Deby termina seu plantão no hospital infantil dirigindo-se ao seu antigo Clã dos Gray Wolves. Ao entrar pelo portão da Alcatéia cercada por eucaliptos, ela visualiza as residências, alguns amigos a cumprimentam, as crianças que estavam mais crescidas e os anciãos.Ela não foi impedida de entrar, mas não será fácil sair dalí com a moral em alta. Luxor a espera no escritório decorado com cabeças de animais empalhados. Deby sente uma nostalgia ao rever cada canto daquela alcatéia onde nasceu, correu com seus amigos e foi feliz ao lado dos seus pais. As lobas a reverenciam demonstrando que sua presença fazia falta. Luxor era implacável, cruel e abusado com as ômegas. Dificilmente conseguiam escapar, muitas sequer estudavam fora por serem consideradas desobedientes. Algumas exibiam marcas dos castigos impostos por ele para intimidar as demais. Deby encontra uma anciã que a reconhece, ainda lúcida a chama. - Meus olhos puderam contemplar sua presença mais uma vez querida Deby Winnie. -Za

Johan vai ao encontro do Luxor e Winner, ele recebe a dura tarefa de manter Deby longe da matilha.-Olá Johan, vejo que está aflito, seus olhos parecem dois rubis saltando das órbitas.-Diz Winner rindo.-E não era para está? Aliás, todos nós deveríamos. Afinal, esse negócio não começou por mim.-Só se for no seu ponto de vista estreito; por que precisamos nos borrar de medo de uma lobinha sem noção? Basta uma ordem e ela cai daquele despenhadeiro como aconteceu com seus pais.-Como pode ser tão cruel Luxor, ela é filha de Celena. -Veja Winner, como esse matador barato está complacente. Bastou uma trepada com a loba e ele se apaixonou. -Ambos riem do Johan.-Acorde pra vida vampiro. Se não parar sua mulherzinha, nós a paramos.-Como vou evitar que ela deixe seus direitos de lado? -Direitos de quê? Ela abdicou deles quando encheu o ventre de filhotes como uma Ômega qualquer. Não pode revê-los.-Não seja imprudente Luxor, a raiva nos cega ao ponto de achar que as leis não funcionam.-Le

Sarah continua a ter enjoos. Seus hormônios estão a mil por hora como se estivesse numa fase de menopausa, o que seria impossível tratando -se de uma mulher de pouco mais de 29 anos. Ela marca uma consulta com uma ginecologista e obstetra para resolver logo essa questão. -Johan, preciso sair mais cedo hoje, você vai precisar de mim?-Vai fazer o quê para sair antes do seu horário? Não sou seu pai Sarah, aqui não é um parquinho.-Nossa, nunca faltei serviço, passei do horário diversas vezes sem reclamar; não seja injusto.-Passou do horário mas ganhou extra. Nunca te devi nada. Pode ir de uma vez. Amanhã ficará para compensar. Sabe do que estou falando.-Pensei que me disse da última vez que não me procuraria mais.-Eu procuro quando tenho vontade de diversificar, está satisfeita?-Tchau Johan, amanhã eu fico até mais tarde.-Vai pela sombra Sarah!Sarah sai do escritório com o estômago embrulhado. Algo não está correto. Se for gravidez é do Johan, se ele for um monstro ela está ferra

Sarah chega em casa correndo para o banheiro, ela toma uma ducha morna por longos minutos. Seus pés estão inchados mas parecendo pés de patos. Suas pernas dão sinal de cansaço , ela vê celulite por todos lados, ela termina seu banho e as ânsias de vômitos iniciam. No armário do banheiro tem alguns medicamentos ela pega o primeiro que encontra para parar de vomitar tomando algumas gotas. Sarah se vê no espelho; sua barriga está acentuada, seus seios cheios de silicone agora parecem ainda maiores. Seu corpo está ficando sem definição, Johan logo descobrirá . A única maneira de escapar dessa situação é exigir suas férias que estão pendentes; ele não poderá se negar se ela alegar que precisa visitar sua mãe em outra região. Na pior das hipóteses ele vai esbravejar e ponto.-Mas como deixei isso acontecer! Se um já é ruim, imagina cinco de uma só vez. É muita informação para minha cabeça administrar. Se essas crianças não forem o que estou pensando...o que seriam afinal para se mexerem tan

Áustin Três semanas se passaram; Sarah havia entrado de férias, em seu lugar uma bela morena vindo do Brasil por indicação de um amigo do Johan ocupava seu lugar. Ela se recuperava aos poucos das dores; o trauma vivido naquela noite em que sofreu nas mãos do Johan não se pagariam facilmente. Ela não saía de casa, mal atendia ao telefone avisando a todos que estava viajando de férias, mas o estranho nisso que ela não postava fotos nas redes como fazia constantemente. Sua mãe morava em outra cidade, suas amigas de baladas não se importavam muito com sua ausência. Sarah decide se apegar a Deus, ela estava ausente de sua presença; mas nesse momento de dor e solidão ela se reconecta com sua esperança. Na casa da Deby Johan era só cuidados e mimos. Não poderia haver marido mais envolvido, mais prestativo e presente; não sabendo ela que a secretária Brasileira de ancas largas e busto 44 o deixava louco toda manhã, assim que pisava os pés no escritório realizando todas as suas orgias a deix

A cerimônia de despedida dos supostos trigêmeos ocorreu no cemitério da aldeia. Nada foi questionado sobre a veracidade da ossada porque ninguém desconfiaria do Johan. Deby estava arrasada. Pediu ao vampiro para ficar três dias a sós; ela queria um tempo perto do que restou dos filhos. Johan aceitou sem questionar, afinal ele teria tempo suficiente para comemorar com o Luxor e Winner mais essa vitória; desta vez, definitiva. Finalmente seria um basta neste melodrama. Enquanto Deby chorava no túmulo das crianças ele se deleitava com a bela morena vinda das terras Brasileiras. Sarah havia sido demitida. Para ela de certa forma era um alívio não ter mais que se sujeitar aos desmandos do chefe vampiro. Logo conseguiria uma vaga com o renomado Zafir Legrand no seu escritório de Advocacia, onde quase todos eram lobos. Saphira conhecia Sarah de algumas baladas, sabia que era uma excelente secretaria executiva; sabendo que os Legrand precisavam de uma boa executiva que falasse mais que do

Dez Anos Depois... A Empresa de advocacia dos Legrand estava no topo. Sua equipe de advogados era reconhecida como exemplos de boa administração, empenho e excelência. Legrand se tornou uma referência nas causas mais difíceis. Seus advogados não perdiam uma causa, uma delas se destacava como sua pupila. Sarah Brigiti , su ex secretária executiva que ouviu os conselhos do chefe e abraçou sua nova profissão com garra. Sarah cuidava dos casos de ordem familiar, ela sabia como ninguém buscar soluções sem perder uma sentença. Johan tentou uma reaproximação ao ver que estava se destacando. Mas Legrand tinha planos maiores para Sarah, eles estavam apaixonados contrariando algumas regras entre Lobos. Mas Legrand a queria e assumiu o relacionamento a pedindo em casamento. Johan perdeu essa batalha para o Lobo mais cobiçado agora de Austin. Saphira era uma criminalista impecável, seu esforço em conquistar o sobrinho do chefe a fez sua companheira, mas optaram por não se casar. Eram um casal

Após uma aferrada discussão com seu amante Klahan, a ômega mais rica da Tailândia pensa com cuidado no que precisa fazer para não perder sua mina de ouro.Brook entende que não pode bater de frente com Klahan. A sua posição breve será é de simples amante; é o que representa para a família do milionário das lutas . Brook ainda tem um longo caminho a percorrer até almejar sua total liberdade financeira. Klahan precisa constituir família, ele não poderá casar-se com ela muito menos gerar filhos sem saber ao certo com quem está se metendo. Brook não tem sentimentos por ele e por ninguém a não ser pelo vampiro que a deixou para trás ,”Johan.”Este sequer procura saber se ela está viva ou não há muito tempo. Quando precisa de notícias busca Álice que mantém um bom nível de relação a distância. Brook ainda deseja conseguir mostrar ao vampiro que ela tem valor e que a Ômega Maldita ficou para trás na matilha do Luxor. Com a morte do Winner ela sonha um dia ouvir falar que seu algoz Luxor tamb

Após dez anos ao lado da Deby garimpando migalhas de sua atenção, e manobrando seu psicológico com vitimismo digno de um Oscar; Johan volta com força total para sua vida pregressa dos clubes privês ao lado da beldade Brasileira chamada Tainá Ventura. A garota vinda de Bahia trazia na pele a cor do jambo, os cabelos abaixo da cintura negros como uma noite sem luar e a boca volumosa, era um convite sem usar as palavras. A morena perfumada com cheiro de perfume do campo, mexeu com os hormônios do vampiro ao ponto dele nem mais se recordar do aniversário da esposa. Deby saiu do hospital pediátrico mais cedo preparando uma comidinha especial para juntos festejarem seu dia como faziam nos anos anteriores à moça aparecer. Tainá lembrava fisicamente a Brook em muita coisa, a não ser pelo fato da loba ser ruiva, mas seus contornos eram semelhantes, a disponibilidade aos jogos prazerosos eram parecidos. Ele a chamava de “Ômega Maldita “ fazendo referência a Brook, mas a Tainá pensava que er

Na Palestra Sarah foi a segunda palestrante da noite no auditório de um grande hotel Cinco estrelas de Áustin. Saphira chega na mesa reservada por Deby.-Oi amiga, que bom chegou. Pensei ter desistido.-Me desculpa Deby, me atrasei por causa do Legrand. Ele sempre inventa reuniões de última hora mesmo sabendo da palestra.- Não tem problema, Sarah ainda vai entrar, confesso que estou curiosa; nunca imaginei que ela pudesse se interessar pelo tema. Nunca me pareceu chegada a ter filhos.-Dizem que em boca fechada não entra moscas. Mas soube que alguns anos atrás ela perdeu um bebê,por isso o johan a despediu quando soube. Ele detesta funcionários com filhos menores.-Sério? Nunca soube dessa versão pela boca do Johan. Até estranhei ela ser demitida. Mas após ver o violoncelo brasileiro sentada na sala, entendi tudo.-Ai amiga, violoncelo?-Risos.- Você está tão tranquila em relação a isso.-Decidi cuidar de mim Saphy. Tanto faz se o Johan se encher de amantes pelo mundo inteiro. Se