- Sem uma palavra verdadeira para dizer, vá para a varanda e se ajoelhe. Quando estiver pronta para falar a verdade, pode vir me ver. Se não conseguir pensar em nada, se lembre de Gustavo.Na varanda, Mariane ajoelhada sob o sol, com o rosto ardente e o corpo coberto de suor frio. Porém, por mais frio que estivesse, não se comparava ao frio em seu coração.Vinicius, então, não importava. Ele nunca gostou dela, como poderia a tratar com consideração?O que a incomodava era a atitude do velho senhor. Ela não entendia, se lembrando de como seu avô adorava seu pai na infância, tratando eles, irmãos, como tesouros preciosos.Por que, após a morte de seu pai, seu avô parecia ter se transformado, agindo como se eles não fossem da família Giordano?O som do motor de um carro ecoou lá embaixo, despertando uma leve esperança em seu coração.Momentos depois, a porta de vidro atrás dela se abriu.Era Renata, que se aproximou com uma preocupação fingida:- O avô é realmente cruel, como pode te deix
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