Ao se aproximar do carro, Jorge abriu a porta com presteza. No instante em que a porta se abriu, Liliane sentiu um arrepio sinistro que saiu de dentro do carro.Seu coração afundou e, ao mesmo tempo, a voz rouca de William ecoou em seus ouvidos. - Entre!Engolindo em seco, Liliane entrou com ansiedade no carro. Antes mesmo de se acomodar, William ergueu a mão, segurou seu queixo e forçou-a a olhar em seus olhos furiosos, capazes de consumi-la em chamas.O rosto de William estava carrancudo, e ele rosnou: - Liliane, você ignorou completamente o que eu disse?Liliane empalideceu e tentou se explicar. - William, não é o que parece...- O que parece? - William a interrompeu. - Liliane, eu só confio nos meus próprios olhos.A cada palavra, William apertava ainda mais sua mão em seu queixo. Liliane sentiu dor, as lágrimas se acumulando em seus olhos. Como ela explicava fazendo William acreditar nela?O seja, não importava como ela explicava, tudo seria em vão?Claramente, era tão óbvi
Ler mais