele, era maravilhoso sentir seu cheiro, seu gosto, seu toque, mas quando se lembra que ele é comprometido, a raiva domina seus sentimentos.— Luana, aconteceu alguma coisa? — Gilson pergunta.— Não, só estou com calor. — Ela diz sorrindo. Ele se aproxima e mede a temperatura dela, depois coloca o cabelo atrás da orelha, olhando em seus olhos.Patrick sai da sacada sorrindo, mas o sorriso acaba quando vê Gilson tocando em Luana. Ele sente um desconforto no peito e segue a passos largos em direção deles com o ciúme a flor da pele.— Não está com febre, mas. — Gil estava falando, quando Patrick o interrompe entrando na frente do Gil.— Aconteceu alguma coisa? Você não está bem?— Está tudo ótimo, obrigada. E sua namorada como está? Já foi vê-la hoje? — Luana diz para colocá-lo no seu lugar, mas ao dizer as palavras ela sente um armador na b

Uma semana depois… Luana está escondida no quarto, com Nicolas em seus braços, ele chorava baixinho, enquanto Victor procurava por eles. — Podem se esconder, mas fechei todas as saídas, não tem como fugir de mim. — Victor diz se aproximando cada vez mais. — Mamãe estou com medo. — Shiu, meu amor, ele não pode nos ouvir e nos encontrar. — Vamos nos esconder no guarda-roupa. — Nicolas diz tremendo de medo. — Faz assim, você se esconde lá, fica bem quietinho, e eu vou despistá-lo. — Nicolas, segura forte em sua mão. — Não me deixe mamãe. Ele é mau. — É rapidinho, fique quieto. Olha é como brincar de esconde-esconde. Se lembra como brinca? — Ele diz que sim com a cabeça — Então se esconda. — Promete que vai voltar? — Inquire Nicolas preocupado com a mãe. — Sim, meu amor! Prometo nunca te deixar! Sempre estarei aqui — Ela aponta para sua cabecinha — Em suas memórias, e aqui — ela aponta o coração — Onde se guarda o sentimento mais puro do mundo, o amor. Te amo muito meu pequeno. —

— Me chamou senhor Stoh?— Sim, Jhon, tenho dois serviços para você. — Jhon acena com a cabeça e Patrick continua — Primeiro preciso de um segurança com a Luana vinte e quatro horas por dia, segundo preciso que investigue quem está ligando para ela, hoje ela ficou muito abalada.— Considere feito.…— Se ele pensa que vai ficar tudo tranquilo, está muito enganado, eu não vou deixá-lo ficar com a secretária, ah, mas não vai mesmo. — Scarlet sai da sala muito nervosa, resmungando pelos cantos.Ela vai até a casa de Iago, que se surpreende ao vê-la naquele horário.— O que aconteceu?— Victor começou a mexer os pauzinhos, mas não saiu como previsto, aquele idiota sente tanta repulsa e medo dele, que quase desmaiou com o telefonema, e o Patrick ficou todo preocupado com ela.— Isto não é bom.— É claro que não é bom, seu idiota. Eu, quero separar aqueles dois e não os aproximar. Preciso fazê-lo sentir obrigação em ficar comigo, e o mais longe possível daquela víbora.— Amor, sabe o que pod

Patrick estava trabalhando em seu escritório, enquanto Luana estava na recepção, ele deixou a porta aberta e trocava olhares por vezes. Era um clima leve, sorrisos eram trocados, o clima romântico se mantinha agradável. Luana respirou fundo e tomou coragem para conversar com ele sobre Nicolas.— Patrick, precisamos conversar. — Ela diz entrando na sala e encostando a porta.— Claro, meu amor, o que foi? — Ele diz esticando a mão e fazendo-a sentar em seu colo.— Lembra aquela noite em que nos conhecemos?— Como poderia esquecer, foi a melhor noite da minha vida. — Luana sorri tímida.— Então, muitas coisas aconteceram, o que mudou completamente a minha vida, eu me — O celular dele tocou, a interrompendo.— Desculpa, preciso atender. — Ela levanta do seu colo e fica em pé, ao seu lado. — Alô… Ela o quê?… Estou a caminho. — Patrick pega as chaves, saindo de sua sala às pressas.— O que aconteceu? — Ele para, respira fundo e diz com a cabeça baixa.— Scarlet, desmaiou, parece que os reméd

Assim que Patrick saiu, Scarlet levantou-se frustrada da cama, retirando com força a acesso que recebia o soro.— Papai, não sei até quando vou aguentar esses shows. Patrick me irrita.— Então você quer ficar pobre? Quer perder toda a mordomia que tem e trabalhar como uma qualquer. Porque se não se casar com ele, é isso que acontecerá. Ou acha que aquele merdinha do Iago vai te dar um futuro.— Ele ama aquela mulher que surgiu do nada e com um filho dele ainda por cima.— Quem tem um filho?— De quem estamos falando, papai! Patrick, quem mais seria?— Aquela mulher está grávida do Patrick?— Não, pai, eu vou desenhar para ver se você entende. Ela tem um filho de uns quatro anos, eu acho. Não tenho certeza, mas o pirralho é a cara dele. Eu não sei como, porque nunca os vi juntos, nem quando estávamos separados. Sabe quem é ela?— Não, não sei. — Seu pai nega, ainda surpreso com o que a aba de descobrir. Scarlet começa a mexer no celular, depois o estende para o pai.— Puta que pariu, el

Logo eles foram para casa do Patrick, Luana fica impressionada com a casa, ela é enorme, imponente como seu dono, decorada com muitos luxo, os toque masculino, não tirava a magnitude dela.— O que está olhando?— Sua casa é linda.— O quintal é enorme, seu filho irá amar, e os nossos também. — Ela engole em seco e diz.— Patrick, eu preciso mesmo conversar com você. — Ele coloca um dedo sobre os lábios dela.— Shiuuu, vamos curtir o momento, sem problemas e conversas pesadas.— Mas amor, eu pre. — Ele a corta com um beijo apaixonado.— Repete.— O quê?— Como você me chamou. — Ela fica com as bochechas rosadas.— Não vou negar, eu amo você, mas não estamos no nosso momento, e nesse ponto sou egoísta, não gosto de dividir. — Ele solta uma gargalhada.— Está com ciúmes de mim? — Ele diz a abraçando por trás e beijando seu pescoço.— De que adianta ter ciúmes, você não é meu.— Sim, eu sou seu, como você é minha, e para dizer a verdade morro de ciúmes do seu amigo.— Do Gil? Não tenha, e

— PAI! Impossível separar esses dois, acabei de ligar para o Patrick e ele estava com ela. Parece que quanto mais tentamos separá-lo mais eles ficam juntos. — Tem que pensar, ser inteligente, não podemos fazer nada de cabeça quente. — Eles fizeram juras de amor, pai. Eu, fui obrigada a ouvi-lo dizer que ama aquela mulher sem classe. — Merda, está neste nível? — Sim, mas ela não gosta que ele venha me ver. — Boa, então essa é a chave, não podemos perder a nossa galinha de ouro. — Vamos pensar em algo. Scarlet desliga o telefone pensando no que poderia fazer. Por mais que ela não gostasse dela, ela não aceitava perder para Luana. … — Você não vai pegar o táxi assim. — Quem vai me impedir? — Aliás, por que você vai embora? — Não é óbvio! Sua queridinha quer você pertinho dela. — Luana abre a porta do táxi, e Patrick fecha. — Eu não vou me encontrar com ela, eu quero você. — Ele diz a abraçando, e com isso a camisa subiu e Patrick viu o taxista olhando pelo retrovisor, com rai

Luana passa o dia na cama assistindo desenhos animados e brincando com Nicolas, seus amigos vão embora quando já é noite, se sentindo culpada por passar a noite anterior fora, ela decide fazer a noite do pijama com Nicolas, que amou a ideia, eles dormem grudadinhos.No dia seguinte, Patrick a espera com um café da manhã em sua sala, eles tomam o café juntos, com conversas, amena.— Estava pensando, a Valquíria volta daqui a duas semanas, o que acha de trabalhar para nossa empresa na sua área?— Mas vocês têm uma empresa para cuidar desta parte, estávamos revisando o contrato deles semana passada.— Eu sei, mas posso dispensá-los, e você monta a sua equipe.— Eu iria amar. — Luana diz sorrindo.— Ótimo, vou conversar com o conselho. Agora me dê um beijo de boa sorte, viu a uma audiência agora. — Ela o beija, depois fala:— Hoje vou ter reunião na escola do Nicolas, chegarei um pouco mais tarde do almoço. E precisamos ter aquela conversa que não quis anteontem.— Confesso que estou com

Luana chega em casa, corre para ver seu menino, e não o encontra.— Onde está o Nicolas?— Ei, ei, vem cá! — Gil a puxa para um abraço, — eu te trouxe para cá para se acalmar, vou fazer um chazinho para você, do Nick, ele está bem na escola.— Não teve aula hoje, devido à reunião de pais.— Vamos ligar para o Nathan, fica calma. — Gil vai à cozinha, prepara um chá de camomila, enquanto liga para Nathan.— Ei, cara, onde você está? Nick está com você?— No parque perto de casa, e sim, ele está comigo. Por que aconteceu alguma coisa?— Eu não sei o que aconteceu, mas corre para casa, estou aqui com a Luana. Busquei o inventário do meu avô hoje, quando estava indo embora a encontrei no hall do edifício, estava tremendo e chorando, então a trouxe para sua casa e agora estou fazendo um chá de camomila. Mas ela está preocupada com Nick.— Já estou a caminho.— Luna, querida! Já liguei para o Natch, ele está vindo com o Nick, tome esse chazinho para acalmar um pouco. O Nick não pode te ver a