Ele franzia as sobrancelhas, exibindo uma expressão complexa. Embora estivesse a certa distância dela, Fernanda, sentada diante do túmulo, não conseguia vê-lo. No entanto, ele ouvia claramente cada palavra que ela dizia.Fernanda levantou a mão, tocando suavemente o rosto do homem na foto, enquanto seu coração batia intensamente:- Pai, na verdade, eu deveria ter ouvido o senhor. Eu não deveria... Ter me casado com ele.O homem ao longe tinha o rosto sombrio, os olhos subitamente aguçados, mas antes que pudesse observar mais atentamente, conteve-se rapidamente, temendo assustá-la. Ele estava curioso para saber o que ela diria a seguir.Fernanda suspirou levemente:- Naquela época, você me disse que, ao me casar, eu deveria escolher a pessoa certa, caso contrário, era melhor não me casar. Mas eu gostava dele, pai. Sabe, eu gosto dele há tantos anos que já nem lembro quantos, só me recordo que desde que o vi quando ainda era criança, nunca mais consegui esquecê-lo.O homem ficou choca
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